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Authors
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Abstract(s)
A deficiência não pode ser estudada como uma área independente ou como
uma incapacidade biológica que condiciona a vida de alguns sendo,
portanto, necessariamente limitativa. Não é, neste sentido, possível abordar
a deficiência sem considerar a pessoa que tem essa característica específica,
enquanto sujeito ativo e cidadão de pleno direito. Por outro lado, o direito à
participação implica olhar para a sociedade como um dos elementos que
contribui para melhorar ou dificultar a funcionalidade do corpo humano no
seu contexto social.
A inclusão implica, portanto, considerar os fatores biológicos, psicológicos e
sociais da pessoa com deficiência, o que pressupõe investir em ações que
estimulem as competências dos sujeitos e criem oportunidades para que estes
possam desenvolver o seu potencial máximo. Essas ações são tanto mais
profícuas quanto maior for a relação entre as áreas científicas envolvidas na
intervenção/reabilitação do sujeito, devendo as equipas de profissionais
apostar na vinculação e relação entre os seus conhecimentos. A
transdisciplinaridade, mais do que a multidisciplinaridade ou a
interdisciplinaridade é, portanto, uma mais valia por sustentar práticas que
têm em conta o sujeito e a sua individualidade, mas também tudo o que,
sendo exterior a ele, o influencia, considerando-o e respeitando-o
holisticamente.
Description
Keywords
Pessoa com deficiência Modelo biopsicossocial Inclusão Transdisciplinaridade
Citation
Mangas, C. e Sousa, J., "A pessoa com deficiência como sujeito holístico: um olhar multi, inter e transdisciplinar". in INNODOCT 2020 (2020). 859-867
Publisher
Editorial Universitat Politècnica de València