ESTG - Mestrado em Finanças Empresariais
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Browsing ESTG - Mestrado em Finanças Empresariais by advisor "Alves, Helena Susana Afonso"
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- A gestão do risco de liquidez e de taxa de juro dos depósitos à ordem no Novo Banco S.APublication . Marques, Daniela Quitério; Alves, Helena Susana Afonso; Sá, Cristina Isabel Branco deO estudo do comportamento dos depósitos à ordem, e dos seus riscos de liquidez e de taxa de juro, tem vindo a ser abordado em trabalhos académicos. No entanto, o facto dos depósitos à ordem não apresentarem uma maturidade definida torna a sua modelização, e a análise dos riscos, um processo um pouco complexo. O estudo destes aspetos é relevante uma vez que os depósitos à ordem são uma importante fonte de financiamento para os bancos. Perante isto, o estágio curricular do Mestrado em Finanças Empresariais da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, realizado entre 1 de outubro de 2020 e 16 de abril de 2021, no Novo Banco S.A., teve como objetivo analisar o comportamento dos depósitos à ordem da instituição, dividindo-os em estáveis e voláteis, analisar a sua Duração, o risco de liquidez e o risco de refixação da taxa de juro a eles associados. Para compreender o comportamento dos depósitos à ordem do banco foi estimado um modelo de regressão linear e desenvolvido um modelo de Estrutura de Liquidez para determinar a parte estável desses depósitos. A utilização da metodologia da Réplica da Carteira de Títulos e da Duração permitiu perceber que os depósitos à ordem que são estáveis são 77,84% do volume inicial de depósitos à ordem do Novo Banco S.A. e têm uma Duração de médio/ longo prazo assim como um elevado risco de refixação da taxa de juro. Foi possível perceber também que a taxa de juro afeta bastante a proporção de depósitos disponível ao longo do tempo, o que se traduz num elevado risco de liquidez. O presente estudo permitiu compreender que os depósitos de empresas permanecem mais tempo no banco do que os de retalho, sendo os depósitos de retalho mais sensíveis a variações na taxa de juro, pelo que se conclui que nestes existe um maior risco de refixação da taxa de juro. No que se refere ao risco de liquidez foi possível concluir que os depósitos à ordem apresentam um elevado risco, já que uma pequena variação da taxa de juro faz variar significativamente o valor da carteira e altera a sua Duração. Além disso, observou-se que existe uma tendência de crescimento no volume de depósitos à ordem ao longo do tempo e que os depósitos à ordem não financeiros têm maiores volumes que os financeiros. Também se verifica que existe uma maior diversidade de moedas nos depósitos à ordem de não financeiras. Mais ainda o volume de depósitos à ordem de financeiras é superior nas empresas e o volume de depósitos à ordem de não financeiras é superior nos depósitos de retalho. O estudo também permitiu concluir que o volume de depósitos à ordem do momento anterior tem um impacto significativo no volume de depósitos à ordem do período seguinte para todos os tipos de depósitos à ordem do NB. A taxa de juro demonstrou apenas ter influência significativa no volume de depósitos à ordem de clientes de retalho de financeiras e de clientes de empresas não financeiras. Já o tempo tem impacto significativo no volume de depósitos à ordem de empresas e retalho financeiros.
- A influência do planeamento fiscal no valor das sociedades cotadas na Euronext LisbonPublication . Gaspar, Cátia Vanessa Henriques; Alves, Helena Susana Afonso; Sá, Cristina Isabel Branco deO presente trabalho de investigação tem como objetivo principal estudar o efeito da utilização de estratégias de planeamento fiscal no valor da empresa. Para tal, é utilizada uma amostra de sociedades cotadas na Euronext Lisbon, em 2015. Esta dissertação dá um contributo para o desenvolvimento da literatura existente em Portugal sobre esta temática e proporciona à comunidade científica e às empresas o conhecimento sobre a influência de mecanismos de planeamento fiscal no valor da empresa. Tal afigura-se relevante, uma vez que o planeamento fiscal pode, efetivamente, representar uma atividade onerosa e a relação custo-benefício não ser compensatória. A utilização de mecanismos de planeamento fiscal, por parte das empresas, deverá resultar num encargo fiscal menor e, consequentemente, num resultado líquido maior. Nesta perspetiva, é racional admitirmos que esta atividade contribuirá para aumentar o valor da empresa. No entanto, nos estudos empíricos publicados esta conclusão não é unânime. De facto, existem estudos que mostram que o planeamento fiscal contribui para o aumento do valor da empresa e outros que concluem que o afeta de forma negativa. Recorrendo à construção de um modelo de regressão linear concluímos que o valor das sociedades cotadas na Euronext Lisbon é influenciado de forma positiva pela performance organizacional e pelas oportunidades de crescimento e de forma negativa pelo endividamento. Não foi possível aferir do efeito das variáveis dimensão da empresa, planeamento fiscal e política de distribuição de dividendos no valor das sociedades. Assim, o modelo estimado mostra que a implementação de estratégias de planeamento fiscal por parte das sociedades não influência o seu valor.