ESSLei - Mestrado em Enfermagem Comunitária - Área de Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública
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- CAPACITAÇÃO DOS EDUCADORES ESCOLARES RESPONSÁVEIS POR CRIANÇAS COM DIABETES TIPO 1Publication . Silva, Lídia Maria Pinto da; Barros, Teresa Madalena Kraus Brincheiro HüttelIntrodução: O presente relatório tem como objetivo apresentar o trabalho desenvolvido, as competências adquiridas e os resultados obtidos, durante o Estágio do Mestrado em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública com relatório final. A Diabetes Mellitus é uma doença metabólica crónica que surge como um problema à nível mundial. A doença não afeta apenas as faixas etárias mais velhas, mas também afeta as crianças/ jovens e a sua sobrevivência depende da adequada gestão da sua diabetes. A Escola é um local de inclusão, devendo ser mobilizado os recursos para a gestão de situações intercorrentes da doença. É imprescindível a implementação de programas e estratégias que garantam um ambiente seguro da criança. Objetivo: Capacitar os educadores escolares para a apropriada gestão da diabetes tipo 1, em contexto escolar. Método: O projeto de intervenção teve por base a metodologia do planeamento em saúde, garantindo uma gestão adequada em todo o processo de planeamento, e ainda articulado com o referencial teórico de Enfermagem da Promoção da Saúde de Nola Pender. Procedeu-se a aplicação de um instrumento de recolha de dados aos educadores de criança com diabetes tipo1 antes e após as sessões de educação para a saúde. Foi também realizada uma revisão integrativa da literatura, o que permitiu incorporar e aplicar os novos conhecimentos obtidos, reforçando e suportando, assim, a intervenção numa prática baseada na evidência e utilizando bases de dados como uma ferramenta de procura de conhecimento rápida e fidedigna. Resultados: Verificou-se défice de conhecimento na gestão da diabetes: controle de sintomas, alimentação e regime terapêutico. A intervenção comunitária obteve resultados positivos, aumentando o nível de conhecimentos sobre diabetes, dos educadores escolares. Conclusão: Educar para a saúde é implementar atividades de aprendizagem, promover e desenvolver habilidades, consciencializando as pessoas para fazer escolhas informadas sobre os seus comportamentos de saúde e mudança de atitudes, de forma voluntaria. A educação para saúde é uma estratégia de intervenção eficaz no empoderamento e capacitação das pessoas, grupos ou comunidades. O caminho é longo, muito há ainda por fazer. A mudança tem de acontecer a nível do poder político, com reforço económico e de recursos humanos, ao nível das escolas, e com a devida regulamentação da formação da diabetes.
- Cuidar Melhor - Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável através da Capacitação dos Auxiliares de Ação DiretaPublication . Moniz, Ana Catarina Cordeiro; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsO envelhecimento demográfico, as alterações do padrão epidemiológico e na estrutura de comportamentos sociais e familiares da sociedade portuguesa, bem como as ameaças emergentes à saúde das comunidades, determinam novas necessidades em saúde, para as quais, urge organizar respostas adequadas, focalizadas na Promoção da Saúde (OE, 2017). As atividades promotoras de um Envelhecimento Ativo e Saudável surgem assim, como uma prioridade (Canhestro & Basto, 2016). Os Auxiliares de Ação Direta são os cuidadores principais e mais capacitados, tendo um papel fundamental na qualidade de vida dos utentes institucionalizados (Faleiro et al. 2015 & Falcão et al. 2020). O Enfermeiro de Saúde Comunitária e de Saúde Publica é o profissional de referência que se encontra em posição privilegiada para participar no desenvolvimento de programas e projetos de intervenção com vista à capacitação e empoderamento das comunidades na consecução de projetos de saúde coletiva e ao exercício da cidadania (OE, 2017). Definida a questão de partida: Quais as intervenções que promovem a capacitação dos Auxiliares de Ação Direta para a Promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável nos Estabelecimentos Residenciais para Pessoas Idosos e da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados do Concelho de Porto de Mós? Foi desenvolvido o projeto “Cuidar Melhor”. Objetivo: Contribuir para a capacitação dos Auxiliares de Ação Direta para a promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável da população institucionalizada. Método: Projeto de intervenção comunitária norteado pela metodologia do planeamento em saúde com o recurso ao Modelo de Promoção de Saúde de Nola Pender. Resultados: Foi realizada uma investigação, através da aplicação de questionário, obtendo-se uma amostra populacional de 93 Auxiliares de Ação Direta de quatro instituições do concelho de Porto de Mós. Os resultados foram cruzados com as necessidades sentidas pelas respetivas diretoras técnicas que focaram as áreas com carências de formação: alimentação, comunicação e lidar com a pessoas com demência. Foi priorizado o foco: conhecimento em comunicação comprometido. Realizaram-se intervenções para a comunidade de Auxiliares de Ação Direta do concelho: produção e divulgação de folheto sobre a importância da comunicação, sessão de Educação para a Saúde e criação de grupo no WhatsApp para troca de informações, conhecimentos e experiências. Conclusão: Com a implementação do projeto de intervenção “Cuidar Melhor” contribui-se para o aumento da capacitação dos Auxiliares de Ação Direta para a melhoria da sua prestação de cuidados e na promoção do Envelhecimento Ativo e Saudável dos utentes institucionalizados, em consonância com a Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável 2017- 2025 e cooperando para a operacionalização do atual Plano Nacional de Saúde 2021-2030.
- Desenvolvimento de competências especializadas em Enfermagem Comunitária e de Saúde Pública – Projeto “Diabetes na escola: capacitar para apoiarPublication . Silva, Paula Alexandra Pedroso Gonçalves; Louro, Maria Clarisse Carvalho MartinsA Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é das doenças crónicas mais comuns na infância em idade escolar. A sua gestão assenta, 24 sobre 24 horas (h), em três eixos fundamentais: administração de insulina, alimentação e atividade física, o que conduz à necessidade de apoio e supervisão em meio escolar por parte dos agentes educativos (docentes e não docentes). Atendendo ao período alargado de tempo do dia que a criança ou jovem passa na escola e ao número de refeições que aí pode fazer, leva a que sobre estes agentes educativos recaia o importante papel de reconhecimento de situações adversas e consequente atuação em eventos relacionados com a condição de saúde destes alunos, inclusão e sua saúde e bem-estar. Assim, para uma tomada de decisão segura e adequada estes devem possuir conhecimentos e estar capacitados para agir. O presente relatório reporta-se ao estágio nos dois contextos, Unidade de Saúde Pública (USP) e Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC), que decorreu entre 7 de setembro de 2023 e 23 de fevereiro de 2024. Inclui ainda, atividades desenvolvidas no Estágio I em contexto USP e no qual teve início o diagnóstico de situação que levou à presente intervenção. Este documento ajuda a refletir e demonstrar a forma como foram sendo desenvolvidas ao longo do percurso de aprendizagem as competências comuns do Enfermeiro Especialista (EE) e específicas do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública (EEESCSP) e serve para apresentar o projeto de intervenção “Diabetes na escola: capacitar para apoiar”. Assente no Programa Nacional para a Diabetes (PND) e no Programa Nacional de Saúde Escolar (PNSE), tem como objetivo principal promover o aumento do conhecimento e a capacitação dos profissionais docentes e não docentes dum Agrupamento de Escolas (AE) relativamente à DM1 em meio escolar, através da implementação de estratégias no âmbito dos cuidados especializados em Enfermagem de Saúde Comunitária e de Saúde Pública (ESCSP) desenvolvidas entre outubro de 2023 e fevereiro de 2024. Este relatório e a intervenção comunitária estão alicerçados, na metodologia do Processo de Planeamento em Saúde (PS), perfil de competências específicas do EEESCSP e no Modelo concetual de Sistemas de Betty Neuman. Na fase de diagnóstico de situação, foi aplicado como instrumento de colheita de dados um questionário, já utilizado em Portugal em populações de caraterísticas semelhantes, e a partir do qual avaliámos o conhecimento dos participantes relativamente à DM1 em cinco domínios e globalmente. São participantes, os agentes educativos (docentes e não docentes) do AE em estudo e da área de abrangência da USP e UCC. Após a análise descritiva dos dados verificámos que estes apresentavam o conhecimento sobre a DM1 comprometido que se refletia num défice de conhecimento na gestão da doença, nomeadamente do regime terapêutico. Ter agentes educativos devidamente capacitados diminuirá a possibilidade de ocorrência de complicações agudas da DM1, promoverá o controlo da doença e o bem-estar e contribuirá para um ambiente escolar mais seguro. Adequar estratégias de intervenção de modo a aumentar o conhecimento e a capacitação destes profissionais é fundamental, onde as competências específicas de EEESCSP privilegiam essa capacitação. As estratégias de intervenção foram principalmente a Educação para a Saúde (EpS) através de formação de curta duração e o estabelecimento de parcerias na comunidade. A avaliação da intervenção comunitária, de acordo com os indicadores definidos, permitiu observar que as metas estabelecidas foram alcançadas, refletindo-se no aumento do nível de conhecimento sobre a DM1 e da capacitação dos docentes e não docentes. Deste modo, concluiu-se que a intervenção desenvolvida ajudou ao aumento do conhecimento e da capacitação deste profissionais do AE em análise e simultaneamente a elaboração do projeto permitiu contribuir para o processo de capacitação de grupos e comunidades, área especifica de atuação do EEESCSP e da prestação de cuidados de promoção da saúde e prevenção da doença.