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- Anastomotic Leak in Colorectal Cancer Surgery: From Diagnosis to Management or Failure - A Retrospective Cohort StudyPublication . Rama, Nuno; Parente, Diana; Silva, Cândida G.; Neves, Miguel; Figueiredo, Nuno; Alves, Paulo; Amado, Sandra; Lourenço, Óscar; Guarino, Maria Pedro; Rocha, Anabela; Castro-Poças, Fernando; Pimentel, JoãoAnastomotic leakage (AL) after colorectal resections is a common surgical experience and the most frequent major adverse outcome. Early recognition of AL is critical to reduce mortality. We aim to evaluate the incidence, diagnostic criteria, morbidity, and mortality related with AL.
- Construct validity and reliability of the Informal Caregiver Burden Assessment Questionnaire (QASCI) in caregivers of patients with COPDPublication . Hipólito, Nádia; Martins, Sara; Ruivo, Adriana; Flora, Sofia; Silva, Cândida G.; Marques, Alda; Brooks, Dina; Cruz, JoanaIntroduction: COPD often leads to loss of independence in daily activities which may increase the dependency on the informal caregiver, resulting in caregiving burden. Several instruments have been used to assess caregiving burden in COPD; however, their measurement properties have been poorly investigated in this population. This study assessed the construct validity and reliability of the Informal Caregiver Burden Assessment Questionnaire (QASCI) in informal caregivers of patients with COPD. Methods: Participants completed the QASCI (higher scores indicate higher burden) and the following questionnaires to assess construct validity: Zarit Burden Interview (ZBI), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and World Health Organization Quality of Life Instrument – Short Form (WHOQOL-Bref). QASCI was completed again one week later to assess test-retest reliability. Statistical analyses included: Pearson’s (r) or Spearman’s (ρ) correlations (construct validity); Cronbach’s α (internal consistency); Intraclass Correlation Coefficient (ICC2,1, test-retest reliability) and Standard Error of Measurement (SEM), Minimal Detectable Change (MDC95) and Bland and Altman 95% Limits of Agreement (LoA). Results: Fifty caregivers (62.7 ± 9.8 years, 88% female; patients’ FEV1 = 45.2 ± 21.3%predicted) participated. QASCI mean score was 28.5 ± 19.8 (moderate burden). QASCI was positively correlated with ZBI (r = 0.908; p < 0.01), HADS anxiety (r = 0.613; p < 0.01) and depression (ρ = 0.634; <0.01) and negatively correlated with WHOQOL-Bref ( 0.476 to 0.739) (all p < 0.01). Cronbach’s α was 0.793 for the QASCI total score (subscales: 0.747–0.932). The ICC2,1 was 0.924, SEM 2.8 and MDC95 7.8, and the LoA were 18.3 to 11.1. Conclusions: The QASCI seems to be a promising measure to assess burden levels associated with informal caregiving in COPD.
- Efeito de um programa de tiro com zarabatana na função respiratória de adultos com Dificuldades Intelectuais e DesenvolvimentaisPublication . Birsanu, Irina; Correia, Joana; Reis, Mónica; Flora, Sofia; Marcelino, Rita; Diz, Susana; Mourinha, Bruno; Silva, Cândida G.; Barroso, Marisa; Cruz, JoanaIntrodução e Objetivos: A principal causa de morte e de internamento em pessoas com Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais (DID) é a patologia respiratória. O treino de tiro com zarabatana tem o potencial de melhorar a função respiratória de populações com/sem patologia através de uma atividade lúdica com significado, que envolve todo o ciclo respiratório. No entanto, o seu impacto na população com DID não é claro. Este estudo explorou os efeitos de um programa de tiro com zarabatana na função respiratória de adultos com DID. Material e Métodos: Foram recrutados 16 adultos com DID na Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social (OASIS) e distribuídos, de acordo com a disponibilidade para participar nas sessões, em 2 grupos: intervenção (tiro com zarabatana, GI, n=8) e controlo (usual care, GC, n=8). O programa de tiro com zarabatana foi realizado na OASIS 1 vez/semana durante 3 meses (início: 30-40 tiros a 4m do alvo; progressão: aumento da distância/n.º tiros). Foram avaliadas: 1) a função pulmonar, através do Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (FEV1%previsto), Capacidade Vital Forçada (FVC%previsto) e Pico de Fluxo Expiratório (PEF); 2) a força dos músculos respiratórios através das Pressões Inspiratória (PIM) e Expiratória (PEM) Máximas. Foram analisadas as diferenças: 1) entre GI e GC na baseline (M0) e aos 3 meses (M1) (teste t-student ou teste Mann-Whitney; α=0,05) e 2) entre os momentos de avaliação (M0-M1) em cada grupo (teste Wilcoxon; α=0,05). Resultados: 12 participantes concluíram o estudo, 7 no GI (33,0±14,4 anos; 5 mulheres) e 5 no GC (51,8±9,3 anos; 3 mulheres). Os grupos apresentaram uma diferença estatisticamente significativa em relação à idade (t-student, p=0.029), mas não em relação ao sexo. Os grupos não apresentaram diferenças significativas em M0 (p>0.05). Não foram observadas diferenças significativas na função pulmonar e na força dos músculos respiratórios (p>0,05) em M1 entre o GI e o GC (FEV1-GI=62,3±14,6%previsto FEV1-GC=79,0±17,7%previsto; FVCGI=64,1±17,2%previsto FVCGC=70,8±19,4%previsto; PEFGI=146,3±36,0L/min PEFGC= 279,0±166,9L/min; PIMGI=28,0±22,3cmH2O PIMGC=33,6±13,1cmH2O; PEMGI= 38,4±25,9cmH2O PEMGC= 40,4±16,6cmH2O). Nenhum dos grupos apresentou diferenças entre M0 e M1 (p<0,05). Conclusões: O treino de tiro com zarabatana não parece produzir efeitos significativos na função respiratória em adultos com DID a curto prazo. No entanto, são necessários mais estudos com desenhos robustos para confirmar os resultados.
- Effectiveness of exercise training on cancer-related fatigue in colorectal cancer survivors: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trialsPublication . Machado, Pedro; Morgado, Miguel; Raposo, João; Mendes, Marco; Silva, Cândida G.; Morais, NunoPurpose: To investigate the effects of exercise training on cancer-related fatigue (CRF) in colorectal cancer survivors. Methods: Randomized controlled trials published between 1 January 2010 and 19 October 2020, selected through online search conducted in PubMed, Scopus, Web of Science, SPORTDiscus and PEDro databases, were included. Eligible trials compared the effect of exercise training interventions, versus non-exercise controls on CRF, in colorectal cancer survivors, during or after treatment. The methodological quality of individual studies was analysed using the Physiotherapy Evidence Database (PEDro) scale. Standardized mean differences (SMD) that were pooled using random-effects models were included as the effect size. In addition, 95% prediction intervals (PI) were calculated. Results: Six trials involving 330 colorectal cancer patients met the inclusion criteria and presented reasonable to good methodological quality. An overall small-to-moderate effect of exercise training on CRF was found (SMD = - 0.29: 95% CI: [- 0.53; - 0.06]; p = 0.01; PI: [- 0.63; 0.04]; low-quality evidence). Subgroup analysis revealed moderate effects of exercise interventions performed during chemotherapy (SMD = - 0.63; 95% CI: [- 1.06; - 0.21]; p = 0.003) and small, non-significant effects, when exercise training was performed after cancer treatment (SMD = - 0.14; 95% CI: [- 0.43; 0.14]; p = 0.32). Steady improvements were achieved when a combination of aerobic plus resistance exercise was used, in interventions lasting 12 to 24 weeks. Conclusion: Exercise training could be regarded as a supportive therapy for the clinical management of CRF in colorectal cancer patients undergoing chemotherapy, but further studies are necessary to clarify the effects of exercise interventions on CRF after cancer treatment.
- Exploring the relationship between socioemotional skills and decision-making styles in health studentsPublication . Silva, Cândida G.; Gordo, Sara; Rodrigues, Ana Cristina; Henriques, Carolina; Rosa, MarleneHigher education in health study programs is particularly focused on the development of technical skills, despite there being a consensus on the importance of training students regarding socioemotional and life skills. The aim of this study was to characterize and explore correlations between socioemotional skills and decision-making styles in undergraduate health students. Undergraduate students (18–25 years old) were recruited at a School of Health Sciences in Portugal. Participants were characterized in terms of sociodemographic data, socioemotional skills (Study on Social and Emotional Skills questionnaire) and decisionmaking styles (Melbourne Decision Making questionnaire). Descriptive statistics and correlations between questionnaires´ subscales were calculated. Students presented higher scores in tolerance (34.8±3.4), cooperation (34.7±2.4), empathy (31.1±3.2), vigilance (16.0±1.9), and procrastination (9.9±2.1). Assertiveness presented negative correlations with buck-passing (rho=-0.43, p<0.01) and procrastination (rho=-0.38, p<0.01) and positive correlation with vigilance (rho=0.22, p=0.03). Students demonstrated higher values in empathy, cooperation, and tolerance skills, meaning they tend to be kind and care for others’ well-being. Vigilance style is related to assertiveness characterizing hard working leaders able to pay attention to others’ needs. Training that involves socioemotional skills might be crucial for the style of decision-making in future health professionals.
- Infeção de próteses vasculares - ainda uma entidade a temer?Publication . Lima, Pedro; Silva, Cândida G.; Antunes, Luís; Moreira, Mário; Correia, Mafalda; Silva, Joana; Gonçalves, Anabela; Gonçalves, ÓscarA evolução na técnica de assepsia e antibioterapia profilática tem mantido a incidência de infeção de próteses vasculares (IPV) baixa. No entanto, uma proporção de doentes ainda se encontra suscetível a uma patologia que coloca em risco a função do enxerto e do órgão-alvo perfundido, enquanto ameaça com complicações sépticas a vida de cada um dos afetados.A abordagem das IPV depende da manifestação da infeção e do microrganismo em questão, da topografia da prótese infetada e do estado geral do doente.Desde explantação total da prótese até antibioterapia prolongada são várias as estratégias terapêuticas, cabendo ao cirurgião avaliar qual contribuirá para uma evolução natural mais favorável para o doente.Com este trabalho, os autores propõem-se a caracterizar clinicamente a população de doentes com IPV, no seu centro hospitalar.
- Motivation and physical activity in COPD: An exploratory studyPublication . Pimenta, Sara; Flora, Sofia; Silva, Cândida G.; Oliveira, Ana; Morais, Nuno; Ribeiro, José; Silva, Fernando; Caceiro, Rúben; Carreira, Bruno P.; Januário, Filipa; Andrade, Lília; Rodrigues, Fátima; Brooks, Dina; Burtin, Chris; Marques, Alda; Cruz, JoanaA key factor for the adoption of an active lifestyle is self-determined motivation; however, it is often overlooked in COPD. Understanding the motives underlying patients’ decision to be (or not) physically active will provide insight into future interventions. This study assessed the motives for patients with COPD to engage in physical activity (PA) and their association with PA behaviour. A cross-sectional study was conducted in stable patients with COPD. Motivation was assessed with the Exercise Motivation Inventory-2 (EMI-2; score 0[Not at all true for me]–5[Very true for me]; 5 dimensions) and PA with accelerometry [ActiGraph-GT3X+, 7 days; moderate to vigorous PA (MVPA), steps/day]. Spearman’s correlations (ρ) were used to assess their relationship. 60 participants were enrolled (67.2±7.7 years; 76.7% men; FEV1 49.5±19.7pp). Patients’ motives to be physically active were mostly Health, Fitness and Psychological. Correlations with PA were weak and non-significant (p>0.05) (Table 1). Patients with COPD value Health, Fitness and Psychological motives to be physically active, although these are not related to their PA behaviour. Findings highlight the complex nature of PA and the need to further explore factors influencing PA and motivation in this population.
- Motivos para a Prática de Atividade Física e Atividade Física Atual em pessoas com DPOCPublication . Pimenta, Sara; Raposo, João; Alves-Guerreiro, José; Flora, Sofia; Caceiro, Rúben; Morais, Nuno; Oliveira, Ana; Silva, Cândida G.; Valente, Carla; Andrade, L; Raínho, André; Martins, Vitória; Marques, Alda; Cruz, JoanaIntrodução e objetivos: A inatividade física está associada a um maior risco de exacerbações, hospitalizações e mortalidade em pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). A motivação é um dos fatores-chave para a adoção de um estilo de vida mais ativo. Porém, os motivos para a prática de atividade física (AF) em pessoas com DPOC têm sido pouco estudados, embora sejam relevantes para o desenvolvimento de intervenções de promoção de AF efetivas e sustentáveis. Assim, exploraram-se os motivos para o exercício que as pessoas com DPOC valorizam e a sua relação com a AF atual. Material e Métodos: Realizou-se um estudo observacional transversal em pessoas com DPOC clinicamente estáveis recrutadas em 4 hospitais e 1 centro de saúde. Os motivos para o exercício foram avaliados através do Exercise Motivation Inventory – 2 (EMI-2; 5 dimensões e 14 fatores motivacionais; valores mais altos correspondem a motivos mais valorizados). O comportamento atual de AF foi avaliado através de acelerometria [ActiGraph GT3X+; duração (min/dia) em AF ligeira e moderada-a-vigorosa (AFMV), n.º passos/dia]. Foram usadas medidas de estatística descritiva e correlação de Spearman para avaliar a relação entre os dados do EMI-2 e de acelerometria. Resultados: Foram incluídos 79 participantes (67,4±8,2 anos; 82,3% homens; 43,3% GOLD 3). O fator motivacional mais pontuado foi “manter-se saudável” (mediana [Q1-Q3] 4,7 [3,3–5]) e o que obteve um menor valor foi o “reconhecimento social” (0,8 [0–2,8]). Relativamente às dimensões, os “Motivos de Saúde” 4,1 [3,1–4,7] foram os mais valorizados. Em média, os participantes realizaram 5365,1±3239,1 passos/dia, despenderam 133,6±72,5 min/dia em AF ligeira e 30,5±25,6 min/dia em AFMV. As correlações entre a AF e os fatores e dimensões motivacionais do EMI-2 não apresentaram significância estatística (ρ≤0,194, p>0,05). Conclusões: Embora as pessoas com DPOC valorizem motivos relacionados com a dimensão “saúde”, nenhum dos fatores motivacionais se correlacionou fortemente com a AF atual. Os resultados realçam a natureza multifatorial e complexa da AF e a necessidade de explorar a relação de outros fatores na motivação e AF desta população.
- Perfil de atividade física de pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) em PortugalPublication . Raposo, João; Pimenta, Sara; Alves-Guerreiro, José; Flora, Sofia; Caceiro, Rúben; Morais, Nuno; Oliveira, Ana; Silva, Cândida G.; Ribeiro, José; Silva, Fernando; Januário, Filipa; Carreira, Bruno P.; Rodrigues, Fátima; Marques, Alda; Cruz, JoanaIntrodução e objetivos: A participação em atividade física (AF) regular está associada a um menor risco de mortalidade e melhor qualidade de vida relacionada com a saúde. Apesar de se saber que as pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) apresentam níveis baixos de AF quando comparadas com indivíduos saudáveis da mesma idade e sexo, desconhece-se ainda a caracterização diária dos níveis de AF destas pessoas em Portugal. Este estudo teve como objetivos caracterizar o perfil de AF de pessoas com DPOC portuguesas e explorar a sua relação com características clínicas. Material e Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal em pessoas com DPOC clinicamente estáveis, nas regiões Centro e Lisboa e Vale do Tejo. Foram recolhidos dados sociodemográficos, antropométricos, função pulmonar [Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (FEV1)], sintomas e exacerbações (GOLD ABCD), dispneia (modified Medical Research Council), tolerância ao exercício (teste de marcha dos 6-min) e estado de saúde (COPD Assessment Test). A AF foi avaliada através de acelerometria (ActiGraph GT3X+) durante 7 dias e consistiu em: tempo despendido em AF Moderada a Vigorosa (AFMV) e em AF Total (min/dia), e número de passos/dia. Realizou-se estatística descritiva e correlações de Spearman (ρ) entre as variáveis de AF e as medidas clínicas. Resultados: Os participantes (n=102, 82 do sexo masculino, FEV1=48±19%previsto) apresentaram uma mediana [Q1–Q3] de 20 [9–41] min/dia em AFMV, 144 [100–208] min em AF Total e realizaram 4438 [2821–6944] passos/dia. Apenas 24% dos participantes atingiram ≥7000 passos/dia e 41% os ≥30 min/dia de AFMV recomendados na literatura. O tempo despendido em AFMV e o n.º de passos/dia apresentaram correlações moderadas com a dispneia (ρ=-0.401 e ρ=0.537, respetivamente; p<0.001) e com a tolerância ao exercício (ρ=0.560 e ρ=0.525, respetivamente; p<0.001). O tempo em AFMV apresentou ainda correlação com os graus ABCD (ρ=-0.430, p<0.001). Conclusões: A maioria das pessoas com DPOC é fisicamente inativa. Os sintomas, exacerbações e tolerância ao esforço estão associados à AF nesta população e devem ser considerados em intervenções de promoção de AF.
- Relação entre a atividade física e o distress associado à sobrecarga em cuidadores informais de indivíduos com DPOCPublication . Ruivo, Adriana; Hipólito, Nádia; Martins, Sara; Marques, Alda; Brooks, Dina; Silva, Cândida G.; Cruz, JoanaIntrodução: A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é uma condição que pode levar ao aumento da dependência do doente em relação ao cuidador informal e, consequentemente, promover um aumento do distress associado à sobrecarga deste.1 De acordo com a literatura, na população geral, maiores níveis de atividade física (AF) contribuem para menores níveis de distress2. O objetivo principal deste estudo foi verificar se esta relação se confirma em cuidadores informais de pessoas com DPOC. Metodologia: Foi desenvolvido um estudo observacional transversal, tendo-se realizado a caracterização sociodemográfica da amostra, a recolha de informação sobre o contexto de prestação de cuidados e a aplicação dos questionários: Questionário de Avaliação de Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI), para avaliar o nível de distress associado à sobrecarga, e Habitual Physical Activity Questionnaire (HPAQ), para avaliar o nível de AF. Para a análise de dados foram utilizadas medidas de estatística descritiva, os coeficientes de correlação Pearson e Spearman e regressões lineares (simples e múltiplas). Resultados: Foram incluídos 26 cuidadores (63,1 ± 9,7 anos; 84,6% feminino e 15,4% masculino). A média do QASCI foi de 31,3 ± 22 e a do HPAQ foi de 5,5 ± 1,8. A correlação entre estas variáveis foi moderada negativa (r=-0,535, p=0.01). A variável AF teve a capacidade de predizer o valor do QASCI em 28,7%. Ao adicionar a variável duração de cuidados em anos, foi possível aumentar para 54,6% a capacidade de a equação predizer o valor do QASCI. Conclusões: Os resultados sugerem que existe uma relação entre o aumento do nível da AF e a diminuição do nível de distress nesta população. Estes achados suportam a importância da promoção da prática de AF nos cuidadores informais de indivíduos com DPOC. Estudos longitudinais futuros deverão ser considerados.