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Abstract(s)
De acordo com o ponto 1, do artigo 27.º da Declaração Universal
dos Direitos Humanos “[...] Toda a pessoa tem o direito de tomar
parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de
participar no progresso cientí co e nos benefícios que deste resultam”
(PORTUGAL, Declaração..., s.d.). No entanto, nem todas as pessoas têm
a possibilidade de gozar deste direito, na medida em que muitas vezes não
estão garantidas medidas que permitam o acesso e fruição de produtos e/
ou serviços considerando a diversidade funcional da população. Assim, e
de forma a cumprir com o 10.º objetivo da Agenda 2030: Objetivos para o
Desenvolvimento Sustentável, em que se pretende reduzir as desigualdades
e promover a inclusão social, independentemente das características
pessoais de cada indivíduo (PORTUGAL, Conselho ..., s.d.), é necessário
disponibilizarem-se formas de acesso equitativas que permitam às pessoas
com de ciência participarem nas diferentes esferas da vida, em condições
de igualdade com as demais (PORTUGAL, 2009).
A Audiodescrição é recurso que permite que as pessoas com
de ciência visual tenham acesso aos conteúdos imagéticos, sendo um recurso
que tem vindo a ser utilizado cada vez mais. Este recurso de acessibilidade
tem vindo a ser enquadrado no campo da tradução intersemiótica, a qual é
compreendida como “[...] an interpretation of verbal signs by means of signs
of nonverbal sign systems” (JAKOBSON, 1959, p.233). Assim, ao ampliar
a de nição de tradução intersemiótica, considerando as características
especí cas da Audiodescrição, esta tem vindo a ser conceptualizada como
a tradução de signos não verbais para signos verbais, ou seja, de imagens
e de sons, que possam ser incompreensíveis sem o recurso visual, para
descrições verbais (BRAUN; STARR, 2021; MAZUR, 2020).
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Editora Sobama