ESSLei - Revista Research & Networks in Health, N.º 3, Vol. 1
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- De estudante a Terapeuta Ocupacional: um survey sobre formação e ingresso no mundo laboralPublication . Almeida, Ana Rita D.; Santos, Fabiana S.; Ferreira, Lídia R.; Ribeiro, JaimeIntrodução: A entrada no mundo laboral dos jovens recém-licenciados reveste-se de incertezas e configura-se como uma intimidante tarefa pouco documentada no contexto português. Sem experiência laboral, o percurso académico revela-se da maior importância para procurar e encontrar o primeiro emprego. O presente estudo tem como objetivo explorar e descrever a experiência do ingresso no contexto laboral dos recém-licenciados em Terapia Ocupacional (TO) pela ESSLei em 2013 e 2014, de forma a observar o contributo da sua formação académica para esta etapa. Métodos: A nível metodológico foi realizado um estudo de abordagem mista e de objetivo exploratóriodescritivo, concretizado através de inquérito por questionário dirigido a recém-licenciados em TO da ESSLei (N). Resultados: Os entrevistados consideram seu primeiro emprego exigente, estão satisfeitos e valorizam a sua formação inicial, mas consideram que seria útil ter formação mais prática e, especialmente, supervisão e aconselhamento por Terapeutas Ocupacionais mais experientes. Conclusão: Pode verificar-se a natureza complexa do período de adaptação ao contexto laboral pelos recém-licenciados em TO pela ESSLei, ficando evidente a importância de uma formação de base completa a todos os níveis, a existência de um terapeuta orientador com experiência para realizar um acompanhamento sistemático neste período de adaptação e as principais inseguranças sentidas com as respetivas estratégias adotadas para as superar. As instituições de ensino superior aliadas às associações profissionais podem desempenhar um papel preponderante no desenvolvimento de programas de preceptoria e apoiar os terapeutas seniores para desenvolver estratégias que contribuam para o desenvolvimento do novo profissional. O presente estudo é pioneiro na área uma vez que a experiência vivida pelos estudantes e recém-licenciados do Curso de Terapia Ocupacional em Portugal é efetivamente uma área em que ainda não foram encetados estudos. Acresce que, a nível internacional se observa que os estudos foram produzidos nas décadas passadas de 80, 90 e 2000, verificando-se um extenso hiato até à atualidade que justifica a necessidade de atualização de conhecimentos nesta temática.