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- Proposta de adaptação de indicadores operacionais de gestão hoteleira aos parques temáticosPublication . Rolim, Maria Dos Anjos Ribeiro; Ferreira, Cátia Nunes MalheirosO turismo é um dos setores de atividade com maior relevância em Portugal, o qual engloba diversos grupos de atividades turísticas que vão desde o alojamento, à alimentação e bebidas, passando pelos transportes e organização de viagens, às atrações, as quais incluem os parques temáticos, de entre outras. Inseridos num setor cujo ambiente é cada vez mais competitivo, os parques temáticos necessitam de dispor de informação especializada e credível, adequada à gestão. Neste sentido, e considerando as semelhanças entre a hotelaria e os parques temáticos, bem como a escassez de bibliografia relativa a indicadores operacionais aplicados a estes últimos, é elaborada a presente dissertação. Esta tem como principal objetivo apresentar uma proposta de adaptação de indicadores operacionais de gestão hoteleira aos parques temáticos: O caso do Dino Parque Lourinhã, a qual permite a simplificação da avaliação de desempenho e respetiva monitorização da atividade. A atual dissertação consiste numa investigação aplicada qualitativa exploratória - estudo de caso, o qual foi concretizado através da realização de uma ampla pesquisa bibliográfica e da compilação de informação relativa ao Dino Parque Lourinhã, obtida por meio de reunião de apresentação, visita ao parque e troca de emails. Considera-se alcançado o objetivo pretendido, verificou-se a adaptabilidade aos parques temáticos, nomeadamente, ao Dino Parque Lourinhã, de cerca de 67% dos indicadores operacionais de gestão hoteleira analisados, como, por exemplo, o RevPAR, o seat turnover ratio e o RevPASH. Foi, de igual modo, concretizado o cálculo dos mesmos utilizando dados efetivos do Dino Parque. Sugere-se que sejam estimuladas futuras investigações que permitam consolidar e desenvolver o estudo aqui iniciado, utilizando-o como uma mais valia para o processo de tomada de decisão no setor dos parques temáticos.
- Conceção e Validação de Instrumento de Avaliação da Satisfação com a prestação de serviço educativo, pelos Pais e/ou Encarregados de Educação, no âmbito de um Agrupamento de EscolasPublication . Pina, Jorge Manuel da Fonseca Ramalho; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraAs acelerações científicas e tecnológicas nas sociedades contemporâneas e as novas práticas manegerialistas agregadas a uma nova gestão pública, conjuntamente com os novos normativos legais, vieram impor, aos sistemas educativos em geral e as organizações escolares em particular, a necessidade de adoção de estratégias que visem a eficiência e eficácia e sempre numa lógica de melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados. Nesta perspetiva, os sistemas e modelos de gestão da qualidade, agregados aos processos de avaliação, assumem-se como instrumentos determinantes para a melhoria da qualidade do serviço prestado e potenciadores de desenvolvimento da organização escolar e da comunidade onde se insere. Nesse sentido, e como refere Silvestre et. all (2011), “numa escola que se pretende simultaneamente inclusiva e de excelência, … o conhecimento das formas de envolvimento na AA organizacional quer dos alunos, quer das famílias, … afigura-se-nos como uma necessidade inquestionável, …, capazes de responder à medida das necessidades específicas de cada contexto escolar e, também, de todos e de cada um dos atores organizacionais”. Também a Recomendação nº 2/2015, de 25 de março do Conselho Nacional da Educação, destacando o envolvimento, compromisso e responsabilização das famílias como parâmetros fundamentais para o combate ao insucesso e à retenção escolar, recomenda que a escola valorize “o papel dos representantes parentais nos órgãos de gestão/estruturas das escolas” e adote “práticas de envolvimento e corresponsabilização parental no processo educativo.” (CNE, 2015) Assim, e na ausência, pelos menos em nosso entender, de instrumentos facilitadores dessas práticas de envolvimento parental, com evidência de validação (pelo menos no domínio da sua fiabilidade) nem, em nossa opinião, com suficiente consistência teórica e que permitissem percecionar a satisfação dos Pais e/ou Encarregados de Educação com o serviço educativo prestado, propusemo-nos conceber e validar, a nível da sua consistência e fiabilidade, um Instrumento de Avaliação da Satisfação com a prestação de serviço educativo, pelos Pais e/ou Encarregados de Educação, no âmbito de 1 Agrupamento de Escola. Para o efeito e como forma de recolha de dados, recorremos a entrevistas semiestruturada para a identificação dos itens a constarem no questionário, para posterior aplicação num teste piloto, onde pudéssemos aferir da sua consistência e fiabilidade, através da leitura do alfa de Cronbach. Da análise dos resultados obtidos, e após uma síntese do enquadramento teórico, adequada ao âmbito deste estudo e no âmbito das teorias gerais da Qualidade, designadamente, dos sistemas e modelos com aplicação especifica no campo da educação, poderemos inferir que alcançamos o objetivo geral a que nos propusemos.
- Avaliação Externa das EscolasPublication . Silva, João José Bernardes e; Barreto, Maria Antónia Belchior Ferreira“Os processos de avaliação externa e de autoavaliação são apontados como instrumentos decisivos para a melhoria da qualidade do serviço educativo” (Correia et al., 2015, p. 100). Estes seguem duas linhas de abordagem, nomeadamente avaliar para a melhoria (school improvement) e avaliar para a prestação de contas (school accountability). A reforçar esta linha de pensamento temos as palavras de Pacheco (2014) quando afirma que a “avaliação externa tem como um dos seus principais objetivos promover uma educação de qualidade” (p. 20). Mas será que estes desígnios da Avaliação Externa das Escolas estão a ser alcançados? O presente estudo analisou as principais tendências de evolução de desempenho das escolas, entre os dois primeiros ciclos de AEE, com base nas asserções de Pontos Fortes e Áreas de Melhoria. A proximidade geográfica determinou a escolha do universo deste estudo, em que centrámos a análise nas escolas da área de influência do CFAE Centro-Oeste. A análise documental dos relatórios de escola da AEE, da responsabilidade da IGE/IGEC, constituiu-se como a principal fonte informativa, num estudo de caracter qualitativo e quantitativo. Pretende-se que a AEE seja um processo indutor de uma cultura de escola em que a melhoria é o seu desígnio maior. Mas, efetivamente, qual foi a evolução qualitativa das escolas do 1.º para o 2.º Ciclo de AEE? À medida que os ciclos avaliativos se vão sucedendo é expectável que o número de Pontos Fortes das escolas aumente e o número de Áreas de Melhoria diminua e que a diferença entre estes dois indicadores aumente no sentido positivo. É nesta diferença entre o número de Pontos Fortes e de Áreas de Melhoria que podemos perceber qual o sentido da evolução do desempenho das escolas nos processos de AEE. Os resultados deste estudo revelam que em metade das escolas analisadas se manteve a diferença entre o número de pontos fortes e o número de áreas de melhoria. Nas restantes escolas verifica-se uma regressão nesta diferença. Esta conclusão confronta-nos com uma realidade que é díspar dos objetivos do processo de AEE, principalmente no que toca ao “school improvement”.