ESECS - Mestrado em Mediação Intercultural e Intervenção Social
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- As famílias de afeto nas casas de acolhimento de crianças /jovens em perigoPublication . Santos, Sónia Alexandra Gomes Silva; Margarido, Cristovão Adelino Fonseca Franco RibeiroO acolhimento residencial para crianças/jovens em situação de perigo, é uma resposta social prevista na lei para acolher crianças e jovens provenientes de famílias disfuncionais. Estas casas de acolhimento devem, por isso, proporcionar condições de bem-estar que permitam o desenvolvimento integral dos acolhidos. De modo a aproximar estas casas de acolhimento à comunidade, têm surgido em Portugal alguns projetos com famílias de afeto, que assentam no ato voluntário de famílias em acolherem crianças/jovens residencializadas durante os fins de semana e férias letivas. Vários autores defendem que estas famílias representam um recurso de elevada importância, uma vez que permite às crianças/jovens beneficiar de um ambiente familiar estruturado e estável fora do contexto residencial. Assim, por se tratar de uma resposta alternativa e cada vez mais aplicada pelas casas de acolhimento em Portugal, este estudo pretende compreender os modos de intervenção nestas casas com as famílias de afeto. Este é um estudo qualitativo, realizado em 4 casas de acolhimento: 1 Centro de Acolhimento Temporário e 3 Lares de Infância e Juventude. Em cada casa foi selecionado um técnico para a realização de entrevistas e aplicado um questionário sociodemográfico com o objetivo de contextualizar a realidade das casas. Os resultados sugerem que o recrutamento e seleção estão cada vez mais aprimorados pelas casas de acolhimento, apresentando mecanismos de divulgação eficazes e discretos, procedimentos de seleção capazes de traçar um perfil familiar e assegurarem a idoneidade dos candidatos, e formas de preparação/sensibilização cuidadas e esclarecidas. O cruzamento e atribuição são quase sempre realizados no sentido de mediar as características e os interesses de ambas as partes. Apesar de só uma casa ter regulamento interno específico para esta resposta, todas demonstram preocupação em regulamentar estes modos de atuação. A metodologia de acompanhamento e avaliação é bastante diversificada e informal. iv Todas as casas reconhecem a importância destas famílias na definição dos projetos de vida das crianças/jovens acompanhadas. Em toda a intervenção são utilizados vários instrumentos e materiais de apoio pelas equipas técnicas, permitindo melhorar a qualidade deste recurso. As conclusões revelam que os modos de intervenção relativamente às famílias de afeto dividem-se em dois grandes eixos: um atribui grande relevância à ligação afetiva e à criação de vínculos entre as crianças/jovens e as famílias de afeto, preparando-as para uma relação de continuidade. O outro eixo intervém no sentido inverso, evitando que as partes envolvidas desenvolvam uma relação próxima, não pretendendo a criação de laços afetivos, pois o projeto de vida destas crianças/jovens não passa por ficarem integradas nestas famílias.
- O PAPEL DA MEDIAÇÃO COMO RESPOSTA TRANSFORMADORA INTERVIR: DO PENSAR AO AGIRPublication . Fonseca, Ana Rita Costa da; Santos, Rui Miguel DuarteO presente relatório representa o culminar do Estágio Curricular no âmbito do mestrado em Mediação Intercultural e Intervenção Social na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria. Este estágio foi realizado na Câmara Municipal de Leiria, no âmbito da Divisão do Desenvolvimento Social e da Saúde e teve subjacente a definição de dez objetivos gerais que guiaram o percurso da mestranda, sendo estes: Integrar a instituição de acolhimento de estágio; Colaborar em projeto com vista à integração da comunidade cigana- Mediar para Incluir; Realizar acompanhamentos e monitorização; Colaborar no processo de integração de agregados deslocados da Ucrânia para a Casa de São Romão; Organizar espaços da DIDSS; Participar em cerimónias oficiais e protocolares; Colaborar em atividades de promoção do envelhecimento ativo; Colaborar em atividades na área da integração da pessoa com deficiência; Criar bases de dados de habitações para arrendamento e, por ultimo, coordenar um projeto de investigação científica no domínio da Mediação Social Comunitária na Educação para a Saúde- Estudo LiSa. Nesse sentido, a fim de fundamentar os dez objetivos mencionados, foi conduzida uma análise teórica abrangendo as principais noções e conceitos que permeiam todo o período de estágio, as quais são abordadas de forma detalhada no primeiro capítulo do documento em questão. Em seguida, no segundo capítulo, é apresentada uma descrição da instituição onde decorreu o estágio, contendo informações relevantes sobre o seu contexto e funcionamento. No terceiro capítulo é representado o Projeto de Estágio, bem como as atividades desenvolvidas ao longo do estágio na CML. O quarto capítulo diz respeito à Avaliação, respetivamente, à autoavaliação e heteroavaliação. Por fim, no quinto capítulo estão realizadas as Considerações Finais no que diz respeito ao Estágio bem como à intervenção no terreno e à componente teórica académica, que refletem as práticas do profissional da mediação intercultural e intervenção social.