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Abstract(s)
O barro, como matéria prima, arrasta consigo pedaços da
história da nossa identidade individual e coletiva. As principais
regras de comportamento foram estabelecidas no seio da família,
na nossa primeira infância, e muitas delas, se não mesmo as
principais, adquirimo-las à mesa, partilhando a refeição com os
outros membro da família. Com aquele vêm os cheiros, as cores, os
aromas que passaram a reconfortar-nos por nos transportarem a
outros tempos, aos tempos do afeto e da alegria da infância.
Alfredo Saramago pesquisou a gastronomia das principais
regiões de Portugal e deixou indicações sobre a importância da
história da alimentação para a construção do nosso percurso
identitário, enquanto povo, apesar de todas as vicissitudes vividas
no encontro quem nos visitou, aqui se instalou ou mesmo invadiu
pela força.
A autora deste trabalho escolheu as suas raízes culturais,
transmontanas e minhotas, e outra que muito admira pelo
trabalho dos seus oleiros, o Alentejo, como fonte de busca e
impulso para a criação de objetos de cerâmica utilitária que sendo
um apelo à memória possam servir para o regresso do prazer
em cozinhar, estar à mesa e partilhar saberes, afetos e sabores,
adaptados ao viver atual.
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Memória Património Barro Identidade
