dc.contributor.author | Baraona, Isabel | |
dc.contributor.author | Gaudêncio, Susana | |
dc.date.accessioned | 2024-02-19T11:31:24Z | |
dc.date.available | 2024-02-19T11:31:24Z | |
dc.date.issued | 2023 | |
dc.description | Textos : Isabel Baraona, Mafalda Santos, Sónia Neves e Susana Gaudêncio Ensaios visuais : Isabel Baraona, Joana Rita, Lara Martins Teixeira, Mafalda Santos, Maria Miguel von Hafe, Sara Araújo, Susana Gaudêncio e Xana | pt_PT |
dc.description.abstract | A mão que segura e a que se eleva no ar é o projecto que inclui esta publicação e um ciclo de três exposições e tomou como ponto de partida a prática artística de Ana Hatherly, bem como os conceitos de escrita-imagem — “a escrita nunca foi senão representação: imagem”, e a poesia, a palavra e a arte como formas de resistência e liberdade .1 O título é uma citação de uma breve passagem do texto escrito por Maria Filomena Molder para o catálogo Ana Hatherly: Território Anagramático, publicado na exposição homónima realizada na Fundação Carmona e Costa, com curadoria de João Silvério, entre 17 de Novembro de 2017 e 13 de Janeiro de 2018. Organizado por Pessoa Colectiva (Mafalda Santos & Susana Gaudêncio), o projecto durou três anos, foi exposto em três espaços em diferentes cidades, reuniu três artistas nas suas diferentes vozes, unidas pela mão inteligente de Ana Hatherly, e muitos outros cúmplices que generosamente connosco colaboraram. Susana, Mafalda e Isabel sob o signo de Ana, mãos seguras, mãos que seguram e fixam linhas, revoluções do texto. A filiação tecida sem esforço não circunscreve um tributo, indica sim uma celebração. A mão que segura e a que se eleva no ar foi um projecto de produção artística, expositivo, em itinerância e com carácter cambiante, no sentido em que procurou adaptar-se aos espaços que o acolheram: a Associação Rampa no Porto, 2020, a Galeria Trem em Faro, 2022 e por fim, o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo em Évora, 2023. A obra de Ana Hatherly cruza o ensaio, a poesia, a pintura, a caligrafia, a performance e a imagem em movimento, similarmente este projecto apresentou uma diversidade de meios, explorando, principalmente, as possibilidades do desenho, da escrita, mas também da animação, da escultura, da publicação, da performance e do site-specific. Ao desenhar e escrever ou escrever e desenhar, seja figura ou palavra, a mão executa uma acção hipnótica e muitas vezes de natureza mágica. Diz Paulo Pires do Vale que essa fronteira “é lugar de metamorfose, entre o texto como imagem e o desenho como escrita” .2 A mão é acção3 faz surgir sobre uma superfície algo que era até então invisível, traça linhas negras e encantadas. Hatherly ensina-nos que “Percorrendo a história mundial das imagens produzidas pelo homem, encontraremos quase sempre paralelamente escrita e imagem, sendo muitas vezes uma a outra.” 4 A criação poética existiu sempre como forma de resistência, desde os estilos literários mais complexos (linguística ou visualmente) até às mais simples manifestações do realismo/neo-realismo. Já no discurso político do status quo que apresenta como característica uma voz única e mono direcionada, a ambiguidade deve estar ausente, apoiando-se num significado denotativo da linguagem. Para Ana Hatherly a criação pressupõe sempre um acto de liberdade e resistência, bem como um ponto de partida, por vezes não deliberado, em que se discute o passado. O acto criativo faz do Homem um ser voltado para a construção do futuro, modificando o seu presente. Sendo aqui que arte e utopia se relacionam. | pt_PT |
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dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.8/9452 | |
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dc.publisher | Isabel Baraona e Susana Gaudêncio | pt_PT |
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dc.title | A mão que segura e a que se eleva no ar | pt_PT |
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