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Advisor(s)
Abstract(s)
Tem como finalidade problematizar a economia do artista visual e o modo como a sua realidade financeira determina
a sua atuação e produção. Mais concretamente, visa discutir a(s) natureza(s) e a(s) causa(s) da realidade económica do artista visual no contexto português e, com isso, promover a reflexão sobre o seu poder de atuação cultural, social e político.
A autonomia/economia do artista visual é um tema estrutural na prática artística que teve origem no séc. XVIII, aquando da cisão entre arte e artesanato, ou entre as figuras do artista e do artesão. A nova condição de autonomia patronal trouxe novos desafios no que diz respeito ao modo de atuação e de sobrevivência do artista. Esta mudança cultural foi acentuada a partir do Modernismo com a incorporação e a legitimação de novos modos de atuação do artista, cuja atividade se expandiu para as áreas da curadoria, da crítica, da teorização, da produção, da mediação e da educação, ao mesmo tempo que desenvolvia práticas artísticas colaborativas e participativas.
Procuramos assim equacionar as seguintes questões: Como é construída a autonomia financeira do artista visual no contexto português? Que relações se podem estabelecer entre arte e economia na perspetiva do artista visual? Como trabalha o artista visual contemporâneo? Como se estabelecem as relações de apoio institucional? Como funciona o mercado da arte? Como superar a precariedade do artista visual?
Neste âmbito, serão evocados e debatidos conceitos de economia, mercado, valor de produção, valor da obra de arte, valor institucional, reconhecimento, apresentação, circulação, divulgação, precarização, autonomia, entre outros.
A autonomia/economia do artista visual é um tema estrutural na prática artística que teve origem no séc. XVIII, aquando da cisão entre arte e artesanato, ou entre as figuras do artista e do artesão. A nova condição de autonomia patronal trouxe novos desafios no que diz respeito ao modo de atuação e de sobrevivência do artista. Esta mudança cultural foi acentuada a partir do Modernismo com a incorporação e a legitimação de novos modos de atuação do artista, cuja atividade se expandiu para as áreas da curadoria, da crítica, da teorização, da produção, da mediação e da educação, ao mesmo tempo que desenvolvia práticas artísticas colaborativas e participativas.
Procuramos assim equacionar as seguintes questões: Como é construída a autonomia financeira do artista visual no contexto português? Que relações se podem estabelecer entre arte e economia na perspetiva do artista visual? Como trabalha o artista visual contemporâneo? Como se estabelecem as relações de apoio institucional? Como funciona o mercado da arte? Como superar a precariedade do artista visual?
Neste âmbito, serão evocados e debatidos conceitos de economia, mercado, valor de produção, valor da obra de arte, valor institucional, reconhecimento, apresentação, circulação, divulgação, precarização, autonomia, entre outros.
Description
Esta iniciativa foi apoiada através do Financiamento Plurianual do Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT), Ref.a UID/04509/2020, e do Laboratório de Investigação em Design e Artes (LiDA), Ref.a UIDB/05468/2020, financiado por fundos nacionais (PIDDAC) através da FCT/MCTES.
Organização e Coordenação editorial Flavia Vieira, Isabel Baraona e Susana Gaudêncio Textos e Imagens Créditos nas páginas dos autores, exceto ensaio nas páginas 14 e 15 cuja autoria é de Mafalda Santos Design gráfico Rosa Quitério ISBN 978-989-33-6493-2 Tiragem 240 exemplares
Organização e Coordenação editorial Flavia Vieira, Isabel Baraona e Susana Gaudêncio Textos e Imagens Créditos nas páginas dos autores, exceto ensaio nas páginas 14 e 15 cuja autoria é de Mafalda Santos Design gráfico Rosa Quitério ISBN 978-989-33-6493-2 Tiragem 240 exemplares
Keywords
Conceitos de economia Mercado Valor de produção Valor da obra de arte Valor institucional Reconhecimento Apresentação Circulação Divulgação Precarização Autonomia
Citation
Publisher
Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha, Politécnico de Leiria