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  • Effectiveness of exercise training on cancer-related fatigue in colorectal cancer survivors: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials
    Publication . Machado, Pedro; Morgado, Miguel; Raposo, João; Mendes, Marco; Silva, Cândida G.; Morais, Nuno
    Purpose: To investigate the effects of exercise training on cancer-related fatigue (CRF) in colorectal cancer survivors. Methods: Randomized controlled trials published between 1 January 2010 and 19 October 2020, selected through online search conducted in PubMed, Scopus, Web of Science, SPORTDiscus and PEDro databases, were included. Eligible trials compared the effect of exercise training interventions, versus non-exercise controls on CRF, in colorectal cancer survivors, during or after treatment. The methodological quality of individual studies was analysed using the Physiotherapy Evidence Database (PEDro) scale. Standardized mean differences (SMD) that were pooled using random-effects models were included as the effect size. In addition, 95% prediction intervals (PI) were calculated. Results: Six trials involving 330 colorectal cancer patients met the inclusion criteria and presented reasonable to good methodological quality. An overall small-to-moderate effect of exercise training on CRF was found (SMD = - 0.29: 95% CI: [- 0.53; - 0.06]; p = 0.01; PI: [- 0.63; 0.04]; low-quality evidence). Subgroup analysis revealed moderate effects of exercise interventions performed during chemotherapy (SMD = - 0.63; 95% CI: [- 1.06; - 0.21]; p = 0.003) and small, non-significant effects, when exercise training was performed after cancer treatment (SMD = - 0.14; 95% CI: [- 0.43; 0.14]; p = 0.32). Steady improvements were achieved when a combination of aerobic plus resistance exercise was used, in interventions lasting 12 to 24 weeks. Conclusion: Exercise training could be regarded as a supportive therapy for the clinical management of CRF in colorectal cancer patients undergoing chemotherapy, but further studies are necessary to clarify the effects of exercise interventions on CRF after cancer treatment.
  • Motivos para a Prática de Atividade Física e Atividade Física Atual em pessoas com DPOC
    Publication . Pimenta, Sara; Raposo, João; Alves-Guerreiro, José; Flora, Sofia; Caceiro, Rúben; Morais, Nuno; Oliveira, Ana; Silva, Cândida G.; Valente, Carla; Andrade, L; Raínho, André; Martins, Vitória; Marques, Alda; Cruz, Joana
    Introdução e objetivos: A inatividade física está associada a um maior risco de exacerbações, hospitalizações e mortalidade em pessoas com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC). A motivação é um dos fatores-chave para a adoção de um estilo de vida mais ativo. Porém, os motivos para a prática de atividade física (AF) em pessoas com DPOC têm sido pouco estudados, embora sejam relevantes para o desenvolvimento de intervenções de promoção de AF efetivas e sustentáveis. Assim, exploraram-se os motivos para o exercício que as pessoas com DPOC valorizam e a sua relação com a AF atual. Material e Métodos: Realizou-se um estudo observacional transversal em pessoas com DPOC clinicamente estáveis recrutadas em 4 hospitais e 1 centro de saúde. Os motivos para o exercício foram avaliados através do Exercise Motivation Inventory – 2 (EMI-2; 5 dimensões e 14 fatores motivacionais; valores mais altos correspondem a motivos mais valorizados). O comportamento atual de AF foi avaliado através de acelerometria [ActiGraph GT3X+; duração (min/dia) em AF ligeira e moderada-a-vigorosa (AFMV), n.º passos/dia]. Foram usadas medidas de estatística descritiva e correlação de Spearman para avaliar a relação entre os dados do EMI-2 e de acelerometria. Resultados: Foram incluídos 79 participantes (67,4±8,2 anos; 82,3% homens; 43,3% GOLD 3). O fator motivacional mais pontuado foi “manter-se saudável” (mediana [Q1-Q3] 4,7 [3,3–5]) e o que obteve um menor valor foi o “reconhecimento social” (0,8 [0–2,8]). Relativamente às dimensões, os “Motivos de Saúde” 4,1 [3,1–4,7] foram os mais valorizados. Em média, os participantes realizaram 5365,1±3239,1 passos/dia, despenderam 133,6±72,5 min/dia em AF ligeira e 30,5±25,6 min/dia em AFMV. As correlações entre a AF e os fatores e dimensões motivacionais do EMI-2 não apresentaram significância estatística (ρ≤0,194, p>0,05). Conclusões: Embora as pessoas com DPOC valorizem motivos relacionados com a dimensão “saúde”, nenhum dos fatores motivacionais se correlacionou fortemente com a AF atual. Os resultados realçam a natureza multifatorial e complexa da AF e a necessidade de explorar a relação de outros fatores na motivação e AF desta população.
  • OncoEnergy - Manual de exercício físico para pessoas com cancro
    Publication . Machado, Pedro; Morgado, Miguel; Raposo, João; Mendes, Marco; Ferreira, Luís Eva; Roque, Ana
    O presente manual foi desenvolvido por estudantes da Licenciatura em Fisioterapia (Unidade Curricular de Educação e Comunicação em Saúde) e investigadores do Centro de Inovação em Tecnologias e Cuidados de Saúde (ciTechCare) da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria, baseando-se num documento semelhante criado pela Associação Australiana de Ciências do Desporto. A informação apresentada baseia-se igualmente nas orientações de instituições internacionais de referência nas áreas da oncologia e do exercício, nomeadamente a European Society of Medical Oncology, American Society of Oncology, Cancer Council e o American College of Sports Medicine.
  • Perfil de atividade física de pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) em Portugal
    Publication . Raposo, João; Pimenta, Sara; Alves-Guerreiro, José; Flora, Sofia; Caceiro, Rúben; Morais, Nuno; Oliveira, Ana; Silva, Cândida G.; Ribeiro, José; Silva, Fernando; Januário, Filipa; Carreira, Bruno P.; Rodrigues, Fátima; Marques, Alda; Cruz, Joana
    Introdução e objetivos: A participação em atividade física (AF) regular está associada a um menor risco de mortalidade e melhor qualidade de vida relacionada com a saúde. Apesar de se saber que as pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) apresentam níveis baixos de AF quando comparadas com indivíduos saudáveis da mesma idade e sexo, desconhece-se ainda a caracterização diária dos níveis de AF destas pessoas em Portugal. Este estudo teve como objetivos caracterizar o perfil de AF de pessoas com DPOC portuguesas e explorar a sua relação com características clínicas. Material e Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal em pessoas com DPOC clinicamente estáveis, nas regiões Centro e Lisboa e Vale do Tejo. Foram recolhidos dados sociodemográficos, antropométricos, função pulmonar [Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (FEV1)], sintomas e exacerbações (GOLD ABCD), dispneia (modified Medical Research Council), tolerância ao exercício (teste de marcha dos 6-min) e estado de saúde (COPD Assessment Test). A AF foi avaliada através de acelerometria (ActiGraph GT3X+) durante 7 dias e consistiu em: tempo despendido em AF Moderada a Vigorosa (AFMV) e em AF Total (min/dia), e número de passos/dia. Realizou-se estatística descritiva e correlações de Spearman (ρ) entre as variáveis de AF e as medidas clínicas. Resultados: Os participantes (n=102, 82 do sexo masculino, FEV1=48±19%previsto) apresentaram uma mediana [Q1–Q3] de 20 [9–41] min/dia em AFMV, 144 [100–208] min em AF Total e realizaram 4438 [2821–6944] passos/dia. Apenas 24% dos participantes atingiram ≥7000 passos/dia e 41% os ≥30 min/dia de AFMV recomendados na literatura. O tempo despendido em AFMV e o n.º de passos/dia apresentaram correlações moderadas com a dispneia (ρ=-0.401 e ρ=0.537, respetivamente; p<0.001) e com a tolerância ao exercício (ρ=0.560 e ρ=0.525, respetivamente; p<0.001). O tempo em AFMV apresentou ainda correlação com os graus ABCD (ρ=-0.430, p<0.001). Conclusões: A maioria das pessoas com DPOC é fisicamente inativa. Os sintomas, exacerbações e tolerância ao esforço estão associados à AF nesta população e devem ser considerados em intervenções de promoção de AF.