Browsing by Author "Lidon, F."
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- Antioxidant Food Additives – Applications and Side EffectsPublication . Silva, M.; Lidon, F.Antioxidant food additives are added in small amounts to food stuff improve its durability by preventing food from deterioration due to oxidation. There are two main oxidation processes of foodstuff: (I) the enzymatic oxidation of fruits, vegetables, and processed derivatives like juices, soft drinks, jellies and jams; (II) oxidation and rancidity of spreadable fats and cooking fats and oils. So, the agro food companies use antioxidant food additives in a great diversity of food namely meat products, sauces, cheese, canned fish and meat, pre-cooked food, charcuterie and salted products, fruit and vegetables canned, several preserves, jams and jellies, juices and refrigerants, packaged bread, confectionery, cooked and frozen crustaceans, fish, shellfish and mollusc, oils and fats emulsified, and many other food products. The use of food additives with the antioxidant function is regulated in European law and transposed into Portuguese law. There are authorized the use of more them fifty food additives with the antioxidant technological function. The specific applications of each food additive depend of several factors, namely solubility, antioxidant characteristics and safety. Some food antioxidants, such as tocopherols, acid ascorbic and ascorbates, citric acid and citrates, tartaric acid and tartrates, lactic acid and lactates, when applied to foodstuffs do not appear to have side effects in the amounts indicated by the EU regulation. Other antioxidant food additives, such as BHA, BHT, gallates, stannous chloride present meaningful side effects, and should be used in the smallest possible amount, maintaining the necessary technological features. Among side effects that can occur stand out skin rashes and itching, urticarial and eczema, breathing difficulty, sneezing, gastrointestinal upsets, cholesterol in blood, hyperkinesis. This work is a synoptical review of food additives used as antioxidants authorized in the European Union, considering then characteristics, applications and side effects.
- Efeitos da dispersão e deposição de arsénio, cobre, chumbo e zinco na zona envolvente à mina de Neves-CorvoPublication . Pelica, J.; Barbosa, S.; Calvão, T.; Lidon, F.; Pessoa, F.; Reboredo, F.A região de Neves-Corvo (37°34'13,5"N, 7°58’19,1”O) possui o mais importante depósito de cobre de Portugal, sendo ainda um dos maiores do mundo. Situada a 15 km de Castro Verde, no Baixo Alentejo, esta mina produz essencialmente cobre, estanho e zinco. A mineração constitui uma atividade extremamente poluente alterando a composição da atmosfera, do solo, e águas quer subterrâneas ou superficiais. O objetivo deste trabalho é estudar a dispersão e deposição dos elementos (arsénio, cobre, chumbo e zinco) provenientes da mineração, em folhas de plantas hortícolas locais e em 44 amostras de solo num raio de 1,5 km. O material vegetal foi dividido em dois grupos, com igual número de folhas de cada planta. Todas as folhas de um dos grupos foram lavadas por água destilada, para remoção das poeiras. As amostras de solo foram recolhidas até 10 cm de profundidade. No laboratório, as amostras de solo foram peneiradas para retirar o material grosseiro e serem homogeneizadas. Todas as amostras foram seguidamente secas em estufa a 60ºC até obtenção de peso constante. A quantificação e análise dos elementos foi feita através de um Thermo Scientific™ Niton™ XL3t GOLDD + XRF. Observa-se que na maior parte das folhas não lavadas a quantidade de elementos é maior que nas folhas lavadas. No entanto é nas folhas perenes da laranjeira que a diferença se faz notar em todos os elementos, com diferenças de 45 % para o arsénio, 23% para o cobre, 50% para o chumbo e 20% para o zinco. As 42 amostras de solo provenientes de solos de zonas agrícolas mostraram uma média de 28.3 mg de As kg-1, 77.7 mg de Cu kg-1, 21.9 mg de Pb kg-1 e 59.4 mg de Zn kg-1. Os valores médios de arsénio e cobre estão acima dos valores de referências usados pela Agencia Portuguesa do Ambiente (APA) (11 mg de As kg-1 e 62 mg de Cu kg-1). Em duas amostras provenientes de duas aldeias próximas da mina (A-do-Corvo e Neves da Graça), os valores de arsénio são superiores aos valores de referência para zonas residenciais (18 mg de As kg-1). No caso da amostra de solo proveniente da aldeia de A-do-Corvo, os valores de cobre são 9,77 vezes superiores aos valores de referência (92 mg de Cu kg-1). Na observação de valores superiores aos estipulados pela APA e sabendo que a Faixa Piritosa Ibérica (FPI) apresentam valores de fundo geoquímico superiores, calcularam-se valores de referência locais. Com estes valores de referência obtiveram-se valores de corte, dos quais podemos dizer efetivamente quais as zonas contaminadas. Foram realizados mapas morfológicos onde estão visíveis as áreas com os valores de arsénio e cobre. Estas áreas foram divididas em não contaminadas (Azul), incerteza (Verde) e contaminadas (Vermelho). Concluiu-se que dos quatro elementos analisados nas amostras de solo, o arsénio em especial e também o cobre apresentam concentrações em alguns lugares, acima do valor de corte. Essas zonas poderão ser passíveis de uma futura monotorização ou remediação.
- Estará o futuro dos biofuels em risco?Publication . Reboredo, F.; Pessoa, F.; Lidon, F.; Ramalho, J.C.A descida abrupta dos preços do brent a partir de 2014 promovida pela OPEC (Organization of the Petroleum Exporting Countries) teve efeitos nefastos no relançamento dos biofuels de segunda geração e na chamada Economia Verde. De facto, a implementação do aproveitamento de resíduos agroflorestais e a sua posterior conversão em Etanol Celulósico (EC) traria vantagens em termos de emprego local, para além de aspetos ambientais ligados às alterações climáticas e à descarbonização em curso. Este EC destinar-se-ia a ser adicionado à gasolina (blend) em proporções variáveis de acordo com a legislação em vigor em diferentes países ou blocos económicos. Por exemplo, nos EUA já foi aprovado a introdução do E15 (15% de biofuel + 85% de gasolina) para veículos fabricados a partir de 2001, embora esta norma não tenha sido ainda implementada. Neste contexto, quanto maior for a percentagem de biofuel adicionado, menor será a quantidade de gasolina utilizada, pelo que em países completamente dependentes da importação de energia a redução da dependência energética constitui per se um fator importante na balança de pagamentos. Por outro lado, diminui-se a emissão de CO2 contribuindo para atenuar os efeitos das alterações climáticas. Acresce que estes biofuels de segunda geração poderiam limitar a utilização de biofuels (etanol) a partir de fontes alimentares, como é o caso do milho em particular nos EUA e a beterraba e outros cereais no caso Europeu. O Brasil é uma notável exceção dado que o etanol tem origem na cana-de-açúcar e se excluirmos os FFV (Flex Fuel Vehicles) a mistura habitualmente utilizada no Brasil, é o E25. A produção de EC tem, contudo, um calcanhar de Aquiles chamado “custo de produção” pelo que o desinvestimento e a falência de grandes projetos ligados aos biofuels de segunda geração estão intrinsecamente relacionados com preços do brent estabilizados entre $50-60/barril. Continuar a drenar, como até aqui, subsídios gigantescos para a produção de biofuels e para as energias renováveis em geral, sem que se atinjam metas ambientais e económicas razoáveis, é algo que a opinião pública dificilmente aceitará, especialmente quando o EC assim obtido for mais caro que a própria gasolina. Por outro lado, o próprio Acordo de Paris sobre Alterações Climáticas de Dezembro de 2015 confirma que a energia não renovável continuará a ser a base do sistema global de energia durante muitas décadas. A utilização de resíduos agroflorestais para produção de EC faria todo o sentido com o brent a preços elevados, que alguns autores estimam em $100/barril. Aos custos atuais do brent o EC não é competitivo e mesmo que o seu custo de produção diminuísse, a OPEC poderia ajustar o preço do brent em baixa, invalidando assim o ganho que seria efémero. Iremos continuar a assistir à produção de etanol a partir de cereais com toda a controvérsia envolvente. Surgem assim os biofuels da terceira geração em que as algas têm um papel importante. A liquefação hidrotérmica é um processo ainda em estudo e em fase de desenvolvimento, mas fortemente incentivado pela União Europeia que prevê que o futuro reside neste processo de conversão, a par de um desenvolvimento da autonomia dos veículos elétricos e da produção de veículos cada vez mais eficientes em termos de consumo.
- Identificação e caracterização do perfil nutricional de sêmolas contrastantesPublication . Reis, S.; Pessoa, F.; Pais, I.; Scotti-Campos, P.; Lidon, F.Neste estudo assumiu-se como objetivo a caracterização de sêmolas contrastantes, no âmbito de um projeto para conclusão da Licenciatura em Bioquímica, na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa. A nível académico este projeto teve como objetivos principais o aprofundar de conhecimentos ao nível da produção agroindustrial, e ainda uma concretização prática de conhecimentos adquiridos durante a Licenciatura em Bioquímica, que atualmente se encontra em fase de conclusão. Foi também um objetivo, a perceção de como alguns procedimentos laboratoriais, anteriormente objeto de aprendizagem, podem ser utilizados na análise e caracterização de produtos da indústria alimentar, mais concretamente, na caracterização a nível nutricional de sêmolas contrastantes. Em 4 tipo de amostras de trigo duro (variedades Hélvio, Preto Amarelo, TE 1202 e Celta), cedidas pela Estação Nacional de Melhoramento de Plantas de Elvas – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, efetuou-se a caracterização do peso, volume e de densidade dos grãos. Nas respetivas sêmolas efetuou-se uma caracterização de micro e macronutrientes, assim como os índices de cor, e teores de humidade, cinzas, proteínas, ácidos gordos, glúten, açúcares. Concluiu-se que nas quatro variedades de trigo duro a maioria dos parâmetros está dentro dos parâmetros legislados.
- Identificação e caracterização nutricional de blends de farinhaPublication . Gamito, A.; Pessoa, F.; Pais, I.; Scotti-Campos, P.; Lidon, F.Neste estudo efetuou-se uma caracterização nutricional de três blends de farinha de trigo mole (com a designação “Bolachas”, “Corrente” e “Melhorador”), fornecidos pelo Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (Pólo de Elvas). Efetuaram-se análises físicas e químicas dos blends em grão e nas respetivas farinhas (peso e volume de mil grãos, densidade, cor, humidade, elementos minerais, cinzas, lípidos, ácidos gordos, açúcares solúveis, proteína, índice de queda e sedimentação SDS, glúten, farinografia e alveografia). Considerando a totalidade das análises efetuadas foi possível verificar que as características nutricionais estão diretamente relacionadas com os objetivos a que estes blends se destinam (produção de bolachas, pão ou correção de características).
- Pão: o tradicional versus “novas” formulaçõesPublication . Pessoa, M.F.; Ribeiro, V.; Lidon, F.; Reboredo, F.O pão, do latim “pane”, é um produto alimentar que resulta da mistura de farinha de trigo ou outras, água e sal, com adição (pão levedado) ou não (pão ázimo) de levedura (Saccharomyces cerevisiae) ou fermento (bicarbonato de sódio), formando uma massa com uma consistência elástica, à qual é possível dar-lhe várias formas seguido de um processo de cozedura. Faz parte da dieta da maioria da população mundial e estima-se ser um dos produtos alimentares mais antigos. As razões para este sucesso, prendem-se com o facto de ser um alimento de baixo custo (acessível a todas as classes sociais), de fácil digestão (o que o torna como um alimento transversal quer na idade quer no estado de saúde do indivíduo), de fácil conservação, muito rico nutricionalmente e também de uma ampla versatilidade gastronómica. Nesta brevíssima comunicação, dar-se-á a conhecer a composição de diversas formulações (à base de farinha de trigo) com cariz artesanal, às quais se associam o perfil nutricional, organoléptico e eventualmente funcional. A farinha de trigo artesanal foi proveniente da Empresa PaniMafra – Indústria de Panificação Lda. As diferentes formulações tiveram a participação activa de alunos de Licenciatura em Bioquímica da FCT/UNL e da Licenciatura em Dietética da Esslei.