ESTM - Comunicações em conferências e congressos internacionais
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- Escolhas alimentares e e de atividade física dos adolescentes: sexo, atitudes alimentares e perceção de autoeficácia geralPublication . Cardoso, Susana; Nunes, Carla; Santos, Osvaldo; Loureiro, IsabelAs escolhas alimentares e de atividade física influenciam de forma relevante o estado de saúde. Importa compreender melhor os fatores e as interações entre os mesmos que contribuem para estas escolhas, nomeadamente no período da adolescência. Pretende‐se assim identificar determinantes da adoção de comportamentos alimentares e de padrões de atividade física e caracterizar a associação entre a perceção de autoeficácia e os hábitos alimentares e de atividade física em adolescentes portugueses. Realizou‐se um estudo transversal, sobre uma amostra de conveniência de adolescentes (14 ‐ 18 anos). Foram autoadministradas as escalas EHA (escala de hábitos alimentares), IPAQ (questionário internacional de atividade física), TAA‐25 (teste de atitudes alimentares) e GSQ (escala de autoeficácia geral). Os dados foram tratados com recurso ao software IBM SPSS, v.22.0. As raparigas tendem a assumir comportamentos alimentares mais saudáveis (t=3,84; p<,0001) mas apresentam maior risco de distúrbio do comportamento alimentar (t=3,54; p<,0001), este associado à motivação para a magreza (t=5,98; p<,0001). Os rapazes praticam mais atividade física (ᵡ2 (2)=28,2; p<,001) e apresentam maior perceção de autoeficácia geral (t=2,45; p<,015). O modelo de regressão multinomial melhor ajustado integra sexo e autoeficácia geral. A resistência à adversidade é a subdimensão que apresenta menor diferença entre sexos mas maior associação quer com os hábitos alimentares (rP=,32; p<,0001), quer com o padrão de atividade física (rP= ,235; p<,001). Vários estudos revelam que fatores fisiológicos e ideais de beleza podem explicar risco acrescido de desenvolvimento de patologia do comportamento alimentar, por parte das raparigas. A perceção de boa autoeficácia geral será protetora das escolhas alimentares inadequadas, mais frequentes entre os rapazes do que entre as raparigas. As diferenças entre os sexos poderão justificar intervenções diferenciadas no âmbito da educação para a saúde, com especial foco em dimensões como a autoimagem e a autoestima.