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- O conhecimento matemático de futuros professores dos primeiros anos: o caso dos números racionaisPublication . Tavares, Dina; Pinto, Hélia Gonçalves; Menino, Hugo Lopes; Rodrigues, Marina; Rainho, NunoNeste artigo apresenta-se parte dos resultados de um estudo que procura compreender o conhecimento matemático dos estudantes da Licenciatura em Educação Básica da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), no que respeita aos 4 grandes temas matemáticos, nomeadamente números e operações, geometria e medida, organização e tratamento de dados e álgebra. Por conseguinte, apresentam-se apenas os dados relativos ao conhecimento dos estudantes sobre números racionais, no momento do seu ingresso na licenciatura, e que resultaram das suas respostas a um questionário sobre números e operações, implementado aquando do referido ingresso. Os resultados encontrados nesta fase inicial da investigação, apesar de evidenciarem algum conhecimento dos estudantes sobre o significado da fração como razão, revelam dificuldades dos mesmos, nos conceitos mais elementares deste conjunto de números. Assim, salientam-se dificuldades no reconhecimento da maioria dos significados das frações, na construção da unidade de referência, na identificação de frações equivalentes, na comparação e ordenação de números racionais, no reconhecimento da sua densidade, bem como nas operações com estes números e na formulação de problemas a partir de expressões dadas.
- O conhecimento matemático de futuros professores no início da sua formação: o caso da organização e tratamento de dadosPublication . Tavares, Dina; Pinto, Hélia Gonçalves; Menino, Hugo Lopes; Rodrigues, Marina; Rainho, NunoNeste artigo apresentamos parte dos resultados de um estudo que procura compreender o conhecimento matemático dos estudantes da Licenciatura em Educação Básica da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), no que respeita aos 4 grandes temas matemáticos, nomeadamente números e operações, geometria e medida, organização e tratamento de dados e álgebra. Em particular, apresentamos os resultados relativos à caraterização do conhecimento acerca do tema organização e tratamento de dados dos estudantes, no momento do seu ingresso na licenciatura. Os resultados encontrados nesta fase inicial da investigação apesar de evidenciarem alguma facilidade dos estudantes no uso e interpretação de algumas representações como o gráfico de barras e o gráfico circular, mostram maiores dificuldades ao nível de outras representações como o diagrama de Carrol ou a tabela de frequências. Ao nível das medidas de localização os estudantes evidenciam maiores dificuldades no cálculo e interpretação da mediana. Adicionalmente, as maiores lacunas surgem ao nível do sentido crítico relativamente à informação, às representações e às medidas. São ainda visíveis alguns conhecimentos elementares da noção clássica de probabilidade.
- O conhecimento matemático de futuros professores no início da sua formação: o caso da geometriaPublication . Tavares, Dina; Pinto, Hélia Gonçalves; Menino, Hugo Lopes; Rodrigues, Marina; Rainho, NunoNeste artigo apresentamos parte dos resultados de um estudo que procura compreender o conhecimento matemático dos estudantes da Licenciatura em Educação Básica da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), no que respeita aos 4 grandes temas matemáticos, nomeadamente números e operações, geometria e medida, organização e tratamento de dados e álgebra. Em particular, apresentamos os resultados relativos à caraterização do conhecimento geométrico dos estudantes, no momento do seu ingresso na licenciatura. Os resultados encontrados nesta fase inicial da investigação apesar de evidenciarem alguma facilidade dos estudantes no que respeita à visualização espacial, revelam um parco conhecimento geométrico dos estudantes, quer relativamente a conceitos básicos de geometria, quer relativamente à compreensão e aplicação das propriedades elementares das formas geométricas. Acima de tudo, e no mesmo sentido, sobressaem as dificuldades dos estudantes em relação às transformações geométricas.
- Desafios matemáticos – 20 anos de problemas para os primeiros anosPublication . Tavares, Dina; Pinto, Hélia; Menino, Hugo; Rocha, Isabel; Rodrigues, Marina; Rainho, Nuno; Cadima, Rita; Costa, Rogério
- A literacia financeira e as necessidades de formação dos estudantes do ensino superiorPublication . Rainho, Nuno; Santos, Tânia Cristina Simões de Matos dos; Sousa, Marlene; Tavares, DinaA literacia financeira tornou-se uma competência social para viver e prosperar na economia moderna, afetando a estabilidade económica e financeira individual e coletiva. As decisões e riscos financeiros assumidos atualmente pela população jovem são muito mais desafiantes do que os assumidos pelas gerações antecessoras, fenómeno associado ao desenvolvimento e complexificação dos mercados financeiros, assim como ao cada vez mais fácil e precoce acesso a produtos e serviços financeiros. A título exemplificativo, os estudantes enfrentam hoje em dia decisões financeiras imediatas: a maioria já é consumidor de serviços financeiros, como contas bancárias com acesso a serviços de pagamento on-line (Lusardi, 2015). Com efeito, é de capital importância que a população jovem detenha conhecimentos financeiros que a ajude a tomar decisões financeiras complexas e que poderão vir a afetar as suas vidas no médio e longo prazo. Estudos realizados pela OCDE demonstram que a maior parte dos estudantes de países de variados níveis de desenvolvimento económico e financeiro demonstram possuir apenas competências básicas de literacia financeira, tais como diferenciar necessidades de desejos ou efetuar a comparação do valor dos bens baseada no preço por unidade (OECD, 2014). Por outro lado, a crise financeira de 2008 veio demonstrar que decisões financeiras mal informadas e inconsequentes (normalmente associadas à falta de literacia financeira) pode ter implicações dramaticamente negativas a nível individual e global (INFE/OECD 2009; OECD 2009). A literacia financeira é, portanto, verdadeiramente uma competência essencial para o século XXI (Lusardi, 2015). A presente investigação visa analisar o nível de literacia financeira dos estudantes universitários. Nesse âmbito, foi aplicado um inquérito por questionário aos estudantes do 1º ano de diversos cursos, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, onde se procurou avaliar a compreensão de conceitos e fenómenos financeiros tais como: o impacto da inflação nos rendimentos, avaliação das condições de um empréstimo e de um depósito e conhecimento da diferença entre um cartão de débito e um cartão de crédito. O estudo tem ainda como objetivo sistematizar as necessidades de formação financeira consciencializadas pelos estudantes e confrontar os resultados obtidos relativos à literacia financeira dos estudantes com as necessidades de formação financeira que estes estudantes evidenciam. Os resultados obtidos demonstram que os estudantes universitários não compreendem os conceitos e fenómenos financeiros de forma ampla e profunda e evidenciam consciência dos jovens relativamente às necessidades de formação na área financeira.
- A formação financeira promove a literacia financeira dos estudantes do Ensino Superior? – Estudo de caso aplicado a estudantes da ESECS-IPLeiriaPublication . Tavares, Dina; Rainho, Nuno; Sousa, Marlene; Santos, TâniaNeste artigo temos como principal objetivo refletir sobre a importância da criação de programas de literacia financeira no ensino superior. Este estudo surge no âmbito do Programa de Educação para a Literacia Financeira (PELF) do Politécnico de Leiria (PLeiria) que visa, entre outros objetivos, incrementar o nível de literacia financeira da comunidade PLeiria assim como, avaliar os resultados decorrentes dessa implementação. Os participantes foram estudantes de três cursos de licenciatura da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do PLeiria. O instrumento de recolha de dados foi um inquérito por questionário aplicado a um grupo de estudantes em duas fases distintas: a primeira fase quando os estudantes ingressaram no ensino superior, frequentando o 1.º ano de licenciatura, e a segunda, após dois anos, quando ingressavam o 3.º ano da licenciatura. Entre a 1.ª e a 2.ª fase, estes estudantes tiveram formação financeira, promovida pelo PELF. Os resultados mostraram evidências de ligeiras melhorias em termos do nível de literacia financeira demonstrado pelos estudantes, quando comparados os resultados das duas fases. Concluímos ainda que a formação financeira dada aos estudantes, apesar de ter um efeito positivo no incremento da sua literacia financeira, ainda não é suficiente de modo a que os estudantes sejam capazes de tomar decisões financeiras conscientes, influenciando a sua confiança em realizar poupanças e investimentos.