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- Benchmark de Sistemas de Detecção de Intrusões baseados em comportamento com recurso a algoritmos bioinspiradosPublication . Ferreira, Paulo Jorge Gomes; Antunes, Mário João GonçalvesCom a massificação e diversificação dos ataques por via informática, torna-se imprescindível a implementação de medidas de prevenção e detecção dos mesmos, tendo como finalidade a limitação de potenciais danos que possam causar. Um sistema de detecção de intrusões é, como o próprio nome indica, um sistema que analisa o tráfego que circula na rede da organização e que emite alertas caso seja detectada uma intrusão. Quanto ao seu funcionamento, podemos, muito sumariamente, caracterizar os sistemas de detecção de intrusões em dois tipos distintos: baseados em comportamento e baseados em assinaturas. Os sistemas baseados em assinaturas apoiam-se numa "base de dados" de padrões ou assinaturas de ataques, reagindo apenas aos ataques que constam nessa mesma base de dados. Já os sistemas baseados em comportamento adquirem informação sobre o denominado "comportamento normal" da rede e, com base nisso, reportam qualquer desvio a essa normalidade. Neste trabalho pretende-se fazer uma análise ao desempenho de sistemas de detecção de intrusões baseados em comportamento, recorrendo a metodologias de aprendizagem automática e algoritmos bioinspirados, tais como os baseados no sistema imunológico humano e redes neuronais. Recorrendo a um dataset público desenvolvido especificamente para avaliação de sistemas de detecção de intrusões, serão realizados testes em que os algoritmos serão parametrizados com configurações diferentes, permitindo avaliar qual o algoritmo e respectiva configuração que melhor desempenho apresenta na detecção de possíveis intrusões. Paralelamente aos dados de cada algoritmo, os resultados individuais serão combinados num processo de votação, com o objectivo de determinar se a conjugação de vários resultados, através de uma política de majority voting, contribui ou não para uma melhoria do desempenho do sistema em si.
- A pessoa com deficiência como sujeito holístico: um olhar multi, inter e transdisciplinarPublication . Mangas, Catarina; Sousa, JennyA deficiência não pode ser estudada como uma área independente ou como uma incapacidade biológica que condiciona a vida de alguns sendo, portanto, necessariamente limitativa. Não é, neste sentido, possível abordar a deficiência sem considerar a pessoa que tem essa característica específica, enquanto sujeito ativo e cidadão de pleno direito. Por outro lado, o direito à participação implica olhar para a sociedade como um dos elementos que contribui para melhorar ou dificultar a funcionalidade do corpo humano no seu contexto social. A inclusão implica, portanto, considerar os fatores biológicos, psicológicos e sociais da pessoa com deficiência, o que pressupõe investir em ações que estimulem as competências dos sujeitos e criem oportunidades para que estes possam desenvolver o seu potencial máximo. Essas ações são tanto mais profícuas quanto maior for a relação entre as áreas científicas envolvidas na intervenção/reabilitação do sujeito, devendo as equipas de profissionais apostar na vinculação e relação entre os seus conhecimentos. A transdisciplinaridade, mais do que a multidisciplinaridade ou a interdisciplinaridade é, portanto, uma mais valia por sustentar práticas que têm em conta o sujeito e a sua individualidade, mas também tudo o que, sendo exterior a ele, o influencia, considerando-o e respeitando-o holisticamente.
- Práticas de ensino-aprendizagem com base em cenários reais na formação superior em inclusãoPublication . Mangas, Catarina; Sousa, JennyEstudar a inclusão implica conhecer e explorar diversas áreas do conhecimento em função das relações e intercâmbios entre pessoas, grupos e organizações sociais. O Mestrado em Comunicação Acessível do Politécnico de Leiria (Portugal), ao olhar de forma holística para o indivíduo, procura aproximar os estudantes da realidade com que se confrontarão na sua vida profissional, apresentando uma panorâmica abrangente das perspetivas sob as quais se podem abordar questões de deficiência em todos os domínios da vida pessoal e social. Para o efeito, procura-se adotar, nas suas Unidades Curriculares, práticas de ensino-aprendizagem que permitam a exploração, reflexão e análise de problemas e cenários reais. O artigo apresenta o caso concreto da Unidade Curricular de Inclusão na Educação, Profissão e Lazer, em que, a partir dos conhecimentos teóricos adquiridos, se espera que os estudantes possam identificar as necessidades de pessoas que apresentam os quatro domínios da deficiência (motora, intelectual, auditivo e visual) e as condicionantes dos contextos que frequentam, delineando possíveis soluções. Este trabalho é realizado em pequenos grupos e tem por base um relatório descritivo das funções e estruturas do corpo, das atividades e participação e dos fatores ambientais inerentes a um jovem trabalhador-estudante que apresenta deficiência. A partir deste documento, pretende-se simular um serviço de consultoria técnico-científica que envolva profissionais de diversas áreas, tendo por base a legislação nacional e as normas internacionais que regulamentam os direitos e os deveres da pessoa com deficiência no âmbito da educação, da inclusão no mercado de trabalho e no acesso à cultura e ao lazer.
- Open Source Intelligence – Redes SociaisPublication . Gomes, Carlos Eduardo Silva Nascimento; Antunes, Carlos Manuel GonçalvesO presente relatório foi elaborado no contexto da unidade curricular de projeto do mestrado em Cibersegurança e Informática forense. Atualmente, cada vez mais as pessoas colocam os seus dados na Internet e os mesmos são armazenados. O projeto tem como base o Open Source Intelligence. Open Source Intelligence, ou OSINT, retrata a recolha de dados de fontes abertas na qual não é preciso efetuar qualquer pedido formal para tal. Como fonte aberta denomina-se qualquer fonte onde a informação é guardada e disponibilizada de forma aberta no sentido de que qualquer pessoa pode aceder aos dados guardados, como por exemplo relatórios públicos, redes sociais entre outros. Existem inúmeras técnicas e ferramentas de recolha de informação OSINT, dos quais iremos retratar os principais. No decorrer deste projeto foram realizados estudos as técnicas e ferramentas de recolha de dados das fontes abertas. Também foi possível efetuar o desenvolvimento de uma solução que possa recolher dados de fontes abertas e mostrar os mesmos ao utilizador os dados guardados na internet sobre os mesmo de uma forma sumarizada. Após a realização deste projeto foi possível estudar as diferentes ferramentas já existente, bem como o desenvolvimento de uma solução, que permitiu ver a quantidade de informação que pode ser encontrada na Internet.
- Plataforma Dinâmica e Modular para Gerar Relatórios de FootprintingPublication . Sintra, Tony Ruivo; Antunes, Carlos Manuel GonçalvesA segurança da informação tem evoluído progressivamente durante os últimos tempos. A realização de testes de penetração é uma das técnicas que mais tem contribuído para o aumento da segurança, seja em empresas ou organizações colaborativas. Uma das primeiras etapas no processo de testes de penetração é designada de footprinting e tem como objetivo recolher o máximo de informação pública disponível sobre uma determinada empresa ou organização. A recolha da informação é uma tarefa bastante penosa, que embora auxiliada por ferramentas que produzam resultados, estas devolvem os mesmos de uma forma diferenciada e em bruto. A elaboração deste projeto assenta no desenvolvimento de uma plataforma dinâmica e modular para gerar relatórios de footprinting. Esta visa alargar o leque de soluções similares atualmente existentes no mercado, oferecendo ao utilizador uma maior amplitude na capacidade de configuração da mesma, de forma a otimizar o processo de recolha da informação. Numa fase inicial, é descrito um estudo comparativo de soluções atualmente existentes no mercado, bem como os resultados dos testes efetuados a algumas destas. Isto permite perceber as limitações e mais valias atualmente existentes em cada uma dessas soluções. A segunda fase, trata-se do planeamento de toda a estrutura que suporta a plataforma desenvolvida. Nesta fase são apresentados os requisitos, arquitetura conceptual da plataforma, fluxo de tráfego de administração e de operação. A fase três representa toda a informação técnica relacionada com o desenvolvimento da plataforma. Esta fase descreve todos os meios e tecnologias, modelos de dados, diagrama de classes, módulos configurados, estrutura de relatórios de footprinting, pontos chave e manuais de apoio, que fundamentam a existência da mesma. Por último, é validada a conformidade da plataforma desenvolvida com os respetivos objetivos e resultados esperados, através da realização de testes de aceitação.
- Acessibilidade dos equipamentos hoteleiros: perceções dos clientesPublication . Sousa, Jenny; Mangas, CatarinaA acessibilidade na prestação de serviços hoteleiros tem vindo a assumir uma importância cada vez maior, deixando de ser encarada como uma obrigação, mas antes como uma oportunidade de rentabilização e uma vantagem competitiva. Na verdade, as unidades hoteleiras têm consciência de que o segmento do mercado associado ao turismo acessível está a crescer significativamente, salientando-se como uma oportunidade de negócio que não deve ser menosprezada. Conscientes de que a capacidade de atração dos lugares passa, cada vez mais, pela forma como estes podem ser utilizados por todos, os hotéis veem no conceito de acessibilidade transversal uma oportunidade de valorização. Este conceito, o de acessibilidade transversal, tem sido particularmente usado nas áreas do turismo/cultura e traduz-se na identificação de soluções que sejam úteis ao maior número de pessoas possível, ao invés de adaptações específicas para determinado grupo de pessoas (com ou sem deficiência), que só sirvam alguns. Intimamente relacionado com o conceito de desenho universal, a acessibilidade transversal pode ser menos dispendiosa e mais lucrativa, por não implicar diversas soluções formuladas em função dos destinatários, mas apenas uma solução. Desta forma, é assegurado a todos os clientes um maior nível de autonomia na utilização das diversas valências da unidade hoteleira, no pressuposto de que quanto maior for o grau de independência, maior será a satisfação. Com este trabalho pretendemos discutir a importância da acessibilidade nos equipamentos hoteleiros e conhecer as soluções de acessibilidade mais indicadas em plataformas de apoio às pessoas que procuram espaços de alojamento inclusivos.
- Disease mapping models for data with weak spatial dependence or spatial discontinuitiesPublication . Baptista, Helena; Congdon, Peter; Mendes, Jorge M.; Rodrigues, Ana M.; Canhão, Helena; Dias, Sara SimõesRecent advances in the spatial epidemiology literature have extended traditional approaches by including determinant disease factors that allow for non-local smoothing and/or non-spatial smoothing. In this article, two of those approaches are compared and are further extended to areas of high interest from the public health perspective. These are a conditionally specified Gaussian random field model, using a similaritybased non-spatial weight matrix to facilitate non-spatial smoothing in Bayesian disease mapping; and a spatially adaptive conditional autoregressive prior model.
- Acessibilidade no turismo e hotelaria: desafios contemporâneosPublication . Sousa, Jenny; Mangas, CatarinaNa sociedade contemporânea, o turismo detém uma ligação muito estreita com a realização pessoal e o bem-estar dos indivíduos, convertendo-se numa prática social e cultural, que movimenta milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, e apesar da crescente democratização, este fenómeno ainda não é para Todos. São muitos os cidadãos que pelas suas caraterísticas e incapacidades se veem impossibilitados de usufruir, de forma equitativa, dos espaços e dos equipamentos turísticos, designadamente hoteleiros. Neste exercício de massificação do turismo, as pessoas com deficiência surgem enquanto segmento do mercado ainda pouco contemplado, mas cada vez mais emergente e exigente. Com efeito, as pessoas com deficiência procuram um nível de autonomia cada vez maior e, neste quadro, as unidades hoteleiras veem-se perante um novo paradigma que as desafia, dentro daquilo que é também a rentabilidade financeira e o aumento de valor, a criar ambientes integradores e seguros que possam ser utilizados por todas as pessoas, na sua maior extensão possível. Falamos, pois, da criação de ambientes que respeitem os princípios do Desenho Universal, que no contexto da hotelaria diz respeito a muito mais do que a simples adaptação de espaços físicos para pessoas com deficiência, mas antes ao planeamento de todos os aspetos da vida do hotel. Face ao exposto, com este trabalho, pretendemos realizar uma reflexão teórica que, cruzada com uma análise de natureza mais prática, estimule o debate e aumente o conhecimento sobre a importância do Desenho Universal no âmbito de uma hotelaria realmente para Todos, numa perspetiva de oportunidade de rentabilização e vantagem competitiva.