ESSLei - Mestrado em Enfermagem Comunitária - Área de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública
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Browsing ESSLei - Mestrado em Enfermagem Comunitária - Área de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública by advisor "Louro, Maria Clarisse Carvalho Martins"
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- Cuidar Melhor - Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável através da Capacitação dos Auxiliares de Ação DiretaPublication . Moniz, Ana Catarina Cordeiro; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsO envelhecimento demográfico, as alterações do padrão epidemiológico e na estrutura de comportamentos sociais e familiares da sociedade portuguesa, bem como as ameaças emergentes à saúde das comunidades, determinam novas necessidades em saúde, para as quais, urge organizar respostas adequadas, focalizadas na Promoção da Saúde (OE, 2017). As atividades promotoras de um Envelhecimento Ativo e Saudável surgem assim, como uma prioridade (Canhestro & Basto, 2016). Os Auxiliares de Ação Direta são os cuidadores principais e mais capacitados, tendo um papel fundamental na qualidade de vida dos utentes institucionalizados (Faleiro et al. 2015 & Falcão et al. 2020). O Enfermeiro de Saúde Comunitária e de Saúde Publica é o profissional de referência que se encontra em posição privilegiada para participar no desenvolvimento de programas e projetos de intervenção com vista à capacitação e empoderamento das comunidades na consecução de projetos de saúde coletiva e ao exercício da cidadania (OE, 2017). Definida a questão de partida: Quais as intervenções que promovem a capacitação dos Auxiliares de Ação Direta para a Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável nos Estabelecimentos Residenciais para Pessoas Idosos e da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados do Concelho de Porto de Mós? Foi desenvolvido o projeto “Cuidar Melhor”. Objetivo: Contribuir para a capacitação dos Auxiliares de Ação Direta para a promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável da população institucionalizada. Método: Projeto de intervenção comunitária norteado pela metodologia do planeamento em saúde com o recurso ao Modelo de Promoção de Saúde de Nola Pender. Resultados: Foi realizada uma investigação, através da aplicação de questionário, obtendo-se uma amostra populacional de 93 Auxiliares de Ação Direta de quatro instituições do concelho de Porto de Mós. Os resultados foram cruzados com as necessidades sentidas pelas respetivas diretoras técnicas que focaram as áreas com carências de formação: alimentação, comunicação e lidar com a pessoas com demência. Foi priorizado o foco: conhecimento em comunicação comprometido. Realizaram-se intervenções para a comunidade de Auxiliares de Ação Direta do concelho: produção e divulgação de folheto sobre a importância da comunicação, sessão de Educação para a Saúde e criação de grupo no WhatsApp para troca de informações, conhecimentos e experiências. Conclusão: Com a implementação do projeto de intervenção “Cuidar Melhor” contribui-se para o aumento da capacitação dos Auxiliares de Ação Direta para a melhoria da sua prestação de cuidados e na promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável dos utentes institucionalizados, em consonância com a Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável 2017- 2025 e cooperando para a operacionalização do atual Plano Nacional de Saúde 2021-2030.
- Desenvolvimento de competências especializadas em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública – Projeto “Diabetes na escola: capacitar para apoiarPublication . Silva, Paula Alexandra Pedroso Gonçalves; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsA Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é das doenças crónicas mais comuns na infância em idade escolar. A sua gestão assenta, 24 sobre 24 horas (h), em três eixos fundamentais: administração de insulina, alimentação e atividade física, o que conduz à necessidade de apoio e supervisão em meio escolar por parte dos agentes educativos (docentes e não docentes). Atendendo ao período alargado de tempo do dia que a criança ou jovem passa na escola e ao número de refeições que aí pode fazer, leva a que sobre estes agentes educativos recaia o importante papel de reconhecimento de situações adversas e consequente atuação em eventos relacionados com a condição de saúde destes alunos, inclusão e sua saúde e bem-estar. Assim, para uma tomada de decisão segura e adequada estes devem possuir conhecimentos e estar capacitados para agir. O presente relatório reporta-se ao estágio nos dois contextos, Unidade de Saúde Pública (USP) e Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC), que decorreu entre 7 de setembro de 2023 e 23 de fevereiro de 2024. Inclui ainda, atividades desenvolvidas no Estágio I em contexto USP e no qual teve início o diagnóstico de situação que levou à presente intervenção. Este documento ajuda a refletir e demonstrar a forma como foram sendo desenvolvidas ao longo do percurso de aprendizagem as competências comuns do Enfermeiro Especialista (EE) e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública (EEESCSP) e serve para apresentar o projeto de intervenção “Diabetes na escola: capacitar para apoiar”. Assente no Programa Nacional para a Diabetes (PND) e no Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE), tem como objetivo principal promover o aumento do conhecimento e a capacitação dos profissionais docentes e não docentes dum Agrupamento de Escolas (AE) relativamente à DM1 em meio escolar, através da implementação de estratégias no âmbito dos cuidados especializados em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública (ESCSP) desenvolvidas entre outubro de 2023 e fevereiro de 2024. Este relatório e a intervenção comunitária estão alicerçados, na metodologia do Processo de Planeamento em Saúde (PS), perfil de competências específicas do EEESCSP e no Modelo concetual de Sistemas de Betty Neuman. Na fase de diagnóstico de situação, foi aplicado como instrumento de colheita de dados um questionário, já utilizado em Portugal em populações de caraterísticas semelhantes, e a partir do qual avaliámos o conhecimento dos participantes relativamente à DM1 em cinco domínios e globalmente. São participantes, os agentes educativos (docentes e não docentes) do AE em estudo e da área de abrangência da USP e UCC. Após a análise descritiva dos dados verificámos que estes apresentavam o conhecimento sobre a DM1 comprometido que se refletia num défice de conhecimento na gestão da doença, nomeadamente do regime terapêutico. Ter agentes educativos devidamente capacitados diminuirá a possibilidade de ocorrência de complicações agudas da DM1, promoverá o controlo da doença e o bem-estar e contribuirá para um ambiente escolar mais seguro. Adequar estratégias de intervenção de modo a aumentar o conhecimento e a capacitação destes profissionais é fundamental, onde as competências específicas de EEESCSP privilegiam essa capacitação. As estratégias de intervenção foram principalmente a Educação para a Saúde (EpS) através de formação de curta duração e o estabelecimento de parcerias na comunidade. A avaliação da intervenção comunitária, de acordo com os indicadores definidos, permitiu observar que as metas estabelecidas foram alcançadas, refletindo-se no aumento do nível de conhecimento sobre a DM1 e da capacitação dos docentes e não docentes. Deste modo, concluiu-se que a intervenção desenvolvida ajudou ao aumento do conhecimento e da capacitação deste profissionais do AE em análise e simultaneamente a elaboração do projeto permitiu contribuir para o processo de capacitação de grupos e comunidades, área especifica de atuação do EEESCSP e da prestação de cuidados de promoção da saúde e prevenção da doença.
- Desenvolvimento de competências especializadas em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública - Uma revisão sistemática da literaturaPublication . Laranjo, Cíntia Bárbara; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsIntrodução: O desenvolvimento da capacidade de regulação emocional incorpora as competência socioemocionais e permite que a criança compreenda, gira e expresse questões sociais e emocionais durante o seu ciclo de vida de forma bem sucedida. O sucesso académico é encarado como a relação qualidade/quantidade de trabalho efetuado durante o processo de aprendizagem com o alcance dos objetivos propostos. Este é intimamente influenciado pola capacidade de autorregulação emocional permite-lhes reconhecer as suas próprias emoções e a maneira mais adequada de lidar com elas e gerir de forma mais responsável a tomada de decisões, sejam relacionadas com a sua saúde ou com a sua vida. Objetivo: A presente revisão sistemática da literatura apresenta como objetivo geral a análise da relação entre a regulação emocional e o sucesso escolar em crianças. Método: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura de associação, com recursos à mnemónica PEO. A pesquisa de informação foi conduzida em bases de dados científicas de acesso reservado e de acesso livre, utilizando os descritores “Emotional regulation”, “Academic success” e “Child*” com o operador booleano “AND”. Resultados: Verificou-se que efetivamente o desenvolvimento de autorregulação emocional em crianças apresenta direta e/ou indiretamente influencia sobre o sucesso académico. Os estudos apontam que crianças na primeira infância com capacidade de autorregulação emocional apresentam melhores resultados académicos 3 anos mais tarde. Referem ainda que a regulação emocional está associada ao sucesso escolar por intermédio da regulação da ansiedade, da autoeficácia e da atividade física produzindo em todos melhores resultados académicos. Realçam ainda que crianças que sofrem adversidades tendem a não ostentar capacidade de autorregulação emocional e por consequência piores resultados académicos. Por fim, crianças com capacidade de autorregulação emocional influenciam outras crianças a desenvolver a própria capacidade de autorregulação emocional e alcance do sucesso académico. São descritas diversas estratégias que promovem o desenvolvimento da capacidade de autorregulação emocional que acarretam benefícios no desenvolvimento escolar, nomeadamente na concentração, na atenção, na captação e interpretação assim como na obtenção de melhores resultados. Conclusão: O desenvolvimento da capacidade de autorregulação em crianças deve ser iniciado na primeira infância de forma que iniciem a educação formal munidas de estratégias benéficas para obterem sucesso académico, e deve ser mantida paralelamente à progressão do ensino.
- Educa-Me – Projeto de Intervenção ComunitáriaPublication . Sousa, Damiana Bajouco; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsA profissão de enfermagem tem sofrido mudanças ao longo dos anos, o que tem levado à necessidade de incremento de competências, através da especialidade e do mestrado, por parte do enfermeiro para aumentar, manter ou reabilitar a saúde dos indivíduos e da comunidade, especializando-se em diversas áreas da prestação de cuidados. Numa primeira parte deste relatório deu-se primazia à reflexão crítica das competências do Enfermeiro Especialista (EE), através das atividades desenvolvidas no estágio. Numa segunda parte, deu-se relevância ao projeto que foi desenvolvido no estágio tendo como problemática inicial a obesidade infantil, que cada vez mais tem aumentado a sua prevalência e incidência. Este aumento deve-se às mudanças dos hábitos de vida, nomeadamente dos estilos de vida. Assim, cabe ao Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária e Saúde Pública (EESCSP), através das suas competências, e tendo a comunidade como foco dos cuidados, intervir nesta problemática. Para que esta intervenção resulte numa mudança de comportamentos saudáveis é necessário criarem-se parcerias com a comunidade, especialmente com a escola. Desta forma, reuniram-se esforços para promover hábitos de vida saudáveis, capacitando as crianças e respetiva família a alterarem os seus comportamentos. Este estágio culminou com o desenvolvimento do projeto Educa-Me. Este projeto teve como metodologia o planeamento em saúde e as suas diversas etapas. Aplicou-se um questionário para identificar as necessidades das crianças em estudo, nas áreas da alimentação e da atividade física. Após esta identificação foram delineadas estratégias e implementadas atividades que aumentassem a literacia na área da Dieta Mediterrânica (DM).
- Necessidade e sobrecarga dos cuidadores informais no cuidado à pessoa dependentePublication . Kilanda, Ana Kula; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsCom o aumento da esperança média de vida, e com o surgimento e a prevalência de doenças crónicas e a carência de serviços e infraestruturas de apoio à saúde, têm conduzido cada vez mais a necessidade de recorrer aos cuidadores informais. A situação da sobrecarga e necessidades que os cuidadores informais enfrentam, merece atenção devido os impactos significativos, que podem prejudicar a saúde e o bem-estar. Para melhorar a qualidade de vida dos cuidadores informais e otimizar os cuidados prestados, devido a constante evoluição da comunidade. Diferentemente dos profissionais de saúde, os cuidadores informais atuam de maneira não remunerada, muita das vezes sem nenhum apoio e capacitação, assumindo responsabilidades nos cuidados das atividades de vida diária da pessoa dependente. Objetivo: O estudo teve como objetivo de analisar a sobrecarga que os cuidadores informais enfrentam no cuidado à pessoa dependente. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, uma revisão integrativa da literatura (RL), que consiste na construção de uma análise ampla da literatura. Foram selecionados quatro (4) estudos realizados no território português, pelas instituições tais como: ESSV- Escola Superior de Viseu; Universidade de Évora- escola superior de saúde; Universidade autónoma de Lisboa; Politécnico de Leiria - Escola superior de saúde, no cronograma de 2014- 2023. Os dados foram obtidos através do portal (RCAAP), B-on e Google académico, nos respetivos repositórios das universidades. Resultados: Relativamente a sobrecarga dos cuidadores informas, verificou-se que a maioria dos cuidadores informais apresentam sobrecarga, com predominância de 62,4% de sobrecarga intensa do artigo 1, estudo feito na região de Leiria e com 83% de sobrecarga moderada do artigo 4, estudo feito na região de Évora. Conclusão: Os resultados obtidos reforçam a importância de se realizarem intervenções direcionadas para promoção e recuperação da saúde, através da literacia em saúde e rede de apoio para comunidade dos cuidadores informais, de forma a diminuir os níveis de sobrecarga para melhorar a sua qualidade de vida. Quando o cuidador é sobrecarregado, automaticamente a execução de cuidados é comprometida, pode até desencadear erros ou acidentes fatais, devido a redução na atenção devida na realização das tarefas.
- Projeto de intervenção "Queda off - Capacitação do cuidador formal na prevenção de quedas."Publication . Almeida, Ana Catarina da Costa; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsO Inverno demográfico é hoje uma realidade portuguesa, conjugado com o aumento da esperança média de vida existe uma área de atuação bastante abrangente para o trabalho do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária: área de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública. O trabalho descrito neste relatório serve para a aprendizagem e enraizamento das competências comuns e específicas descritas no colégio da especialidade de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública colmatando com a pretensão da obtenção do grau de Mestre e Especialista. Para o alicerce das intervenções de Enfermagem seleciono o Modelo de Promoção da saúde de Nola Pender a nível da prevenção e promoção da saúde dos indivíduos. Os focos e diagnósticos dessas intervenções estão de acordo com a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem e em consonância com a parametrização nacional. Descrevo as competências comuns e específicas em interligação com os Padrões de Qualidade de Enfermagem. Apresento o Planeamento em Saúde do projeto de intervenção “Queda off – Capacitação do cuidador formal na prevenção de quedas”. Para que o trabalho tenha evidência para a prática de cuidados de Enfermagem realizada uma revisão sistemática da literatura. Uma das principais conclusões é que as intervenções a nível da prevenção e promoção da saúde podem ter ganhos em saúde para os indivíduos pertencentes à comunidade alvo, mas indiretamente existem ganhos, devido a ausência de gastos nos cuidados diferenciados promovendo assim uma gestão em saúde mais eficiente. Uma sugestão futura seria a capacitação de infraestruturas similares onde se verificam inconformidades major na aplicação de algumas escalas, com o intuito de apoio, na fase inicial da equipa de Enfermagem, mediante as orientações do PNS e dos programas em execução perspetivando sempre que esta se torne capaz de continuar a sua capacitação no futuro, tornando-a assim empoderada.
- Saber mais, Viver Melhor: Empoderamento dos indivíduos com 65 anos ou mais, sobre a Hipertensão ArterialPublication . Freitas, Sandrina Marina Rodrigues; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsA Hipertensão Arterial constitui-se um problema de saúde pública, sendo a patologia crónica mais frequente e responsável por uma elevada taxa de mortalidade e morbilidade em Portugal, tornando-se emergente a identificação e a criação de estratégias de intervenção nesta problemática. O enfermeiro, mais concretamente o enfermeiro especialista, tem na génese das suas competências especificas, o papel fulcral na capacitação e empoderamento dos indivíduos, de modo, a que estes adotem hábitos de vida saudáveis, com vista a obterem ganhos em saúde. O presente relatório pretende apresentar o projeto, Saber mais, Viver melhor, que teve como objetivo promover o aumento dos conhecimentos sobre a hipertensão arterial e adoção de comportamentos saudáveis, em indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos de idade, da turma do Desporto Sénior, de Almeirim, através de sessões de educação para a saúde. Este projeto de intervenção comunitário desenvolveu-se tendo por base a metodologia do Planeamento em Saúde, em que o Diagnóstico de Enfermagem foi elaborando, segundo o Modelo de Promoção da Saúde (MPS), de Nola Pender. Ao aumentar a literacia dos indivíduos sobre a Hipertensão Arterial, permite um maior controlo da doença e a redução das complicações associadas, pelo que a promoção da saúde e a prevenção da doença deve ser uma intervenção prioritária.