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Authors
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Abstract(s)
A cultura global das embalagens descartáveis gerou um problema drástico de desperdício de
embalagens, que exige melhorias urgentes por via de uma transição para a economia circular. Para
superar a questão premente das embalagens plásticas, devem ser criadas alternativas mais
sustentáveis e menos prejudiciais ao meio ambiente. Neste sentido, e de forma a saber qual o valor da
circularidade para os consumidores portugueses, no caso particular das embalagens alimentares, esta
dissertação tem como principais objetivos aferir qual a sua disponibilidade a pagar por embalagens
agroalimentares sustentáveis e por frutos a granel, evitando assim a utilização de embalagens de uso
único. Para o efeito, foi aplicado um inquérito por questionário online, no qual foram incluídos dois
tratamentos experimentais: um para avaliar a disponibilidade para pagar por embalagens
sustentáveis, com e sem a disponibilização de informações sobre os materiais que constituem as
embalagens e os seus impactos no ambiente e outro para avaliar a disponibilidade a pagar por frutos
a granel. Os resultados mostram que a disponibilidade para pagar por embalagens sustentáveis é, em
média, de 0,29€. A disponibilização de informação adicional influencia de forma positiva a
disponibilidade a pagar por embalagens mais sustentáveis. A compra de produtos frescos a granel é a
preferida dos consumidores, mas a maioria não se considera disponível para pagar um prémio pela
aquisição dos mesmos. Apesar de os consumidores apresentarem níveis de preocupação ambientais
elevados, só adotam alguns comportamentos circulares e estes, não influenciam a sua disponibilidade
para pagar por embalagens sustentáveis. Os resultados obtidos revelam que o sexo, a idade e a
situação financeira não têm efeitos sobre a disponibilidade para pagar por embalagens sustentáveis.
Description
Keywords
Economia Circular Produtos circulares Embalagens sustentáveis Consumidor Disponibilidade para pagar