ESSLei - Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing ESSLei - Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica by advisor "Valentim, Olga Maria Martins de Sousa"
Now showing 1 - 6 of 6
Results Per Page
Sort Options
- AUTOCONTROLO DA ANSIEDADE NO ADOLESCENTE COM DOR CRÓNICA RELATÓRIO DE ESTÁGIOPublication . Santo, Patrícia Isabel Ribeiro do Espírito; Querido, Ana Isabel Fernandes; Valentim, Olga Maria Martins de SousaEste relatório surge no âmbito do 2º Mestrado de Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica e pretende evidenciar o desenvolvimento e a consolidação de competências comuns e especializadas do enfermeiro especialista nesta área disciplinar de Enfermagem. Nele reflete-se a componente clínica, académica e profissional que suportada por evidência científica, sustentou o desenvolvimento de competências de prática especializada em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica no cuidar da pessoa ao longo do ciclo vital e da comunidade em que se insere numa perspetiva holística. Na primeira parte do relatório apresenta-se uma descrição breve dos contextos de prática clínica: uma Unidade de Cuidados na Comunidade, um Serviço de Internamento de Psiquiatria e em contexto diferenciado, um Serviço de Internamento de Pedopsiquiatria. Na segunda parte, apresenta-se a reflexão crítica das aprendizagens em contexto de prática clínica e a sua contribuição para o desenvolvimento de competências comuns, especializadas e de mestre em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica. A temática do Autocontrolo da ansiedade do adolescente com dor crónica emergiu da sua prática clínica profissional em contexto de ambulatório, assente na evidência que reconhece a elevada prevalência da ansiedade na população pediátrica com dor crónica, em especial nos adolescentes. Foi desenvolvido um Projeto de Melhoria Contínua da Qualidade dos Cuidados de Enfermagem intitulado MindPower2Pain (MP2P) - Autocontrolo da ansiedade, no Adolescente com Dor Crónica, dirigido à capacitação dos adolescentes para o autocontrolo da ansiedade associada à dor crónica, visando melhorar o atendimento em enfermagem em consulta de dor crónica, constitui a terceira parte deste relatório. Com base no Ciclo de Deming ou PDCA (P-Plan, D-Do, C-Chek e A-Act) e nos Enunciados Descritivos dos Padrões de Qualidade dos Cuidados Especializados em Enfermagem de Saúde Mental, foi desenvolvido um programa de intervenção psicoterapêutica de oito sessões, num grupo de adolescentes com dor crónica. Da sua aplicação resultou a melhoria da aprendizagem de técnicas de autocontrolo da ansiedade; melhoria de competências de Mindfulness; melhoria da aceitação do estado de saúde e satisfação, evidenciando os resultados positivos na redução e controlo da ansiedade. Todo este percurso de aprendizagem, prática e reflexão, permitiu adquirir o conjunto das competências específicas de enfermeira especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica e de Mestre.
- Contributos para uma Intervenção Especializada em Contexto Prisional: Stresse e AnsiedadePublication . Alfaiate, Mariana Tomé Pereira; Valentim, Olga Maria Martins de Sousa
- INTERVENÇÕES PROMOTORAS DA AUTOESTIMA COM A PESSOA APÓS AVC: UMA SCOPING REVIEWPublication . Monteiro, Vânia Sofia D´Abreu; Valentim, Olga Maria Martins de SousaIntrodução: O AVC é uma patologia com um elevado impacto na funcionalidade da pessoa. Após um AVC podem-se verificar alterações cognitivas, neuromotoras, comportamentais e emocionais, as quais comprometem a saúde mental, nomeadamente a autoestima do indivíduo. Constata-se que as pessoas que apresentam uma elevada autoestima encontram-se mais saudáveis e satisfeitas psicologicamente, contrariamente às pessoas com baixa autoestima que se encontram mais angustiadas psicologicamente e possivelmente deprimidas. A autoestima constitui, portanto, um foco de atenção relevante no domínio da Enfermagem. O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica tem um papel importante no cuidado à pessoa com autoestima diminuída, tendo à sua disposição várias intervenções autónomas e especializadas. Por sua vez, a síntese da evidência científica e a divulgação das intervenções de enfermagem promotoras da autoestima com a pessoa após AVC, tem interesse para o Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, considerando que este profissional desempenha um papel importante na promoção da autoestima. Objetivo: Mapear intervenções de enfermagem na promoção da autoestima com a pessoa após AVC, com a identificação das suas características, participantes e contextos de implementação. Métodos: Realizou-se uma revisão sistemática da literatura mais especificamente uma scoping review, com base nos princípios do Joanna Briggs Institute. A pesquisa científica realizada decorreu nas bases de dados: EBSCOhost, Web of Science Core Collection (acesso via Web of Science - ISI Web of Knowledge), Scopus e PubMed. Na pesquisa, importa salientar que houve em consideração, a “literatura cinzenta” incluída nas bases de dados RCAAP e RENATES, como relatórios académicos e dissertações de mestrado. Os estudos selecionados descrevem intervenções de enfermagem promotoras da autoestima com a pessoa após AVC com restrição dos participantes e dos contextos. Nos idiomas foram considerados, o inglês, português, espanhol e francês, tendo sido definido um limite temporal entre 2005 e 2022. Os dados foram extraídos com recurso ao Preferred Reporting Items for Systematic reviews and MetaAnalyses extension for Scoping Reviews. Foi realizada síntese dos resultados sob a forma de representações visuais, em formato narrativo e tabelas. Dois revisores independentes realizaram a análise de relevância dos artigos, a extração e síntese dos dados. Resultados e Discussão: Foram incluídos cinco estudos na revisão. Identificaram-se intervenções de enfermagem promotoras da autoestima, com diferentes denominações, características, contextos e participantes. Porém, foi necessário alargar o período de pesquisa por ser uma população específica (pessoas com AVC) e haver pouca investigação nessa área relativamente à intervenção de enfermagem na promoção da autoestima. Conclusões: Os artigos selecionados responderam às questões de investigação, visto que, demostraram quais as intervenções de enfermagem promotoras da autoestima com as pessoas após AVC; quais as características dessas intervenções, assim como, os contextos em que podem ser implementadas. Este estudo reflete, as lacunas em termos de evidência das intervenções de enfermagem promotoras da autoestima em pessoas após AVC. Nesse sentido, mais estudos são necessários, sendo que os estudos futuros devem ter em conta, as limitações expostas nesta investigação.
- PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL POSITIVA COM A EQUIPA DE ENFERMAGEM DE UM SERVIÇO DE MEDICINAPublication . Fernandes, Telma Vieira; Valentim, Olga Maria Martins de SousaO presente relatório encontra-se inserido no Estágio de Natureza Profissional com Relatório Final, referente ao Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica da Escola Superior de Saúde de Leiria. A prática clínica especializada decorreu sob supervisão, em três contextos distintos que se caracterizam: numa Unidade de Cuidados na Comunidade, num Hospital de Dia de Psiquiatria e num Serviço de Internamento de Psiquiatria. Com o objetivo de evidenciar o desenvolvimento de competências comuns dos Enfermeiros Especialistas e as competências específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica realizou-se uma descrição e reflexão crítica das atividades desenvolvidas, desde o seu planeamento, baseado na evidência científica, à sua execução e posterior análise. No âmbito da melhoria contínua da qualidade sensível aos cuidados de enfermagem, foi realizado um projeto no local de trabalho, intitulado “Promoção de saúde mental positiva com a equipa de enfermagem de cuidados agudos diferenciados” aplicado aos enfermeiros de um serviço de internamento de Medicina Interna tendo por base o Programa de Saúde Mental Positiva para adultos – Mentis Plus+. A saúde mental positiva dos enfermeiros estava num nível alto. Após intervenção nos dois fatores de menor nível – Autocontrolo e Autonomia, reavaliou-se a saúde mental positiva e verificou-se uma melhoria, não só nos dois fatores alvo de intervenção mas também na maioria dos restantes fatores. Os enfermeiros expressaram a importância de valorizar o potencial humano e de otimizar a saúde mental manifestando vontade na continuidade das sessões de saúde mental positiva com melhores condições, nomeadamente de tempo de formação atribuído.
- RELATÓRIO FINAL - BEM-ESTAR E FELICIDADE ORGANIZACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE UMA EQUIPA DE SAÚDE:TRABALHAR FELIZMENTE BEMPublication . Costa, Mariana Gouveia Carvalho; Valentim, Olga Maria Martins de SousaO Relatório Final insere-se no âmbito do 1º Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica da Escola Superior de Saúde de Leiria, do Instituto Politécnico de Leiria, abrangendo uma análise criteriosa e reflexão crítica das intervenções da prática especializada em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, ao longo dos estágios decorridos em diversificados contextos de atuação (internamento, comunidade e respostas diferenciadas) com o objetivo da melhoria na prática de cuidados especializados e desenvolvimento das competências específicas do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiátrica. Pretendeu-se, ainda, com o presente trabalho partilhar os resultados de evidência científica obtidos através da implementação de um projeto de melhoria contínua com foco no bem-estar e felicidade organizacional de profissionais de uma equipa de saúde. Dentro do projeto de melhoria contínua em enfermagem de saúde mental “Trabalhar FelizMENTE Bem”, foi desenvolvido um estudo pré-experimental, de grupo único com avaliação pré (baseline - T0) e pós intervenção (no término do programa - T1), numa amostra de conveniência, para avaliar os efeitos de um programa de intervenção na promoção do bem-estar e felicidade organizacional na equipa de saúde. Os resultados obtidos demonstraram, na perspetiva da população alvo, o impacto das intervenções promotoras de bem-estar e felicidade organizacional e do conhecimento sobre os tópicos abordados. A maior dificuldade registada prende-se com a escassez de bibliografia associada aos temas e com a situação pandémica atual, dificultando a disponibilidade na adesão ao programa. Considera-se a contribuição apresentada como relevante para a evolução dos cuidados de enfermagem especializados em saúde mental e para investigações futuras, reforçando que se apresenta como um processo em construção diária, recetivo a novos contributos para a sua implementação, fomentando uma intervenção, cada vez, com maior impacto.
- Relatório Final - Enfermagem Positiva: Um novo caminhoPublication . Faria, Rita Alves de Pinho; Valentim, Olga Maria Martins de SousaO presente relatório surge no âmbito do 1 º Curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria, pretende percorrer reflexivamente o desenvolvimento de competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica (EEESMP) em dois contextos da prática clínica. O desenvolvimento de uma prática baseada na evidência, bem como, a sua análise crítico-reflexiva, tornou possível o desenvolvimento de competências nos diferentes domínios do enfermeiro especialista, quer comuns, quer específicas da enfermagem especializada em saúde mental e psiquiátrica, tendo em vista manter, melhorar e recuperar a saúde do cliente/família. Neste relatório, descreve-se a relevância da implementação do projeto de melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem especializados tendo por base o programa de Saúde Mental Positiva (PSM+), denominado por “Primeiro Eu”, com o propósito de promover a saúde mental positiva (SM+) nos enfermeiros. O projeto melhoria continua permitiu desenvolver competências alicerçadas predominantemente nos modelos teóricos de enfermagem avançada, como o Modelo Multifatorial de Saúde Mental Positiva (MMSM+) e Modelo de Promoção de Saúde. A Saúde Mental Positiva, enquanto estado de funcionamento ótimo do ser humano, centra-se na promoção das qualidades do ser humano e na promoção do seu potencial. Nesta perspetiva, promover a saúde mental positiva em contexto da profissão de enfermagem, foi um desafio no sentido de reforçar estratégias promotoras do engagement, partilha, suporte mútuo e reconhecimento do esforço e dedicação. O EEESMP tem a responsabilidade de cuidar de quem cuida, nomeadamente dos enfermeiros que exercem funções na área da saúde mental, promovendo a sua saúde mental, a satisfação profissional e trabalhar o seu potencial produtivo global. Dentro do projeto de melhoria contínua, realizou-se um estudo descritivo, pré-experimental em que se avaliou a saúde mental positiva de 14 enfermeiros de um serviço de psiquiatria antes (baseline – T0) e após aplicação do Programa de SM+ (término do programa - T1). Os resultados do estudo mostram uma amostra maioritariamente feminina (n=9), com uma média de idades de 51 anos (DP= 8,31). Os resultados encontrados mostraram que nove enfermeiros tinham faltado no último ano ao local de trabalho e tomavam medicação para um problema de saúde mental. A maioria dos enfermeiros (n=8), não realizava exercício físico e não tinha qualquer tipo de atividade recreativa (n=11). Da avaliação baseline, os enfermeiros apresentavam um nível alto ou Flourishing de SM+ e, após análise com os mesmos, decidiu-se desenvolver no programa os fatores o Autocontrolo (15,36; DP= 2,62) e Habilidades da Relação Interpessoal (M= 24,36; DP=2,65). Após a implementação do programa apurou-se que cinco participantes tiveram uma melhoria positiva no fator Autocontrolo; dois participantes tiveram melhoria no fator Habilidades de Relação Interpessoal e três participantes tiveram melhoria no score final de SM+. Após uma reflexão sobre os resultados obtidos neste projeto, consideramos que os dados alcançados podem funcionar como um ponto de partida para as organizações de saúde instituírem PSM+ que potenciem melhores índices de SM+ em enfermeiros, promovendo assim a sua saúde global. Deste modo, os enfermeiros que possuem mais SM+, que lhes permite reconhecer as suas capacidades, estão mais aptos para enfrentar o stresse do seu quotidiano, trabalhar de forma produtiva e contribuir para uma melhor prestação de cuidados aos clientes e comunidade.