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- Limitadores e Facilitadores da Gestão ParticipativaPublication . Nogueira, Deivison Branco; Poeiras, Fernando Manuel PenitênciaNa dissertação, Limitadores e Facilitadores da Gestão Participativa, apresentamos e analisamos os dados encontrados que indicam os facilitadores e limitadores das práticas participativas nas equipas gestoras de cultura do Centro de Artes da Universidade Federal Fluminense (CEART UFF). Investigamos como os limitadores e facilitadores afetaram a gestão de cultura nesta IPES e influenciaram os projetos por elas planeados. Descrevemos, através de um estudo autoetnográfico, a constituição histórica da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do seu centro de artes, para evidenciar a sua cultura organizacional. A esta, somamos os dados obtidos na medição da Escala do Clima Organizacional (ECO), o que nos deu suporte para a elaboração do questionário levado para a discussão em grupo focal, formado por gestores do CEART UFF. Identificamos como fatores limitadores das práticas participativas: a verticalização na gestão e a falha na comunicação. Como consequências, encontramos equipas isoladas, baixa conexão entre as programações propostas e pouca compreensão das linhas programáticas do CEART UFF pelas suas equipas de cultura. Como facilitadores das práticas participativas estão: a instituição pública propondo ações democráticas nas suas leis e regimentos, o sentimento de pertença e a proximidade entre os indivíduos. Os efeitos são: pluralidade na programação, projetos construídos coletivamente e efetiva perceção de atuação no território por parte das equipas de cultura.
- Local – Novos caminhos para a empreita de palmaPublication . Jeremias, Gonçalo Nuno Gama; Pessanha, Luis Miguel de Sousa Pereira ColaçoA empreita de palma é uma prática produtiva artesanal da cestaria, que faz uso da palma, folhagem da palmeira anã, a única palmeira autóctone da região algarvia. Com recurso a técnicas ancestrais esta matéria-prima é transformada em objetos e produtos utilizados no quotidiano. Como arte produtiva oferece vantagens únicas, designadamente económicas, educativas, ecológicas e sociais. O projeto LOCAL assenta na aprendizagem das técnicas construtivas desta arte, debruça-se sobre as suas problemáticas atuais e desenvolve caminhos produtivos alternativos, procurando criar novas tipologias assentes na manufatura própria e de pequena escala. Esta é uma linha de investigação, que procura o estudo e diferenciação da aplicação da fibra, obtendo uma linha de produtos para o uso quotidiano, intitulada CURAlma. Esta última, composta por um saco, dois bancos, duas mesas e um cadeirão, de usos múltiplos, é projetada para a longevidade e de fácil desmontagem e reparação. Foram testadas novas soluções para tingir as fibras, por exemplo a tinta de choco ou a cochonilha, assim como a proteção das estruturas de madeira, com cera de abelha e óleo de linhaça, procurando atingir resultados mais sustentáveis. O projeto LOCAL tem ainda uma dimensão de registo e transmissão do conhecimento, tornando-o explícito através das anotações e produtos. O saber tácito dos artesãos foi partilhado em ações de prática pedagógica.
- Barro de CaféPublication . Silva, Sara de Fátima Baptista da; Gonçalves, Sérgio Gomes PiresO design de produto pela sua natureza, deve manter-se atento aos problemas do mundo. Um dos temas que tem ganho maior destaque na última década é o desperdício industrial, pelas questões ambientais. Seria urgente repensar como o design poderia intervir neste contexto, procurando uma forma de aliar a pertinência de criação de produtos por meio da utilização de desperdícios. Este projeto surgiu da vontade de criar um novo material, utilizando subprodutos da indústria alimentar. Foram investigados diferentes resíduos destacando-se as borras de café, um material orgânico, excedente da indústria alimentar, do canal HORECA, disponível em abundância. Dos testes realizados verificou-se a possibilidade de adicionar esta matéria-orgânica a pastas cerâmicas, criando um material com características peculiares, nomeadamente a leveza e a porosidade. Estas mesmas particularidades geraram a ideia de explorar objetos que relacionem o material com a água. O desenvolvimento deste projeto compreendeu duas fases. Primeiro, procedeu-se a um conjunto de ensaios laboratoriais com variados materiais cerâmicos e diferentes quantidades de matéria orgânica, visando obter uma pasta mais eficaz, considerando as variáveis peso, resistência, absorção, plasticidade e sustentabilidade. Realizaram-se testes de processos de produção, manuais e industriais, como a modelagem manual, através de técnicas tradicionais, prensagem hidráulica e fabrico aditivo. Numa segunda fase, foram desenhados e produzidos protótipos que potencializassem os benefícios do material, abrangendo novos produtos e funcionalidades. Este projeto deixa como legado a importância da valorização de subprodutos visando uma nova forma de reconhecer as suas potencialidades, e, ao mesmo tempo, permitindo novas aplicações do material.
- Physicochemical and bioactive characterization of a wild natural resource of the West Coast of Portugal: Corema album L (D.) DonPublication . Sá, Hugo dos Santos; Ganhão, Rui Manuel Maneta; Pinheiro, Maria Joaquina da CunhaA Corema album L (D.) don é uma baga selvagem nativa da Península Ibérica e atualmente é subutilizada mas possui alto potencial antioxidante. Esta baga, devido à competição por espécies invasoras e à destruição do seu habitat esta em risco de ser perdida. Este estudo contribui para a caracterização dos atributos físico-químicos com foco na sua capacidade antioxidante. O estudo foi realizado durante o período de maturação entre Setembro e Outubro, tendo sido obtidas as amostras de duas áreas diferentes (Serra d'El Rey (CAM-SR) e Peniche (CAM-CV)). Foi também realizado um estudo durante o armazenamento posterior à apanha, a duas temperaturas diferentes. (20 ° C e 4 ° C). Para além disso, a adição da baga a um iogurte natural adoçado também foi feita. O estudo de maturação revelou que os tamanhos das bagas tendem a diminuir nas fases posteriores do período de maturação, diminuindo 11% e 19% para as bagas de CAM-SR e CAM-CV a partir do valor inicial de 0.461 ± 0.043 e 0.467 ± 0.033. Observou-se também uma diminuição de 20% e 40% para o peso. Para os parâmetros de cor os locais de colheita comportaram-se de forma diferente, com as bagas de CAM-SR apresentando um valor inicial de 53.03 ± 2.64 e um valor final de 55.65 ± 2.97, enquanto as bagas de CAM-CV apresentaram um valor inicial de 50.82±5.42 e um valor final de 52.07±1.91 no entanto o valor máximo de luminosidade foi no dia 21 de setembro (56.27 ± 3.19), com uma diminuição posterior. Os valores de vermelhidão não mostraram alteração estatisticamente significativa com os valores pairando em torno do lado positivo de 0. A propriedade de textura (dureza) aumentou em ambos os locais de colheita, sem alteração na coesão das amostras. O pH diminuiu em ambos os locais de colheita com o valor inicial de 2.67 ± 0.01 para CAM-CV e 2.54 ± 0.01 para CAM-SR e um valor final de 2.53 ± 0.01 para CAM-CV 2.44 ± 0.01 para CAM-SR, O teor de sólidos solúveis também diminuiu a partir do valor inicial de 10.44 ± 0.02 e 8.78 ± 0.01 para 7.37 ± 0.02 e 8.59 ± 0.02 para CAM-SR e CAM-CV respetivamente. A capacidade antioxidante quando medida por FRAP mostrou um aumento nas bagas de CAM-CV a partir do valor inicial de 9.85 ± 0.90 para o valor final de 19.24 ± 6.13. Ao medir usando a metodologia DPPH, a capacidade antioxidante aumentou 128% e 136% a partir dos valores iniciais de 8.51 ± 1.97 e 11.85 ± 0.98 para CAM-SR e CAM-CV respetivamente. O conteúdo fenólico total não apresentou alteração para as bagas de CAM-SR, mas apresentou um aumento temporário nas bagas de CAM-CV. Os efeitos das condições de armazenamento nas propriedades da baga mostraram que o frio induziu uma mudança mais lenta na cor (os valores de luminosidade diminuíram e os valores de vermelhidão aumentaram, mais lento do que à temperatura ambiente), maturação mais lenta, menor percentagem de perda de peso. A capacidade antioxidante medida com DPPH diminuiu para a temperatura de 4° C, sem alteração em comparação com as bagas armazenadas a 20 ° C. Quando medido usando FRAP, nenhuma mudança foi observada em ambas as condições. O conteúdo fenólico total não apresentou alterações em ambas as condições de temperatura. Finalmente, a aplicação da baga como extrato proporcionou uma influência mais forte na capacidade antioxidante geral e no conteúdo fenólico quando comparada com a adição da baga liofilizada. Os resultados do questionário hedônico mostraram que a adição da baga não foi percetível.
- Aprendemos Juntos: Arte e mediação com crianças na Casa da CercaPublication . Pereira, Mariana Vieitas Sebastião; Romana, Ana João das Neves Pereira Fernandes; Santos, Susana Isabel Anágua dosO contacto que as crianças têm com as diversas áreas das artes, exerce uma influência sobre diversos aspetos do seu desenvolvimento. O trabalho realizado por mediadores é fundamental nesse contacto, na medida em que são eles os rostos das instituições culturais. São eles que estabelecem relações diretas, privilegiadas e duradoras não só com as crianças, mas com o público no geral. O presente texto enquadra o trabalho de mediação no serviço educativo da Casa da Cerca. Este manifesta e convida a diversas experiências com o objetivo de fortalecer consciências para um melhor autoconhecimento, bem como, para um crescimento intelectual. Além de transmitir conhecimentos, o serviço educativo da Casa da Cerca tem também o foco de conquistar a felicidade de quem o visita, de forma a recordar aquele local como uma boa experiência, seja através da atividade que realizou, do som, do cheiro, da harmonia ou das pessoas. Através de um estágio curricular na Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, foi possível projetar experiências com crianças e ganhar competências no âmbito da gestão e da mediação cultural através da organização e planeamento em equipa de atividades para realizar, tendo como principal objetivo desenvolver estratégias para cativar públicos participativos visando a reflexão sobre a verdadeira missão de um serviço educativo – “Aprendemos Juntos”.
- Refletindo e Investigando a Prática Pedagógica em Educação de Infância: A Brincadeira Livre no Espaço Exterior, Antes e Durante o Contexto PandémicoPublication . Antunes, Adriana Sofia Sousa; Oliveira, Luís Miguel Gonçalves de; Leal, Rita Alexandra BettencourtO presente relatório de Prática de Ensino Supervisionada foi elaborado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar, na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria. Este está organizado em duas partes. A primeira parte consiste numa dimensão reflexiva que pretende apresentar o meu percurso resultante das três Práticas de Ensino Supervisionadas, estando dividida em três capítulos. No primeiro capítulo é refletido o percurso e as experiências vivenciadas em contexto de Creche, numa IPSS. O segundo capítulo remete-se para a experiência em contexto de Jardim de Infância num colégio infantil, tendo sido esta experiência vivenciada maioritariamente em Educação @ Distância (E@D). No terceiro capítulo são refletidas as aprendizagens ao longo do contexto em Jardim de Infância numa instituição da rede pública, sendo ainda apresentada a experiência vivida segundo a Metodologia Trabalho Projeto - um projeto sobre as florestas. A parte II deste relatório é referente à dimensão investigativa, onde se pretende apresentar a minha experiência de investigação vivenciada em contexto de Jardim de Infância. O estudo apresentado é sobre a brincadeira livre no espaço exterior na Educação Pré-Escolar, antes e durante o contexto pandémico. É um estudo exploratório de carácter qualitativo sendo as técnicas de recolha de dados selecionadas a observação participante, as entrevistas às Educadoras de Infância da rede pública da Educação Pré-Escolar e a análise documental. Os resultados obtidos revelam que a brincadeira livre no espaço exterior promove a diversidade de experiências e de brincadeiras, o contacto com diferentes recursos e materiais e proporciona aprendizagens nas diferentes áreas das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE). Por sua vez, o educador de infância deve privilegiar esses momentos, assumindo um papel importantíssimo na organização do grupo de crianças, na organização do espaço e dos materiais, na planificação desses momentos, na observação e participação dasbrincadeiras no espaço exterior e na sensibilização aos pais nesse sentido.
- Práticas digitais e mediação em contexto escolar: um estudo de casoPublication . Ferreira, Ana Carla Louro Lopes; Silva, Pedro de Carvalho daA presente dissertação surge da curiosidade em investigar as práticas de mediação adotadas na Escola Profissional de Torres Novas, constituindo-se num estudo de caso de natureza interpretativa. Dado o panorama de pandemia em 2020 e 2021, que implicou a implementação da modalidade de ensino à distância, torna-se de especial interesse perceber as práticas implementadas neste âmbito que almejaram garantir a continuidade da relação entre os alunos, os professores e as famílias, com o correspondente sucesso dos discentes quanto à sua plena integração social. Neste sentido é abordada a mediação intercultural no contexto escolar e a escola é percecionada enquanto uma estrutura com cultura organizacional que deverá construir pontes interculturais entre os alunos, as famílias e a comunidade, o que implica a descentração da figura do professor, que constitui o primeiro mediador sociopedagógico numa escola. Assim, é necessário entender se a escola consegue lidar com a heterogeneidade dos seus alunos respondendo às diferentes necessidades que variam consoante a diversidade sociocultural, adotando estratégias diferenciadas e recorrendo a diferentes formas de comunicação que podem, simultaneamente, constituir estímulos motivacionais perante o formato de ensino à distância. Com efeito, o presente estudo situa-se num contexto de pandemia que rapidamente alterou a realidade social já anteriormente marcada pela aceleração “tecnológica, de mudança social e de ritmo de vida” (Rosa, 2013, citado por Vieira et al, 2019, p.7). Neste contexto pretendemos identificar e compreender as práticas digitais de mediação adotadas, atendendo às necessidades da sua população discente. Para tal, foram elegidas técnicas diversificadas na recolha da informação, designadamente, a observação direta e participante, o diário de bordo, a entrevista, o focus group e a análise documental. Os dados obtidos foram sujeitos a análise de conteúdo para uma maior inteligibilidade.