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Os guias da montanha e sua contribuição para a sustentabilidade do território

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A actividade turística é não só uma estratégia que contraria a rotina como também se assume como fonte de energia para situações de desgaste físico e mental do quotidiano. As viagens turísticas não só respondem às expectativas dos turistas que procuram lugares e experiências como contribuem para o desenvolvimento endógeno e competitivo dos destinos. A sustentabilidade desses espaços torna-se, pois, dependente de acções equilibradas, protagonizadas pelos diferentes agentes do fenómeno turístico. A redescoberta das potencialidades lúdicas e desportivas associadas à montanha impulsionam significativamente a atractividade turística daqueles espaços o que por outro lado significa a necessidade de se criar um modelo de desenvolvimento equilibrado e sustentado. Sem estratégias de auto-regulação e manutenção do equilíbrio ecológico os ambientes de montanha degradar-se-ão perdendo os valores diferenciadores que, em primeiro lugar, atraíram para aí o turismo. Por outro lado o aumento do número de clientes, mais exigentes, legitima a apropriação de novos lugares e a oferta de profissionais qualificados. Por acção dos guias de turismo, os visitantes podem assim desfrutar dos destinos numa perspectiva cultural, ambiental e social. A montanha do Pico, ponto mais alto de Portugal localizado na ilha do Pico - Açores, é um destino de montanha cuja forma dominante de visitação - ascensão ao Pico Pequeno - implica o acompanhamento de um Guia de Montanha. Os Guias de Montanha, responsáveis pela segurança dos visitantes na visita à montanha, têm que estar devidamente credenciados pelo Secretaria do Ambiente. A vulnerabilidade da Montanha do Pico acrescida da pressão exercida pelos visitantes faz do trabalho dos Guias de Montanha do Pico uma variável de excepcional importância para a sustentabilidade do território. Torna-se assim crucial conhecer a importância dos Guias de Montanha enquanto elementos interventivos no modelo onde a satisfação dos visitantes e o reforço da imagem do destino são prioridades. Nesse sentido levou-se a efeito um estudo relativamente à importância dos Guias de Montanha face à sustentabilidade do território. Para tal procedeu-se a uma revisão de literatura sobre o turismo de montanha, sustentabilidade dos territórios e turismo natureza. Com a aplicação das entrevistas semi-estruturadas aos Guias de Montanha do Pico processou-se uma análise qualitativa da oferta dos serviços prestados pelos Guias. Da aplicação das entrevistas concluiu-se que a actividade dos Guias de Montanha assume importante papel para a aquisição de competitividade e sustentabilidade dos territórios na Montanha do Pico - Açores.

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Comunicação apresentada no IV Congresso Internacional da Montanha, Estoril, 2011.

Keywords

Sustentabilidade Turismo Montanha Açores

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