Design para as Perturbações do Neurodesenvolvimento: Estratégias de Apoio para Educadores do 1º Ciclo de Estudos

Luz, Mariana Morais Bastos da

http://hdl.handle.net/10400.8/10342

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Tese_Mariana_Design para as Perturbaccoes do Neurodesenvolvimento_com_correções_formais.pdf		5.22 MB	Adobe PDF	Download

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Authors

Luz, Mariana Morais Bastos da

Advisor(s)

Ferreira, Elga Patrícia Maximiano

Frontini, Roberta Caçador

Abstract(s)

As perturbações do neurodesenvolvimento são alterações neurológicas que podem interferir com diversas competências, como a memória, a comunicação, a linguagem, interação social, entre outras, dependendo de cada perturbação. Deste modo, estas perturbações tendem a impactar na aprendizagem e na evolução da criança (Pires de Matos P, 2009). A mudança para o 1º ciclo por si só é desafiante para as crianças, para as crianças com algum tipo de perturbação do neurodesenvolvimento ainda mais porque os seus sintomas podem interferir na aprendizagem e no seu dia a dia. Estas situações são frustrantes para as crianças e muitas vezes difíceis para os professores, por não saberem como agir principalmente no caso de a criança ainda não estar diagnosticada ou apresentar leves perturbações e não ser acompanhada pelo professor de educação especial. Como pode o design intervir, de forma a apoiar os professores do 1º ciclo a lidar com as diversas perturbações neurológicas e capacitá-los de estratégias de forma a exercerem uma educação mais inclusiva? O papel do professor é fundamental para que estas crianças se possam sentir compreendidas e integradas, por isso é fundamental capacitar os professores com estratégias e ferramentas que os apoiem nestas situações de modo a prestar o acompanhamento correto às características neurológicas. Numa primeira etapa, considerei fundamental a realização de entrevistas e questionários a vários professores do 1º ciclo, sendo que precisaria de perceber numa primeira fase se existe uma orientação governamental pré-estabelecida que seja fornecida aos professores do ensino básico com informações sobre as diversas principais perturbações, como identificar determinado problema, e como agir.

A segunda etapa, seriam realizadas entrevistas a profissionais de saúde (psicólogos e terapeutas) e especialistas em educação inclusiva para perceber a temática em profundidade e recolher possíveis estratégias que possam ser implementadas. Numa terceira etapa, pretendo, perceber como pode o design intervir, de forma a apoiar estes professores na compreensão das diversas perturbações do neurodesenvolvimento e na identificação de possíveis estratégias e ferramentas para lidar com as estas crianças em sala de aula de modo a eliminar as barreiras que estas condições colocam e praticar uma aprendizagem inclusiva para todas as crianças na sala de aula.