ESSLei - Mestrado em Enfermagem Comunitária - Área de Enfermagem em Saúde Familiar
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- A Enfermagem de Família como Mais-valia na Saúde Familiar para Idosos DependentesPublication . Sacadura, Cecília Maria Reis Pereira de Cabral; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsIntrodução: O envelhecimento da população tem vindo a sobrecarregar os serviços de saúde, pelo que a realização de tratamentos e o acompanhamento no domicílio por profissionais de enfermagem se torna a opção de excelência para melhorar a qualidade de vida de idosos dependentes. No entanto, devem ser considerados todos os fatores envolventes, surgindo as estratégias de saúde familiar e a enfermagem de família. Objetivo: Identificar as perceções e dificuldades dos enfermeiros na prestação de cuidados em contexto de saúde familiar, durante a realização de visita domiciliária a famílias com idoso dependente. Metodologia: Conduziu-se uma revisão sistemática da literatura em 2 bases de dados: MEDLINE e Cochrane Library. Foram incluídos estudos primários que identificassem características descritas por enfermeiros em visitas domiciliárias a famílias com idosos dependentes. A pesquisa foi restrita a artigos posteriores a 2012, inclusive. Foi recolhida informação relativa à caracterização das suas amostras, as metodologias utilizadas e quais os principais temas e tópicos mais frequentemente abordados pela amostra em estudo. Resultados: Oito artigos cumpriram os critérios de inclusão e foram alvo de análise nesta revisão sistemática, perfazendo um total de 1904 indivíduos em estudo, dos quais cerca de 70 (3,67%) eram profissionais de enfermagem (excluindo a amostra em que estão incluídos estes profissionais, porém não é indicada a sua frequência, (Cabral, Dellaroza, Carvalho, & Zani, 2019)). Incluíram-se estudos com amostras constituídas apenas por idosos, profissionais e utentes, e apenas profissionais de saúde. A maioria dos profissionais de enfermagem eram mulheres (N=53, 75,7%), com idades compreendidas entre os 27 e os 64 anos. Os temas mais frequentemente abordados incluíram dificuldades na transmissão de normas de cuidado; falta de formação em geriatria; visão tecnicista do utente; dificuldades sociais, económicas e estruturais nos domicílios; e falta de interdisciplinaridade no cuidado prestado. Discussão: A enfermagem de família, desenvolvida através de visita domiciliária ao utente idoso dependente, não é ainda suficientemente abordada na literatura. Apesar das dificuldades, os profissionais de enfermagem reconhecem o benefício da visita domiciliária no bem-estar geral dos seus utentes, revelando um sentido de realização profissional pelo seu contributo nestas famílias.
- O Enfermeiro de Saúde Familiar e a Comunicação Eficaz nos Casais em Transição para a Parentalidade: Uma Revisão Sistemática da LiteraturaPublication . Ferreira, Ana Filipa Conde dos Santos Costa; Louro, Maria Clarisse Carvalho Martins
- A Família como Unidade de Cuidados: atitudes dos enfermeiros em contexto domiciliárioPublication . Silva, Júlia Maria Henriques da; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsA família, enquanto unidade de cuidados, é caraterizada essencialmente pelas inter-relações estabelecidas entre os seus membros, num contexto específico de organização, estrutura e funcionalidade. A visita domiciliária assume um papel importante não só como o local alternativo de prestar cuidados, mas também como uma modalidade de intervenção. O domicílio é um local privilegiado para observar as relações sociais entre os membros da família. A enfermagem nos cuidados à família em contexto domiciliário é um dos pilares dos cuidados de saúde ao longo do ciclo vital, razão pela qual se entende ser pertinente conhecer as atitudes dos enfermeiros neste contexto. Objetivo: avaliar a importância que os enfermeiros atribuem à família quando prestam cuidados no âmbito da visitação domiciliária. Método: estudo de natureza quantitativa, descritivo, correlacional, numa amostra de 60 enfermeiros que exercem a sua prática clínica na Unidades Saúde Familiar e Unidade de cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) do ACeS Oeste Norte e que realizam visitação domiciliária. Como instrumento de colheita de dados foi utilizado um questionário de caraterização sociodemográfico seguido da escala “A Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem – Atitudes dos Enfermeiros” (IFCE-AE), validada para a população portuguesa por Oliveira et al, 2009. Resultados: Revela que há diferenças estatisticamente significativas nas variáveis: estado civil e formação em enfermagem de família. No variável estado civil, na Família: fardo (p= 0,023) são os divorciados que evidenciam menor suporte face à importância da família nos cuidados, enquanto os casados/união de fato atribuem maior importância à família, têm mais atitudes de suporte nos cuidados de enfermagem. Na variável formação em enfermagem de família na dimensão 2, Família: Recurso nos cuidados de enfermagem (p= 0,03), quem não tem formação na área de saúde familiar, atribui maior importância à família, têm mais atitudes de suporte nos cuidados de enfermagem.
- O PAPEL DO ENFERMEIRO DE FAMÍLIA NA PREVENÇÃO DO EXCESSO DE PESO EM CRIANÇAS, QUE FREQUENTAM A CONSULTA EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOSPublication . Vicente, Rita Franco; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsO presente relatório insere-se no plano de estudos do 6º Curso de Mestrado em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar realizado na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), 2º ano, 3º semestre, do ano letivo de 2023/2024, no âmbito da unidade curricular Relatório Final de Estágio de Natureza Profissional em Enfermagem de Cuidados de Saúde à Família em contexto de Unidade de Saúde Familiar (USF)/ Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP). O Regulamento das Competências Comuns do Enfermeiro Especialista n.º 140/2019 de 6 fevereiro de 2019 e o Regulamentos de Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Saúde Familiar n.º 428/2018 de 16 de julho de 2018, ambos da Ordem dos Enfermeiros, serviram como principais guias orientadores para a realização do relatório. Os Cuidados de Saúde Primários (CSP) constituem-se como a base do sistema de saúde português sendo, de acordo com o Plano Nacional de Saúde, evidenciado as intervenções de rede e um paradigma de cuidados centrados na família e no ciclo de vida. Desta forma, o foco da prática dos enfermeiros está direcionado para a família, enquanto unidade de cuidados (OE, 2015). A família assume um papel fundamental na vida de cada indivíduo nas diversas fases da vida, sendo a base nos momentos de crise, mudança, realização assim como na saúde e na doença. Nas USF’s, foi instituído o perfil profissional do enfermeiro de família, como elemento facilitador para desenvolver o modelo de trabalho em equipa, assumindo-se a necessidade de clarificação do papel profissional aos utentes e a outros parceiros profissionais. O enfermeiro de família, deve criar uma relação com o cidadão de forma a promover a confiança, que difunda a proximidade e continuidade de cuidados personalizados, sendo um dos principais gestores da sua situação de saúde e responsáveis pela mobilidade entre os vários serviços de saúde (Silva, Costa e Silva, 2013). Cuidar a família é um dos primordiais interesses da enfermagem, com ênfase nas relações e reciprocidade, sendo o processo de cuidados desenvolvido para promover a participação dos seus membros em todas as etapas. Tem como finalidade a capacitação da família a partir da maximização do seu potencial de saúde ajudando-a a ser proativa na consecução do seu projeto de saúde (Figueiredo, 2012). O ensino clínico teve como objetivos gerais: G1. Desenvolver competências de enfermagem especializada nos domínios de competências comuns do enfermeiro especialista; G2. Desenvolver competências específicas da enfermagem especializada na área de saúde familiar em diferentes contextos. Como objetivos específicos: E1. Executar processos de cuidados de enfermagem à família evidenciando um conhecimento avançado em referenciais teóricos de Enfermagem de Saúde Familiar; E2. Utilizar em contextos práticos os conhecimentos científicos adquiridos ao longo da formação, desenvolvendo padrões de prática baseada na evidência; E3. Analisar a prática de cuidados em contexto prático, tendo por base os conhecimentos teóricos e a capacidade crítico-reflexiva; E4. Refletir acerca das práticas realizadas e resultados obtidos, evidenciando capacidade crítica acerca do desempenho e das competências desenvolvidas; E5. Analisar o impacto da prática realizada em contexto de ensino clínico na aquisição e desenvolvimento de competências comuns de enfermagem especializada e competências específicas da Enfermagem em Saúde Familiar; E6. Redação de relatório de caráter crítico-reflexivo para os cuidados especializados em enfermagem de Saúde Familiar desenvolvidos em contexto clínico, que evidencie os resultados obtidos e a eficácia das intervenções realizadas na obtenção de ganhos em saúde; E7. Evidenciar o desenvolvimento de competências relacionadas com apresentação e divulgação de resultados de evidência científica. Como objetivos transversais: T1. Desenvolver competências de tomada de decisão e resolução de problemas complexos; T2. Desenvolver capacidade para refletir sobre a aplicação dos seus conhecimentos. Para uma melhor compreensão do presente relatório, o mesmo encontra-se estruturado em quatro partes: No primeiro capítulo é feito um enquadramento teórico da prática especializada em Enfermagem de Saúde Familiar que serviu de suporte ao desenvolvimento das atividades realizadas durante os Ensinos Clínicos (EC’s).No segundo capítulo é determinado o contexto da prática clínica especializada, no qual se efetua uma descrição do espaço onde este se desenvolveu, a USF Ouriceira e a análise do ficheiro de utentes da enfermeira orientadora. No terceiro capítulo é efetuada uma análise crítica e reflexiva das atividades e competências desenvolvidas durante os três EC, no âmbito das Competências Comuns do Enfermeiro Especialista e Competências Específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Familiar No último capítulo, na pesquisa da melhor evidência científica e no desenvolvimento da excelência da prática, é apresentada uma revisão sistemática da literatura sobre a temática “o papel do Enfermeiro de Família na prevenção do excesso de peso em crianças, que frequentam a consulta em Cuidados de Saúde Primários”, a sua concetualização teórica, seguindo-se da apresentação da metodologia usada, que inclui a definição da pergunta PICOD, e o protocolo de pesquisa, finalizando com uma análise crítica dos resultados obtidos/ evidências encontradas, no que respeita às intervenções do enfermeiro de família na prevenção do excesso de peso na criança, nos cuidados de saúde primários. Por fim, termino com uma breve conclusão, sobre a temática escolhida e todo o percurso que realizei ao longo do mestrado.
- RELATÓRIO DA PRÁTICA ESPECIALIZADA EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA NA ÁREA DA ENFERMAGEM DE SAÚDE FAMILIARPublication . Martins, Maria Odete Ferreira; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsA população idosa tem vindo a aumentar nos últimos anos e a percentagem destes a viver sozinhos tem vindo a lançar um desafio em termos de cuidados específicos a estas famílias. O envelhecimento constitui uma vitória do desenvolvimento socioeconómico e da saúde pública que, em simultâneo, gera o desafio de adaptação da sociedade (World Health Organization, 2015) (citado por SNS Estratégia Nacional para o envelhecimento ativo, 2017). Os cuidados de saúde baseados em evidência são “um processo que identifica políticas ou perguntas clínicas dando-lhes respostas através da geração de conhecimento e evidência para orientar a prestação de cuidados de saúde de forma eficaz e adequada, mais realista e significativa para populações, culturas e contextos específicos”. (Apóstolo, 2017). A família, a comunidade e a sociedade têm um forte impacto na forma como se envelhece (Cabral, Ferreira, Silva, Jerónimo & Marques, 2013). Citado por SNS Estratégia Nacional para o envelhecimento ativo,2017). Tendo a USF Terras de Cister um índice de dependência e uma percentagem de idosos superior à nacional sentiu-se a necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre os cuidados de saúde familiar ao idoso. Objetivo: Mapear o conhecimento sobre cuidados de saúde familiar ao idoso Método: Revisão sistemática da literatura. Os motores de busca utilizados foram: b on (Biblioteca de conhecimento online) e Ordem dos Enfermeiros: Bases de Dados Científicos- Acesso Reservado (EBSCO) (CINAHL Complete, MEDLINE Complete, Library, MedicLatina) e Acesso Livre (RCAAP, SciELO Portugal, SciELO) e os motores Booleanos e/and. Resultados: Foram encontrados 128 artigos. Após seleção obtiveram-se tês estudos com consulta aberta específicos para a problemática. Abordando diferentes aspetos da mesma questão: Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem da CIPE® para idosos comunitários; Cuidados domiciliares – interação do enfermeiro com a pessoa idosa/família; Tensão do papel de cuidador em cuidadores informais de idosos. Considera-se muito importante o conhecimento atualizado sobre os cuidados à população idosa cada vez mais numerosa e só, impondo-se uma mudança de abordagem mais autogénica, onde se desenvolvam mais competências para o cuidar proporcionando um planeamento adequado do apoio a disponibilizar às famílias que dele necessitam. Conclusão: Todos os estudos assentam nas necessidades do idoso. É necessário despertar os profissionais para esta área de forma mais integrativa. Avaliar mais o que o idoso deseja e é capaz. Desenvolver as nossas ações através dos objetivos do utente, dando mais ênfase às capacidades do idoso, ao invés de focar nas suas dificuldades. Os enfermeiros de família, situados no centro da rede de serviços essenciais à prossecução dos objetivos da Política de Saúde 21, são o grupo de profissionais mais capazes de desenvolver modelos de prática, não só pelos seus saberes e competências, mas também pela sua capacidade de abordagem sistémica e de avaliação interdisciplinar.
- Relatório de Estágio em Enfermagem de Cuidados à Família - O Enfermeiro de Família como promotor da Saúde Mental em Idosos: Uma Revisão Sistemática da LiteraturaPublication . Pinto, Maria Flor Queirós; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsEste Relatório de Estágio procura descrever o processo de aquisição e desenvolvimento de competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar, ao longo dos estágios realizados na USF de Tornada, no contexto do Mestrado em Enfermagem de Saúde Familiar. Este trabalho, além de pretender evidenciar o referido processo de desenvolvimento e aquisição de competências, também é um reflexo dos conhecimentos adquiridos ao longo do processo formativo, assim como tem o intuito de mostrar aptidões investigatórias com a realização de uma Revisão Sistemática da Literatura. Depois de contextualizar a prática clínica da Enfermagem de Saúde Familiar e de procurar encontrar a base teórica que alicerça e fundamenta todo o relatório, será desenvolvida uma reflexão crítica sobre as competências do Enfermeiro Especialista em Enfermagem Comunitária na área de Enfermagem de Saúde Familiar. Finalmente, procederei a uma Revisão Scoping relativa ao tema “O Enfermeiro de Família como promotor da Saúde Mental em Idosos”. No final, como apêndice, apresento o Processo de Enfermagem à Família que desenvolvi ao longo dos três ensinos clínicos e que considerei fundamental no meu processo de aprendizagem e consolidação de competências enquanto futura Enfermeira Especialista.
- Relatório Final de Estágio - Percepção do Enfermeiro de Família na Promoção da Consulta de Enfermagem de Saúde FamiliarPublication . Castro, Paula Alexandra Bento Santos Monteiro de Azevedo e; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsAs famílias em Portugal foram confrontadas com desafios pessoais, sociais e de saúde para os quais não estavam preparadas. A sociedade na atualidade, em rápida transformação e evolução, constrangida por acontecimentos como a pandemia COVID-19, a guerra na Ucrânia e outros acontecimentos, colocam enormes desafios às famílias e à profissão de enfermagem. Os dados demográficos em Portugal, fornecidos pelos Censos 2021, descrevem uma população envelhecida, mais vulnerável e com mais necessidade de cuidados (INE, 2021). O enfermeiro especialista em enfermagem de saúde familiar desenvolve a consulta, efetua a avaliação da família, identifica e implementa as intervenções de enfermagem adequadas, numa visão sistémica, de modo a desempenhar cuidados de excelência. As unidades funcionais dos cuidados de saúde primários, têm a responsabilidade de assegurar recursos humanos, condições físicas e disponibilidade de tempo que permitam o desenvolvimento da consulta de enfermagem de saúde familiar. Partindo desta premissa considerou-se pertinente conhecer a percepção dos enfermeiros de família na promoção da consulta de enfermagem de saúde familiar, que motivou a realização do presente estudo de investigação e contribuiu para a consecução dos objetivos do estágio, desenvolvido na Unidade de Saúde Familiar Rafael Bordalo Pinheiro (USF RBP). Após a caracterização do contexto da prática clínica de enfermagem de família, referente ao estágio na USF RBP, é apresentada a fundamentação teórica, a reflexão crítica das actividades para a aquisição de competências do enfermeiro especialista nesta área, terminando com o trabalho de investigação, seguido da sua discussão e implicações para a prática clínica. Objetivo: Conhecer a percepção do enfermeiro de família acerca da promoção da consulta de enfermagem de saúde familiar. Estratégia de pesquisa: Revisão Integrativa da Literatura. Mnemónica PICo: População (P) - enfermeiro de família; Intervenção (I) - percepção dos enfermeiros sobre a consulta de enfermagem; Contexto (Co) - cuidados de saúde primários. A extração de dados foi realizada por dois revisores independentes, assim como a sua análise e síntese. Foram considerados diferentes estudos quanto à sua metodologia, de 2017 a 2022, escritos em português, inglês, francês e espanhol. A pesquisa foi realizada através do portal EBSCO, de modo a aceder às bases de dados CINAHL Complete, MEDLINE Complete, Nursing & Allied Health Collection e Mediclatina. As pesquisas na biblioteca virtual da SciELO não obtiveram artigos de acordo com os critérios de inclusão e com os descritores utilizados. Apresentação e interpretação dos resultados: Identificaram-se 241 artigos, tendo sido excluídos 57 por serem duplicados. Permaneceram 184. Após a leitura dos títulos foram excluídos 144. Procedeu-se então à leitura reflexiva dos títulos e resumos dos quais foram excluídos 33 por não responderem aos critérios de inclusão. Ficaram 7 artigos para a elegibilidade, sendo que após a leitura integral dos mesmos, 5 não responderam à questão PICo formulada. Após este processo restaram 2 artigos para avaliação metodológica. Conclusão: Os enfermeiros descrevem fatores facilitadores e obstáculos na promoção da consulta de enfermagem. Como facilitadores: Enfermeiro como elemento estratégico na equipa de saúde para a capacitação das famílias; Adequadas condições físicas das instalações e suficientes recursos humanos; Enfermeiro ser detentor e confiante no desempenho de competências específicas; Reconhecimento pelos pares e pela comunidade, pela aquisição de resultados positivos no desempenho dos enfermeiros especialistas. Como obstáculos: Dificuldade do enfermeiro em manter o foco de cuidados na família; Sistemas informáticos com inadequada parametrização de dados mínimos; Sobrecarga de horário de trabalho; Burocracias atribuídas ao enfermeiro que não pertencem à sua esfera de competências. Implicações na prática clínica: Incentivar as unidades funcionais a investir na formação contínua no âmbito da intervenção à família; Recursos humanos e físicos adequados; Sistemas de informação padronizados; Criação de protocolos de consulta baseados num modelo conceptual de enfermagem; Elaboração de indicadores de resultados sensíveis aos cuidados de enfermagem à família; Mais Investigação na área de enfermagem de saúde familiar.
- Relatório final de estágio: PROJETO ‘CUIDARFAM’ – A FAMÍLIA NO PROCESSO DE CUIDAR EM ENFERMAGEMPublication . Sousa, Pedro Emanuel Alexandre de; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsEnquadramento: Os desenvolvimentos da ciência e da profissão de enfermagem apontam no sentido de reconhecer a família como alvo de cuidados e como elemento proativo nesse processo, sendo que as atitudes dos enfermeiros nos contextos de interação terapêutica com as famílias traduzem o entendimento dos mesmos sobre a importância de as integrar no processo de cuidados (Oliveira et al, 2011). As atitudes dos enfermeiros afetam a sua disposição de interagir e envolver as famílias no cuidado em enfermagem e o conhecimento das atitudes dos enfermeiros face à família ajuda-nos a compreender de que forma os enfermeiros contextualizam o indivíduo e os seus processos de saúde ou doença, no seio do seu contexto familiar (Frade et al, 2021). Benzein et al (2008) definiu determinadas atitudes agrupadas em dimensões, podendo ser elas positivas (famílias como parceiro dialogante e recurso de coping e famílias como recurso nos cuidados de enfermagem) ou negativas (família como um fardo). Compreender a perspetiva e as atitudes dos enfermeiros em relação à integração das famílias no processo de cuidar permitir-nos-á conhecer qual o caminho a percorrer na ciência de enfermagem para que a integração das famílias nos cuidados de enfermagem seja uma realidade efetiva em todas as áreas de intervenção do enfermeiro. (Frade et al, 2021) Objetivos: Descrever as atitudes dos estudantes do curso de mestrado em Enfermagem Comunitária – Área de Enfermagem de Saúde Familiar na Escola Superior de Saúde de Leiria face ao envolvimento das famílias nos cuidados e comparar essas atitudes das dos estudantes das outras áreas de especialidade em Enfermagem lecionadas na mesma escola. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, descritivo-correlacional, transversal realizado a 71 estudantes dos diferentes mestrados em enfermagem lecionados na Escola Superior de Saúde de Leiria, dos quais 20 estudantes do mestrado em Enfermagem de Saúde Familiar e 51 dos cursos de mestrado em Enfermagem lecionados nessa escola. O instrumento de colheita de dados é composto por um questionário de caracterização sociodemográfica e profissional e pela escala Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem - Atitudes dos Enfermeiros (Oliveira et al.,2011). Resultados: As atitudes de suporte face às dimensões “Família: parceiro dialogante e recurso de coping” e “Família: recurso nos cuidados de enfermagem” dos enfermeiros mestrandos em Enfermagem de Saúde Familiar são superiores às dos enfermeiros nas outras áreas de especialidade. As atitudes negativas perante a dimensão “Família: fardo” dos enfermeiros mestrandos em Enfermagem de Saúde Familiar são inferiores às dos enfermeiros nas outras áreas de especialidade. Conclusão: Os enfermeiros que frequentam o curso de mestrado em Enfermagem Comunitária na Área de Enfermagem de Saúde Familiar apresentam atitudes favoráveis ao envolvimento das famílias nos cuidados de enfermagem e atribuem elevada importância às famílias. Essas atitudes são aumentadas pela frequência deste mestrado, tendo-se verificado melhores resultados nestes estudantes do que nos estudantes dos restantes mestrados em Enfermagem da mesma escola.