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- Perfil de atividade física de pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) em PortugalPublication . Raposo, João; Pimenta, Sara; Alves-Guerreiro, José; Flora, Sofia; Caceiro, Rúben; Morais, Nuno; Oliveira, Ana; Silva, Cândida G.; Ribeiro, José; Silva, Fernando; Januário, Filipa; Carreira, Bruno P.; Rodrigues, Fátima; Marques, Alda; Cruz, JoanaIntrodução e objetivos: A participação em atividade física (AF) regular está associada a um menor risco de mortalidade e melhor qualidade de vida relacionada com a saúde. Apesar de se saber que as pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) apresentam níveis baixos de AF quando comparadas com indivíduos saudáveis da mesma idade e sexo, desconhece-se ainda a caracterização diária dos níveis de AF destas pessoas em Portugal. Este estudo teve como objetivos caracterizar o perfil de AF de pessoas com DPOC portuguesas e explorar a sua relação com características clínicas. Material e Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal em pessoas com DPOC clinicamente estáveis, nas regiões Centro e Lisboa e Vale do Tejo. Foram recolhidos dados sociodemográficos, antropométricos, função pulmonar [Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (FEV1)], sintomas e exacerbações (GOLD ABCD), dispneia (modified Medical Research Council), tolerância ao exercício (teste de marcha dos 6-min) e estado de saúde (COPD Assessment Test). A AF foi avaliada através de acelerometria (ActiGraph GT3X+) durante 7 dias e consistiu em: tempo despendido em AF Moderada a Vigorosa (AFMV) e em AF Total (min/dia), e número de passos/dia. Realizou-se estatística descritiva e correlações de Spearman (ρ) entre as variáveis de AF e as medidas clínicas. Resultados: Os participantes (n=102, 82 do sexo masculino, FEV1=48±19%previsto) apresentaram uma mediana [Q1–Q3] de 20 [9–41] min/dia em AFMV, 144 [100–208] min em AF Total e realizaram 4438 [2821–6944] passos/dia. Apenas 24% dos participantes atingiram ≥7000 passos/dia e 41% os ≥30 min/dia de AFMV recomendados na literatura. O tempo despendido em AFMV e o n.º de passos/dia apresentaram correlações moderadas com a dispneia (ρ=-0.401 e ρ=0.537, respetivamente; p<0.001) e com a tolerância ao exercício (ρ=0.560 e ρ=0.525, respetivamente; p<0.001). O tempo em AFMV apresentou ainda correlação com os graus ABCD (ρ=-0.430, p<0.001). Conclusões: A maioria das pessoas com DPOC é fisicamente inativa. Os sintomas, exacerbações e tolerância ao esforço estão associados à AF nesta população e devem ser considerados em intervenções de promoção de AF.
- Crianças e Jovens em situação de acolhimento: uma história, uma vida, um rostoPublication . Maurício, Cezarina; Vicente, José Duque; Matias, Liliete
- Desenvolvimento de uma app para regulação das crianças com PEA entre os 3-6 anos de idade, em contexto de casaPublication . Reis, Helena; Eusébio, Inês; Sousa, Margarida; Ferreira, Mariana; Pereira, RaquelIntrodução: Crianças com PEA são caracterizadas por apresentarem respostas atípicas aos estímulos sensoriais, tendo impacto no envolvimento e na participação funcional. O presente estudo descreve o processo de desenvolvimento de uma app com o intuito de ajudar as famílias a regular as crianças com PEA, entre os 3-6 anos, através da aplicação de estratégias sensoriais, para melhorar a participação nas rotinas diárias em contexto de casa. Material e Métodos: Para o estudo foi selecionado um focus group composto por quatro terapeutas ocupacionais com vários anos de experiência em trabalhar com crianças com PEA e com formação especializada na área da Integração Sensorial, de forma a desenvolver e a analisar o conteúdo da app. Estabeleceu-se uma colaboração com o Departamento de Engenharia Informática, e através de reuniões quinzenais conjuntas, foi possível desenvolver toda a configuração e programação da app de forma articulada. Resultados: “Regul-A” foi o nome atribuído à app, uma vez que apresenta como principal finalidade ajudar na regulação de crianças com PEA. Os resultados abrangem as diversas estratégias sensoriais selecionadas pelo focus group, assim como, a estrutura da app, desenvolvida em colaboração com o Departamento de Engenharia Informática. Conclusões: Acredita-se que a app “Regul-A” venha a constituir-se uma potencial ferramenta para reunir, analisar e gerir dados da criança relativos ao seu desempenho ocupacional, facilitando a implementação de estratégias e a partilha de informação entre os pais e os terapeutas ocupacionais.
- Validade e fiabilidade teste-reteste de smartbands na monitorização da Atividade FísicaPublication . Silva, Inês; Machado, Pedro; Flora, Sofia; Cruz, JoanaIntrodução e objetivos: A crescente recomendação da prática regular de atividade física por parte dos profissionais de saúde tem levado à necessidade de monitorização da mesma fora do ambiente clínico. Os dispositivos wearables comerciais realizam medições relativas ao número de passos, permitindo ao profissional de saúde acompanhar a atividade do utente, para além de poderem funcionar como ferramentas motivacionais. No entanto, não existe informação disponível acerca da validação da maioria destes dispositivos. Este estudo pretendeu avaliar a precisão da contagem de passos de smartbands de diferente valor comercial, no lado dominante e não-dominante. Material e Métodos: 11 indivíduos saudáveis (34±11 anos, 6 mulheres, dextros) utilizaram quatro smartbands, duas Garmin Vivosmart 4 (~100€/cada) e duas Xiaomi Mi Band 4 (~20€/cada), uma de cada marca no punho esquerdo e direito, enquanto caminhavam durante 3 minutos num corredor de 10 metros a uma velocidade autodeterminada. O número de passos foi obtido através das smartbands e contagem manual. O teste foi realizado duas vezes. Foram utilizados: 1) o erro percentual absoluto médio (MAPE) e os gráficos Bland e Altman (BA) para avaliar o erro das smartbands (critério: contagem manual); 2) o coeficiente de correlação intraclasse (ICC) e os gráficos BA para avaliar a fiabilidade/acordo teste-reteste. Resultados: Foram contabilizados 380±22 passos (contagem manual). Apesar da média do MAPE dos smartbands ser inferior a 10%, o desvio padrão das smartbands Xiaomi variou entre ±7% e ±14% da Garmin entre ±3% e ±16%, com valores menores na Garmin utilizada do lado direito. O ICC variou entre 0,76 e 0,80 na smartband Xiaomi e entre 0,73 e 0,92 na smartband Garmin. Os gráficos BA apresentaram limites largos (variação ~±100 passos) em todas as smartbands (vs. contagem manual e teste-reteste), particularmente para a Xiaomi do lado esquerdo quando comparada com a contagem manual. Conclusões: Os resultados sugerem que as smartbands Garmin apresentam maior precisão e podem ser utilizadas para a monitorização do número de passos na população adulta em geral. São necessários mais estudos com amostras maiores.
- Desafíos en la enseñanza superior de TO en tiempos de pandemia. Ejemplo de práctica.Publication . Vidal-Barrantes, Francisco-JavierO trabalho forma parte da apresentação realizada no "Simposio de Terapia Ocupacional en tiempos de pandemia", celebrado en Argentina no mês de novembro de 2021, cujo objetivo era abordar as diferentes estratégias apresentadas pelos participantes, docentes universitários de diferentes Instituições de Ensino Superior na área da Terapia Ocupacional e de diferentes países, no sentido de promover o ensino de qualidade, apesar da Pandemia.
- Dependência ao exercício em praticantes de modalidades de fitness durante o confinamento COVID‐19Publication . Frontini, Roberta; Ramos, Catarina; Oliveira, Janete; Lopes, Pedro; Mourão, Joana; Salvador, Rogério
- Efeito de um programa de tiro com zarabatana na função respiratória de adultos com Dificuldades Intelectuais e DesenvolvimentaisPublication . Birsanu, Irina; Correia, Joana; Reis, Mónica; Flora, Sofia; Marcelino, Rita; Diz, Susana; Mourinha, Bruno; Silva, Cândida G.; Barroso, Marisa; Cruz, JoanaIntrodução e Objetivos: A principal causa de morte e de internamento em pessoas com Dificuldades Intelectuais e Desenvolvimentais (DID) é a patologia respiratória. O treino de tiro com zarabatana tem o potencial de melhorar a função respiratória de populações com/sem patologia através de uma atividade lúdica com significado, que envolve todo o ciclo respiratório. No entanto, o seu impacto na população com DID não é claro. Este estudo explorou os efeitos de um programa de tiro com zarabatana na função respiratória de adultos com DID. Material e Métodos: Foram recrutados 16 adultos com DID na Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social (OASIS) e distribuídos, de acordo com a disponibilidade para participar nas sessões, em 2 grupos: intervenção (tiro com zarabatana, GI, n=8) e controlo (usual care, GC, n=8). O programa de tiro com zarabatana foi realizado na OASIS 1 vez/semana durante 3 meses (início: 30-40 tiros a 4m do alvo; progressão: aumento da distância/n.º tiros). Foram avaliadas: 1) a função pulmonar, através do Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (FEV1%previsto), Capacidade Vital Forçada (FVC%previsto) e Pico de Fluxo Expiratório (PEF); 2) a força dos músculos respiratórios através das Pressões Inspiratória (PIM) e Expiratória (PEM) Máximas. Foram analisadas as diferenças: 1) entre GI e GC na baseline (M0) e aos 3 meses (M1) (teste t-student ou teste Mann-Whitney; α=0,05) e 2) entre os momentos de avaliação (M0-M1) em cada grupo (teste Wilcoxon; α=0,05). Resultados: 12 participantes concluíram o estudo, 7 no GI (33,0±14,4 anos; 5 mulheres) e 5 no GC (51,8±9,3 anos; 3 mulheres). Os grupos apresentaram uma diferença estatisticamente significativa em relação à idade (t-student, p=0.029), mas não em relação ao sexo. Os grupos não apresentaram diferenças significativas em M0 (p>0.05). Não foram observadas diferenças significativas na função pulmonar e na força dos músculos respiratórios (p>0,05) em M1 entre o GI e o GC (FEV1-GI=62,3±14,6%previsto FEV1-GC=79,0±17,7%previsto; FVCGI=64,1±17,2%previsto FVCGC=70,8±19,4%previsto; PEFGI=146,3±36,0L/min PEFGC= 279,0±166,9L/min; PIMGI=28,0±22,3cmH2O PIMGC=33,6±13,1cmH2O; PEMGI= 38,4±25,9cmH2O PEMGC= 40,4±16,6cmH2O). Nenhum dos grupos apresentou diferenças entre M0 e M1 (p<0,05). Conclusões: O treino de tiro com zarabatana não parece produzir efeitos significativos na função respiratória em adultos com DID a curto prazo. No entanto, são necessários mais estudos com desenhos robustos para confirmar os resultados.
- Princípios teóricos e metodológicos para o uso de corpus numa investigaçãoPublication . Mendes, Mafalda; Martins, Mário; Sitoe, Marta; Marrengula, EmíliaA oficina de trabalho Princípios teóricos e metodológicos para o uso de corpus numa investigação constitui a primeira oficina da série Oficinas de Trabalho sobre o Discurso Académico, uma iniciativa do Grupo de Trabalho Discurso e Práticas Discursivas Académicas (DPDA), do CELGA-ILTEC, da Universidade de Coimbra, e Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), do Instituto Politécnico de Leiria. Esta primeira oficina teve como objetivo principal instrumentalizar os participantes com princípios teóricos e metodológicos para o uso de corpora em projetos de investigação em linguística aplicada à educação. Intercalando-se momentos de exposição e discussão teórica com atividades práticas, os organizadores da oficina pretenderam proporcionar aos participantes um espaço de coconstrução gradual do conhecimento especializado sobre corpora, combinando teoria e prática.
- As TIC como instrumento de apoio nas estruturas residenciais para idosos, em contexto de pandemia: uma análise exploratória.Publication . Maurício, Cezarina; Matias, Liliete; Vicente, José
- Interesses e necessidades de formação em Fisioterapia Cardiorrespiratória em Portugal: Um estudo do GIFCR-APFISIOPublication . Cruz, Joana; Almeida, Miguel; Pinto, Joana; Morais, Nuno; Silva, Alexandre; Barbosa, Marisela; Azevedo, Natália; Gagulic, Sandra; Oliveira, Ana; Machado, Filipa; Jácome, Cristina; Marques, AldaIntrodução e objetivos: A educação profissional permite aos fisioterapeutas manter, desenvolver e melhorar os conhecimentos e competências necessários à prestação de serviços de elevada qualidade. A Fisioterapia Cardiorrespiratória (FCR) é uma das áreas em crescimento em Portugal e no mundo, sendo fundamental adequar a oferta formativa às necessidades da prática clínica. Este estudo pretendeu identificar as necessidades e interesses de formação dos fisioterapeutas e estudantes na área da FCR. Materiais e Métodos: O Grupo de Interesse em Fisioterapia Cardiorrespiratória da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas (GIFCR-APFISIO) desenvolveu e realizou um inquérito online (google forms) entre março–abril 2018 a fisioterapeutas e estudantes de Fisioterapia em Portugal, com interesse/prática em FCR, a fim de se: 1) conhecer a tipologia e área(s) de formação preferencial/necessária; 2) identificar questões práticas (regime, duração, local, custo). O inquérito foi divulgado através do Facebook do GIFCR-APFISIO e via e-mail aos associados da APFISIO, escolas e instituições de saúde. Foi realizada análise descritiva. Resultados: 193 pessoas (32±9 anos; 155 mulheres; 21 estudantes) responderam ao inquérito. As tipologias de formação preferenciais foram: cursos (n=155), workshops (n=100) e encontros com especialistas/masterclasses (n=74). As áreas preferenciais foram: raciocínio clínico em FCR (n=126), reabilitação respiratória ou cardíaca no doente crónico (n=102 e n=90) ou agudo (n=84 e n=70), fisiologia do exercício avançada (n=89) e avaliação do doente respiratório (n=83) ou cardíaco (n=75). O regime de formação presencial foi o mais votado, idealmente aos fins-de-semana (n=126) ou em regime ‘pós-laboral e fim-de-semana’ (n=105), com duração de 2–3 dias (n=146). Um custo entre 100–300€ foi considerado adequado (n=144). As regiões consideradas preferenciais para formação foram Lisboa (n=79), Porto (n=60) e Aveiro (n=40). Conclusões: Com base nestes resultados, o GIFCR-APFISIO organizou já 2 cursos e 1 jornadas de atualização em FCR. Estes dados irão permitir adequar a oferta formativa às necessidades de fisioterapeutas e estudantes de fisioterapia, em Portugal.