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  • Contributo para Tradução e Validação da escala KidsLife para prática da Terapia Ocupacional em Portugal
    Publication . Santana, Maria Raquel; Pestana, Francisca; Cabecinha, Ana; Gomes, Inês; Martins, Ana Paula
    Considerando o número reduzido de instrumentos traduzidos e validados em Portugal e sendo estes uma mais-valia para a prática clínica, o presente estudo tem como objetivo efetuar todo o processo de tradução e adaptação transcultural da escala KidsLife. Trata-se de um estudo descritivo, de metodologia de análise mista (qualitativo e quantitativo). Esta escala, de origem espanhola, criada em 2016, avalia a qualidade de vida (QV) de crianças e adolescentes com perturbação intelectual. É preenchida por um observador externo, que conheça o indivíduo há pelo menos 6 meses, e que tenha oportunidade de conviver com o sujeito em vários contextos. A escala está dividida em oito domínios que determinam, em conjunto, a QV da pessoa com perturbação intelectual: bem-estar emocional, relações interpessoais, bem-estar material, desenvolvimento pessoal, bem-estar físico, autodeterminação, inclusão social e direitos. Após autorização dos autores da escala, obedeceu-se a todos os passos para a adaptação transcultural da mesma. Realizaram-se duas traduções e respetiva síntese das traduções. Seguiu-se a avaliação por um grupo de peritos, onde se obteve, após a segunda avaliação, valores de concordância entre peritos perfeita (k=1). Após finalizar a tradução, a escala foi aplicada a crianças e adolescentes de um Centro de Paralisia Cerebral do Alentejo. A consistência interna da escala foi avaliada, obtendo-se um Alfa de Cronbach de 0.953, ou seja uma consistência interna excelente. Prosseguiu-se para as duas retroversões, para o idioma de origem. A respetiva síntese das retroversões foi apresentada aos autores para avaliação, obtendo-se a validação da tradução efetuada.
  • Contributo para a validação da escala The Perceived Efficacy and Goal Setting System para a População Portuguesa
    Publication . Ferreira, Ana Isabel; Matos, Ana; Lança, Joana; Martins, Ana Paula
    O Perceived Efficacy and Goal Setting (PEGS) é uma escala que identifica a percepção da criança sobre a sua eficácia em várias atividades do quotidiano (autocuidados, produtividade e atividades de lazer) comparando-a com a perceção dos seus cuidadores e educadores. Anteriormente, foi iniciada a contribuição para a tradução e adaptação cultural da escala PEGS (2ª edição) para a língua portuguesa, havendo necessidade de contribuir para a validação da PEGS para a População Portuguesa. Para tal, foi recrutada uma amostra de conveniência de 93 crianças (N=44; 47,3% do género masculino e N=49; 52,7% do género feminino), com idades compreendidas entre os 5 e 9 anos. Após a aplicação da escala, foram analisados e interpretados os dados obtidos e, através do cálculo do Alfa de Cronbach, foi possível aferir que a totalidade dos itens do questionário do cuidador e do educador revelam uma consistência muito forte (valor ≥ 0.9) e o da criança, uma boa fiabilidade (valor ≥ 0,7). Durante a aplicação da escala, verificou-se que a extensão da mesma poderá influenciar a atenção das crianças mais novas, assim como a complexidade da linguagem utilizada. Contudo, o sistema pictográfico, facilitou e motivou o envolvimento das crianças no decorrer da aplicação da PEGS. As investigadoras propõem a continuidade da validação da escala, nomeadamente através da recolha de dados normativos em diferentes regiões do país, uma vez que na prática da terapia ocupacional existe a necessidade de maior investimento em escalas de avaliação validadas para a população portuguesa.