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O presente relatório insere-se no âmbito do Estágio do Mestrado em Mediação Intercultural e Intervenção Social da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria.
Optou-se por realizar estágio, pois a estagiária deu prioridade à intervenção social direta, o que possibilitou o desenvolvimento de novas competências importantes para um profissional de mediação intercultural.
Numa sociedade cada vez mais competitiva e exigente é importante lançar aos jovens certos valores e características que os ajudem a vencer num mundo cada vez mais instável, ainda mais quando falamos sobre crianças problemáticas. Neste sentido, é fundamental que as pessoas que convivam com este tipo de jovens apostem na formação (de modo) a obterem o máximo desta relação e a poder ajudar no seu desenvolvimento pessoal e social.
Muitas crianças são produto de famílias desestruturadas, multiproblemáticas (Alarcão, 2006) e disfuncionais (Martins, 2005), que vivem ambivalências entre os valores culturais e os direitos. É, após avaliações, multidisciplinares, multifatoriais, e precisas que muitas vezes são sinalizadas as crianças e jovens em risco à luz da Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo.
O acolhimento residencial para crianças/jovens em situação de perigo, é uma resposta social prevista na lei para acolher crianças e jovens provenientes de famílias disfuncionais. Estas casas de acolhimento devem, por isso, proporcionar condições de bem-estar que permitam o desenvolvimento integral dos acolhidos.
No atual relatório o objetivo é então descrever e analisar o estágio desenvolvido numa Instituição de Solidariedade Social, nomeadamente no Centro de Acolhimento Temporário de Ferreira do Zêzere. O trabalho desenvolvido no Centro foi no sentido de combater o insucesso escolar, através de apoio na sala de estudo, ajudando as crianças e jovens a adquirirem hábitos e métodos de estudo, ao longo do ano letivo e a adquirirem competências pessoais e sociais. Assim através da mediação pretendia-se que as crianças desenvolvessem competências de trabalho, de cooperação e de autocontrolo, bem como que mantivessem relações interpessoais e com uma atitude assertiva.
Este estudo abarca essencialmente uma metodologia qualitativa, assente na descoberta, compreensão, interpretação e reflexão do objeto de estudo, que abarca distintos métodos de recolha e análise da informação (Amado, 2014; Faria et Vieira, 2016; Marques et al., 2016; Morin, 2002; Silva, 2009; Vieira, 2003, 2014).
Tendo em consideração o objeto de estudo da presente investigação as técnicas de recolha de informação utilizadas foram, numa fase inicial, a análise/pesquisa documental (Ludke et André, 1986) e a observação participante. Optou-se por técnicas qualitativas na medida em que procuramos perceber os significados que os indivíduos atribuem às suas ações. Uma das técnicas utilizadas foi a observação direta. Para poder criar as atividades para a investigação, era necessário conhecer as populações com quem se iria trabalhar.
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Mediação Intercultural Família Criança Jovem