Escola Superior de Saúde
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Browsing Escola Superior de Saúde by Subject "(Auto)Aprendizagem"
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- A (Auto)Aprendizagem de QDASPublication . Costa, António Pedro; Freitas, FábioAs primeiras preocupações sobre as competências computacionais (Brent,1984; Cuilenburg, J. J. van, Kleinnijenhuis, J., & Ridder, 1988) na utilização QDAS (Qualitative Data Analysis Software), surgem no século passado, nos anos 80, em paralelo com o surgimento das primeiras ferramentas. Desde então, e com mais ênfase nos últimos 10 anos, surgiu a necessidade de compreender a relação entre os estilos de aprendizagem dos utilizadores deste tipo de ferramentas e a tipologia de formação quando envolve o uso de software. Tal compreensão pode proporcionar grandes contribuições para as conexões e implementações de cursos de formação mais eficientes e eficazes (Inal & Güner, 2015; Freitas, 2020). Dito de outra forma, o Design Instrucional, que pode revelar-se eficaz para certos utilizadores, pode não ser a abordagem mais eficaz para outros que manifestem um estilo de aprendizagem diferente (Pashler, Mcdaniel, Rohrer, & Bjork, 2009; Freitas, 2020).
- Experiência do utilizador em pacotes de software de análise qualitativa: da usabilidade à (auto)aprendizagemPublication . Freitas, Fábio; Ribeiro, Jaime; Brandão, Catarina; Souza, Francislê Neri de; Costa, António PedroNo processo de desenvolvimento de um software não se pode abdicar de um dos principais responsáveis pela eficiente utilização de uma aplicação, nesta circunstância a Usabilidade. Neste sentido, a Usabilidade apresenta-se como um elemento associado ao Design de Interação entre um utilizador e um determinado produto. Com este intento, alguns reputados designers, como Dieter Rams, chegam mesmo a afirmar que o recurso ao bom design deverá tornar um produto tão compreensível, ao ponto de o mesmo ser autoexplicativo (Vitsoe, 2016). Mas será que o uso dos princípios de bom design pode tornar os produtos tecnológicos tão intuitivos que dispensem o recurso a ferramentas de (auto)aprendizagem? Este facto não impede que o consumidor/utilizador, quando adquire um novo produto, procure informações de como utilizar convenientemente este mesmo produto. Neste âmbito, os Manuais de Utilizador podem assumir-se como um dos principais elos de informação entre as empresas que desenvolvem os produtos e o utilizador (Ferreira, Machado, & Romanowski, 2013). No que concerne à utilização de pacotes de software, estudos indicam que um dos fatores decisivos para a insatisfação de um utilizador está relacionado com a dificuldade em aprender a trabalhar com um software (Pinho, Rodrigues, Souza, & Lopes, 2014). Neste contexto, as empresas de software procuram cada vez mais desenvolver recursos que possam dotar os seus produtos de boa Usabilidade, diminuindo dessa forma a curva de aprendizagem das suas ferramentas por parte dos utilizadores. Entre essas empresas encontram-se as que desenvolvem Qualitative Data Analysis Software (QDAS), aplicações específicas para a análise qualitativa de dados que integram funcionalidades para transcrição de entrevistas, codificação e interpretação de textos (e outro tipo de material qualitativo), análise e pesquisa de conteúdo, entre outras. O número crescente de pacotes de software de análise qualitativa e a sua diversidade, levou-nos a perscrutar os recursos de apoio disponibilizados pelos principais pacotes de software de análise qualitativa, comparando-os ao nível das suas particularidades, tais como: suporte e tipologia do Manual de Utilizador; formações; tutoriais; fóruns; espaço de perguntas frequentes (FAQ´s); e workshops. Pretende-se com esta análise apresentar as singularidades dos recursos de apoio à (auto)aprendizagem dos diferentes pacotes de software, de forma a sistematizar as ofertas que cada utilizador poderá encontrar, possibilitando-lhe assim a seleção do pacote que lhe ofereça as soluções que melhor respondam ao seu estilo de aprendizagem e proporcionem uma melhor Experiência de Utilizador (UX).