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- Integração da família no processo de cuidar - Atitudes dos enfermeiros e dos estudantes de enfermagemPublication . Vicente, Cecília de Araújo Farinha Ferreira; Frade, João Manuel GraçaEnquadramento: Na ótica da continuidade de cuidados, a família surge não só como contexto de prestação de cuidados, mas também como fonte de suporte e recurso. Atendendo a que sua inclusão nos cuidados se reflete na eficácia das intervenções de enfermagem, o enfermeiro surge como principal figura na construção de uma relação de proximidade, segurança e confiança entre a família e o sistema de saúde, sendo ele próprio, quem assegura a manutenção dos serviços. Objetivos: Identificar e compreender a atitude dos enfermeiros e dos estudantes de enfermagem acerca da importância da inclusão das famílias nos cuidados de enfermagem; identificar as relações entre as características sociodemográficas e profissionais, e a atitude perante a família. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal, com a participação de 7 Enfermeiros que exercem funções na Unidade de Saúde Familiar MARE (USF-M) e de 22 estudantes da licenciatura de enfermagem da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria (ESSLei). O instrumento de colheita de dados adotado, foi um questionário composto por 2 partes. A primeira parte diz respeito á caracterização sociodemográfica e profissional dos sujeitos do estudo. A segunda é referente à escala Importância da Família nos Cuidados de Enfermagem – Atitude dos Enfermeiros (IFCE-AE), versão adaptada para a população portuguesa da escala Families Importance in Nursing Care – Nurses Attitudes (FINC- NA). Resultados: Da análise global das respostas obtidas nas diferentes dimensões da escala, verifica-se que a dimensão Família como um parceiro dialogante e recurso de coping apresentou resultados favoráveis á inclusão e integração da família no âmbito da prestação de cuidados ao utente. Foram encontradas possíveis relações entre a atitude dos enfermeiros e as variáveis sociodemográficas e profissionais género, idade e título profissional. Por homogeneidade das respostas não foi possível determinar a relação entre as atitudes e o tempo de exercício na unidade com a formação em enfermagem da família. Foi excluída a relação entre a experiência com familiares doentes e as atitudes. Conclusão: Os enfermeiros da USF-M e os estudantes da ESSLei apresentam uma atitude favorável relativamente à inclusão da família nos cuidados. As atitudes dos enfermeiros perante a família podem ser influenciadas por alguns fatores socio demográficos e profissionais.
- RELATÓRIO DA PRÁTICA ESPECIALIZADA EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA NA ÁREA DA ENFERMAGEM DE SAÚDE FAMILIARPublication . Martins, Maria Odete Ferreira; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsA população idosa tem vindo a aumentar nos últimos anos e a percentagem destes a viver sozinhos tem vindo a lançar um desafio em termos de cuidados específicos a estas famílias. O envelhecimento constitui uma vitória do desenvolvimento socioeconómico e da saúde pública que, em simultâneo, gera o desafio de adaptação da sociedade (World Health Organization, 2015) (citado por SNS Estratégia Nacional para o envelhecimento ativo, 2017). Os cuidados de saúde baseados em evidência são “um processo que identifica políticas ou perguntas clínicas dando-lhes respostas através da geração de conhecimento e evidência para orientar a prestação de cuidados de saúde de forma eficaz e adequada, mais realista e significativa para populações, culturas e contextos específicos”. (Apóstolo, 2017). A família, a comunidade e a sociedade têm um forte impacto na forma como se envelhece (Cabral, Ferreira, Silva, Jerónimo & Marques, 2013). Citado por SNS Estratégia Nacional para o envelhecimento ativo,2017). Tendo a USF Terras de Cister um índice de dependência e uma percentagem de idosos superior à nacional sentiu-se a necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre os cuidados de saúde familiar ao idoso. Objetivo: Mapear o conhecimento sobre cuidados de saúde familiar ao idoso Método: Revisão sistemática da literatura. Os motores de busca utilizados foram: b on (Biblioteca de conhecimento online) e Ordem dos Enfermeiros: Bases de Dados Científicos- Acesso Reservado (EBSCO) (CINAHL Complete, MEDLINE Complete, Library, MedicLatina) e Acesso Livre (RCAAP, SciELO Portugal, SciELO) e os motores Booleanos e/and. Resultados: Foram encontrados 128 artigos. Após seleção obtiveram-se tês estudos com consulta aberta específicos para a problemática. Abordando diferentes aspetos da mesma questão: Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem da CIPE® para idosos comunitários; Cuidados domiciliares – interação do enfermeiro com a pessoa idosa/família; Tensão do papel de cuidador em cuidadores informais de idosos. Considera-se muito importante o conhecimento atualizado sobre os cuidados à população idosa cada vez mais numerosa e só, impondo-se uma mudança de abordagem mais autogénica, onde se desenvolvam mais competências para o cuidar proporcionando um planeamento adequado do apoio a disponibilizar às famílias que dele necessitam. Conclusão: Todos os estudos assentam nas necessidades do idoso. É necessário despertar os profissionais para esta área de forma mais integrativa. Avaliar mais o que o idoso deseja e é capaz. Desenvolver as nossas ações através dos objetivos do utente, dando mais ênfase às capacidades do idoso, ao invés de focar nas suas dificuldades. Os enfermeiros de família, situados no centro da rede de serviços essenciais à prossecução dos objetivos da Política de Saúde 21, são o grupo de profissionais mais capazes de desenvolver modelos de prática, não só pelos seus saberes e competências, mas também pela sua capacidade de abordagem sistémica e de avaliação interdisciplinar.
- A Carta Educativa de Leiria como instrumento de planeamento estratégicoPublication . Rosa, Donato Filipe Nobre; Barreto, Maria Antónia Belchior FerreiraA crescente valorização da participação das autarquias na educação, reforçada pela publicação do Decreto-Lei n.º 21/2019, de 30 de janeiro, obriga à construção de instrumentos estratégicos de planeamento que contextualizem e orientem as políticas educativas locais. Assim, torna-se indispensável perceber a influência da Carta Educativa, como instrumento do planeamento estratégico e do reordenamento prospetivo das redes municipais de oferta de educação e formação, e a forma como este documento se relaciona e contribui para a efetivação das políticas educativas locais. O estudo qualitativo que aqui se apresenta, incide na Carta Educativa de 2007 e no Relatório Preliminar da Carta Educativa 20-30 do concelho de Leiria. Foi feita uma analise documental dos dois documentos e foram realizadas entrevistas aos gestores escolares, à vereadora da educação e à técnica municipal responsável pela elaboração da próxima Carta Educativa. Aferimos que a Carta Educativa de 2.ª geração, ainda em elaboração, aprofundará a sua relação com as políticas educativas locais pela inclusão do Plano Educativo Municipal e de outras intervenções na área da educação, e que estão em curso dinâmicas que promovem a participação de diversos atores com responsabilidades na educação na elaboração das cartas. Podemos perceber ainda que na opinião de diretores das escolas e da autarquia a Carta Educativa é um documento maleável, ajustável às mudanças na realidade local e que não interfere com a autonomia das escolas.