ESTG - Mestrado em Gestão
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Browsing ESTG - Mestrado em Gestão by advisor "Costa, Magali Pedro"
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- Como limitar/diminuir os incobráveis dos clientes?Publication . Matias, Tiago Filipe Jordão; Costa, Magali PedroA gestão do risco é vista atualmente como uma prioridade para as empresas, nomeadamente as organizações que vendem a crédito. A crescente restrição ao financiamento forçou as empresas a analisar, de forma mais rigorosa, a capacidade dos clientes cumprirem as suas obrigações. O presente trabalho está enquadrado no âmbito da realização do estágio curricular, na empresa inCentea – Tecnologias de Gestão. Este estudo tem como objetivo o desenvolvimento de um modelo de análise de risco de crédito de clientes, da empresa inCentea, que permita a classificação do crédito de cada cliente, partindo da utilização integrada da informação existente nos Softwares CRM Microsoft Dynamics e ERP Primavera. A amostra final é constituída por 508 empresas, clientes da inCentea, durante o ano 2015. Utilizou-se como critério de classificação dos clientes “cumpridores” e “não cumpridores”, o prazo de vencimento das faturas, e segundo a inCentea, o processo de cobrança da dívida vencida é acionado (o cliente é considerado não cumpridor) quando o vencimento da(s) fatura(s) excede 30 dias. Para o desenvolvimento do modelo de análise de risco de crédito foi necessário caracterizar os clientes “cumpridores” e “não cumpridores”, para tal foram utilizados rácios financeiros que permitem caracterizar os clientes segundo 5 características -5 C’s: Carácter, Capacidade, Capital, Colateral e Fatores do meio ambiente. O modelo de estimação utilizado foi o modelo logit. Com este estudo concluiu-se que as variáveis que explicam de forma significativa a probabilidade de um cliente ser não cumpridor são: o período de crédito do cliente, o rácio de solvabilidade e o rácio de endividamento. O modelo estimado apresenta uma razoável capacidade preditiva tendo sidos classificados corretamente 63,4% dos casos.
- Impacto da reputação sobre a liquidez das ações das empresasPublication . Domingos, Fabiana Alexandra Rodrigues; Febra, Ligia Catarina Marques; Costa, Magali PedroO objetivo deste trabalho é, procurando colmatar uma lacuna na literatura, analisar se a reputação das empresas influencia a liquidez. A amostra utilizada no trabalho é constituída por dois grupos: um grupo de empresas pertencentes ao ranking da revista Fortune – World Most Admired Companies of 2015 e simultaneamente cotadas nas bolsas de NYSE e NASDAQ e outro constituído por empresas que não pertencem ao ranking, mas que também estão cotadas nas bolsas NASDAQ e NYSE. A medida de liquidez utilizada neste estudo é o rácio de iliquidez de Amihud (2002). Os resultados deste estudo, em termos gerais, indiciam que a reputação tem um impacto positivo na liquidez das ações das empresas. Este resultado vem dar um contributo significativo à literatura dado que não encontrámos nenhum estudo que tenha estudado esta relação diretamente. Por outro lado, considerando que as empresas reputadas são as mais referidas, este resultado pode ser consistente com a evidência do enviesamento de disponibilidade referenciado pelas finanças comportamentais
- O impacto das oscilações da Bitcoin na rendibilidade das empresas e do mercadoPublication . Santos, Emanuel Pereira; Febra, Lígia Catarina Marques; Costa, Magali PedroA Bitcoin (BTC) é sinónimo de mudança, sinónimo de evolução digital nos sistemas bancários, sinónimo de uma nova realidade. O presente trabalho procura estudar a relação entre as oscilações da taxa de câmbio da Bitcoin face ao dólar americano (United States Dollar) (BTC/ USD) com a rendibilidade das empresas e do mercado, analisando o impacto causado pela sua variação. Adicionalmente, analisamos se o impacto é sentido de maneira diferente dependendo do tipo de mercado de proveniência das empresas (emergente ou desenvolvido). O efeito assimétrico na rendibilidade das empresas e do mercado é também alvo de estudo, ou seja, verificamos se existe uma reação distinta nas mesmas caso haja uma valorização ou desvalorização da moeda. Por fim, estudamos se o impacto causado pelas oscilações das moedas tradicionais na rendibilidade das empresas e do mercado é significativo e se a percentagem de vendas para o estrangeiro influencia de algum modo o impacto da taxa de câmbio na rendibilidade das empresas. Recorrendo a dados em painel e utilizando uma amostra total de 2372 empresas inseridas em 14 mercados de ações, no período de outubro de 2011 a janeiro de 2019, procuramos responder aos objetivos definidos. Ao nível das empresas, concluímos que as oscilações da taxa de câmbio BTC/USD não influenciam a rendibilidade das ações das empresas, tanto para a amostra de empresas pertencentes a mercados emergentes, como para a amostra de empresas pertencentes a mercados desenvolvidos. Os resultados obtidos revelaram também não existir nenhum comportamento assimétrico na rendibilidade das empresas. Ao nível de mercado, constatámos que as variações da taxa de câmbio BTC/USD causam um impacto positivo na rendibilidade do mercado local. Analisando o impacto por tipo de mercado concluímos que a relação existente entre a variação da taxa de câmbio e a rendibilidade do mercado local difere, enquanto que nos mercados emergentes a variação da taxa de câmbio não influencia a rendibilidade, nos mercados desenvolvidos a valorização da BTC origina um aumento na rendibilidade. Constatámos também, que a rendibilidade de mercado reage de forma assimétrica em ambos os mercados, desenvolvidos e emergentes. Comparando a BTC com as moedas tradicionais, verificámos que estas não revelam comportamentos semelhantes. Ao nível das empresas concluímos que para a amostra total sem o mercado americano, as oscilações da taxa de câmbio BTC/USD originam um efeito positivo na rendibilidade das empresas. As variações das taxas de câmbio de moedas tradicionais não apresentam significância estatística suficiente para afirmarmos que afetam a rendibilidade das empresas. Ao nível do mercado, concluímos que ambas as moedas afetam a rendibilidade, mas de modo oposto. As variações positivas no preço da BTC originam um aumento na rendibilidade do mercado enquanto que as variações positivas das taxas de câmbio de moedas tradicionais originam um decréscimo na rendibilidade do mercado. Por fim, concluímos que a rendibilidade das ações das empresas reage de maneira diferente ás oscilações da BTC face ao dólar americano consoante uma maior/menor percentagem de vendas para o estrangeiro. A rendibilidade das empresas com uma maior percentagem de vendas para o estrangeiro diminui com a valorização do BTC.
- Impacto do Nível de Reputação Corporativa no Risco da EmpresaPublication . Malhó, Ricardo Luís Sebastião; Febra, Lígia Catarina Marques; Costa, Magali PedroO impacto da reputação corporativa no risco das empresas foi alvo de alguns estudos num passado recente. Não obstante existem resultados contraditórios, procuramos, dessa forma, colmatar essa lacuna com o presente estudo. O principal objetivo é a analise do impacto da reputação corporativa no risco total e no risco sistemático. A presente dissertação propõe entender se o investimento em reputação corporativa efetuado pelas empresas é benéfico para os investidores no sentido que diminui o seu risco. Neste estudo, a amostra é dividida em dois grupos: um grupo composto por empresas pertencentes ao Reputation Quotient (RQ), entre 2009 e 2019, e simultaneamente cotadas no NYSE ou NASDAQ, e outro grupo é composto por empresas não pertencentes ao Reputation Quotient entre 2009 e 2019, que também estão cotadas ou no NYSE ou no NASDAQ. Obtivemos um total de 84 745 observações para o período entre 6 de janeiro de 2009 e 31 de dezembro de 2019. Os resultados obtidos não são estatisticamente significativos. Contudo demonstram uma tendência para que empresas com elevada reputação corporativa exibam maior risco total, mas menor risco sistemático quando comparadas com aquelas com menor reputação corporativa.
- Reputation and stock abnormal returnsPublication . Pereira, Fábio Miguel Sousa; Febra, Ligia Catarina Marques; Costa, Magali PedroA relação entre reputação organizacional e desempenho nanceiro das empresas tem sido alvo de estudo ao longo dos últimos anos. Empresas com elevados padrões de reputação apresentam maior probabilidade de manter um elevado e sustentado desempenho ao longo do tempo. Seguindo esta linha de pensamento, acionistas que investem em empresas com elevada reputação exigem menos rendibilidades, uma vez que, à partida, o risco a que estão sujeitos é menor. Com o intuito de estudar se empresas com elevada reputação, medida pela presença no ranking de 2015 World's Most Admired Companies da revista Fortune, rejeitam a hipótese das rendibilidades anormais serem iguais a zero, garantindo, por sua vez, um risco inferior, foram utilizados dados em painel que incluem 24,486 observações, entre 26 de dezembro 2014 e 1 de janeiro 2016, de uma amostra total de 462 empresas norte americanas cotadas nos índices bolsistas NYSE e NASDAQ.