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Abstract(s)
Nas empresas desportivas o principal item intangível é o direito desportivo sobre o jogador.
Investigações mostraram que nos clubes europeus o direito desportivo sobre o atleta formado
internamente geralmente não é reconhecido como activo no Balanço, ao contrário do direito
relativo ao jogador adquirido de terceiros. No Brasil, a prática contabilística é diferente, fruto da Resolução n.º 1005/2004, do CFC. Perante estas diferenças, o estudo debruça-se em
particular sobre o tratamento contabilístico do direito desportivo resultante da formação, num
espaço geográfico reduzido a Portugal e Brasil. Como objectivos desta investigação definimos
os seguintes: a) verificar se o direito desportivo sobre o jogador preenche os requisitos
necessários para ser reconhecido como activo intangível; b) identificar as semelhanças e
diferenças nas práticas contabilísticas entre os clubes portugueses e os clubes brasileiros no
que respeita aos direitos desportivos resultantes da formação; c) dissecar as razões dos clubes
para a valorização, ou não valorização, do direito desportivo resultante da formação.
Propomo-nos alcançar estes dois últimos objectivos através de evidência empírica como
resultado de um inquérito por questionário. Concluímos que tanto o jogador formado
internamente como aquele cujo direito desportivo é adquirido de terceiros cumprem com os
requisitos necessários para serem reconhecidos como activo intangível. Em Portugal, a quase
totalidade dos clubes não reconhece o direito desportivo resultante da formação, porque
consideram que não existe um critério fiável para a valorização desse direito. Contrariamente,
a totalidade dos clubes brasileiros reconhecem esse direito como activo intangível.
Description
Keywords
Valorização fiável Ativo intangível Jogador formado internamente
Pedagogical Context
Citation
Sérgio C, Santos LL, Graça A. «Home grown players’ registrations: empirical evidence in the portuguese and brazilian clubs». Revista Universo Contábil, Vol. 7, n.º 1, pp 122-143. ISSN 1809-3337
