Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
1.53 MB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
No processo de desenvolvimento de um software não se pode abdicar de um dos principais responsáveis pela eficiente utilização de uma aplicação, nesta circunstância a Usabilidade. Neste sentido, a Usabilidade apresenta-se como um elemento associado ao Design de Interação entre um utilizador e um determinado produto. Com este intento, alguns reputados designers, como Dieter Rams, chegam mesmo a afirmar que o recurso ao bom design deverá tornar um produto tão compreensível, ao ponto de o mesmo ser autoexplicativo (Vitsoe, 2016). Mas será que o uso dos princípios de bom design pode tornar os produtos tecnológicos tão intuitivos que dispensem o recurso a ferramentas de (auto)aprendizagem? Este facto não impede que o consumidor/utilizador, quando adquire um novo produto, procure informações de como utilizar convenientemente este mesmo produto. Neste âmbito, os Manuais de Utilizador podem assumir-se como um
dos principais elos de informação entre as empresas que desenvolvem os produtos e o utilizador (Ferreira, Machado, & Romanowski, 2013). No que concerne à utilização de pacotes de software, estudos indicam
que um dos fatores decisivos para a insatisfação de um utilizador está relacionado com a dificuldade em aprender a trabalhar com um software (Pinho, Rodrigues, Souza, & Lopes, 2014). Neste contexto, as empresas de software procuram cada vez mais desenvolver recursos que possam dotar os seus produtos de boa Usabilidade, diminuindo dessa forma a curva de aprendizagem das suas ferramentas por parte dos utilizadores. Entre essas empresas encontram-se as que desenvolvem Qualitative Data Analysis
Software (QDAS), aplicações específicas para a análise qualitativa de dados que integram funcionalidades para transcrição de entrevistas, codificação e interpretação de textos (e outro tipo de material qualitativo), análise e pesquisa de conteúdo, entre outras. O número crescente de pacotes de software de análise qualitativa e a sua diversidade, levou-nos a perscrutar os recursos de apoio disponibilizados pelos principais pacotes de software de análise qualitativa, comparando-os ao nível das suas particularidades,
tais como: suporte e tipologia do Manual de Utilizador; formações; tutoriais; fóruns; espaço de perguntas frequentes (FAQ´s); e workshops. Pretende-se com esta análise apresentar as singularidades dos recursos
de apoio à (auto)aprendizagem dos diferentes pacotes de software, de forma a sistematizar as ofertas que cada utilizador poderá encontrar, possibilitando-lhe assim a seleção do pacote que lhe ofereça as soluções
que melhor respondam ao seu estilo de aprendizagem e proporcionem uma melhor Experiência de Utilizador (UX).
Description
ANEXADO Capítulo 6: "Experiência do utilizador em pacotes de software de análise qualitativa: da usabilidade à (auto)aprendizagem", do Livro - A prática na Investigação Qualitativa: exemplos de estudos (1ª parte). Nota: Também existe o mesmo livro em espanhol: "La Práctica de la investigación cualitativa: ejemplificación de estudios", mas não contempla o mesmo capítulo 6.
Keywords
Experiência de Utilizador Usabilidade Software de Análise Qualitativa (Auto)Aprendizagem Atlas.ti Dedoose QDA Miner MAXQDA NVivo webQDA
Pedagogical Context
Citation
Freitas, F.; Ribeiro, J.; Brandão, C.; Souza, F. N.; Costa, A. P. (2017). Experiência do Utilizador em Pacotes de Software de Análise Qualitativa: da usabilidade à (Auto)aprendizagem. In António, P. C.; María, C. S-G. and María, V. M. C. (2017), A prática na Investigação Qualitativa: exemplos de estudos (1ª parte), (pp. 147-172). Aveiro, Portugal: Ludomedia.