ESECS - Mestrado em Prescrição do Exercício e Promoção da Saúde
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Browsing ESECS - Mestrado em Prescrição do Exercício e Promoção da Saúde by advisor "Duarte-Mendes, Pedro"
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- Lesões no Boxe em PortugalPublication . Fernandes, Ricardo João Sottomayor; Duarte-Mendes, Pedro; Monteiro, Diogo Manuel TeixeiraEsta tese investiga a incidência de lesões entre praticantes de boxe em Portugal, analisando fatores de risco e medidas preventivas associadas. A pesquisa baseia-se em dados de 583 participantes resultantes de um questionário online, que abrange o período de no máximo os três últimos anos de prática de Boxe, e investiga a ocorrência de no máximo três anos por praticante de Boxe (PB). A análise estatística foi realizada no software IBM SPSS versão 29.0. O nível de significância foi de 5%. Os dados são apresentados com média ± desvio padrão para variáveis quantitativas e como frequência e percentagem para variáveis qualitativas. A normalidade foi verificada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Foi realizada uma regressão linear, tendo como variável dependente a incidência de lesão (IL). Verificouse que 76% dos PB eram do sexo masculino, 29.15 ± 10.99 anos de idade; 173.65 ± 13.29 cm estatura; 74.42 ± 14.83 kg de peso corporal. Os principais resultados revelam que 75% dos PB não sofreram qualquer lesão e 25% sofreram pelo menos uma lesão, dos quais 21,4% sofreu apenas uma, 3,6% sofreram duas e nenhum PB sofreu três lesões. A altura dos atletas e a frequência de competição verificaram-se como fatores significativos na probabilidade de lesões. Surpreendentemente, o treino de força estava relacionado com o aumento no risco de lesões. O mecanismo de lesão mais comum foi no Sparring, que é situação de treino onde é executada uma simulação de combate. Este estudo fornece poderá trazer informações valiosas para atletas, treinadores e profissionais de saúde, destacando a necessidade de medidas preventivas individualizadas e uma compreensão aprofundada dos riscos associados ao boxe em Portugal.
- Medidas de Avaliação da Instabilidade Funcional da Tibiotársica no Desporto, uma Revisão Crítica e Análise BibliométricaPublication . Alexandre, Élio do Coito; Monteiro, Diogo Manuel Teixeira; Duarte-Mendes, PedroA instabilidade da articulação tibiotársica pode manifestar-se de diversas maneiras, sendo classificada como funcional, mecânica ou crónica. A instabilidade funcional é caracterizada por défices na propriocepção, no controlo neuromuscular, no equilíbrio e na força muscular. Por outro lado, a instabilidade mecânica envolve um movimento excessivo da articulação talocrural, ou seja, a amplitude de movimento excede os limites fisiológicos esperados para a articulação. A instabilidade crónica da tibiotársica é caracterizada por uma combinação de instabilidade mecânica e funcional, frequentemente associada a entorses recorrentes da articulação, persistindo por um período mínimo de um ano após a lesão inicial. Estudos sugerem que a instabilidade funcional da tibiotársica está intimamente relacionada com a instabilidade crónica, sendo este último um dos principais fatores de risco intrínsecos para o desenvolvimento de entorses recorrentes. Ao longo dos últimos anos, houve um desenvolvimento significativo de várias medidas de avaliação para a tibiotársica e pé. No entanto, a seleção apropriada dessas medidas requer uma análise cuidadosa de sua qualidade e adequação para a finalidade pretendida. A precisão da medição é essencial para compreender e prever a predisposição à instabilidade funcional da tibiotársica, destacando a importância de uma avaliação crítica das vantagens e limitações de diferentes abordagens de medição. Neste contexto, o presente trabalho realizou uma revisão crítica para identificar as medidas mais utilizadas na avaliação da instabilidade funcional da tibiotársica em contextos desportivos, através de uma análise bibliométrica. Os questionários avaliados nesta revisão demonstram características distintas e são aplicáveis a diversas populações com instabilidade funcional da tibiotársica. Destes, o questionário Foot and Ankle Outcome Score destaca-se por ter maior fator de impacto ponderado, o que ressalta a sua relevância e reconhecimento na literatura científica. A incorporação dessas medidas na prática clínica e desportiva pode contribuir substancialmente para uma avaliação mais precisa e objetiva da instabilidade funcional da tibiotársica em atletas e indivíduos envolvidos em atividades desportivas, além de auxiliar no planeamento de intervenções adequadas e no acompanhamento do progresso clínico ao longo do tempo.
- The impact of objectively-measured physical activity and sedentary behaviour in cardiovascular risk and healthrelated quality of life in adults: a systematic reviewPublication . Santos, Beatriz Filipa Carvalho dos; Monteiro, Diogo Manuel Teixeira; Duarte-Mendes, PedroAs doenças cardiovasculares, onde se inclui o acidente vascular cerebral e o enfarte agudo do miocárdio, são as doenças não transmissíveis mais fatais em todo o mundo. Desta forma é essencial identificar os fatores de risco das doenças cardiovasculares e promover a sua redução na população. Os fatores de risco mais comuns são a hipercolesterolemia, a hipertensão, os hábitos tabágicos, a diabetes mellitus, a obesidade, a inatividade física e o comportamento sedentário. Estes fatores de risco, para além de estarem relacionados com o aumento do risco cardiovascular (probabilidade de um indivíduo ter um evento/ doença cardiovascular em 10 anos) e com o aumento da prevalência de doenças cardiovasculares, também estão associados a níveis mais baixos de qualidade de vida relacionada com a saúde. No entanto, o aumento da atividade física e a diminuição do comportamento sedentário está associado a uma diminuição dos fatores de risco de doença cardiovascular assim como a um aumento dos níveis de qualidade de vida relacionada com a saúde. Deste modo, realizámos uma revisão sistemática, com o objetivo de averiguar o impacto da atividade física e do comportamento sedentário, avaliados objetivamente, no risco cardiovascular e na qualidade de vida relacionada com a saúde, com especial atenção para o impacto da intensidade da atividade física nesta associação. Concluímos que a atividade física aparenta estar associada a um menor risco cardiovascular e a uma maior qualidade de vida relacionada com a saúde, ao contrário do comportamento sedentário que aparenta estar associado a um maior risco cardiovascular e uma menor qualidade de vida relacionada com a saúde. Verificamos ainda que atividade física de alta intensidade aparenta estar associada a níveis mais altos da componente física da qualidade de vida relacionada com a saúde, enquanto que atividade física de baixa intensidade aparenta estar associada a níveis mais altos da componente mental da qualidade de vida relacionada com a saúde. No que diz respeito ao risco cardiovascular, aparentemente, pessoas que despendem mais tempo a realizar atividade física, tem um menor risco cardiovascular, mesmo que seja atividade física de baixa intensidade. Será importante continuar a investigar o impacto da atividade física e do comportamento sedentário no risco cardiovascular e na qualidade de vida relacionada com a saúde, assim como a associação de cada componente da atividade física, com o risco cardiovascular e a qualidade de vida relacionada com a saúde.