ESECS - Mestrado em Prescrição do Exercício e Promoção da Saúde
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- A influência do exercício físico e da atividade física na qualidade de vida e bem-estar de pessoas com artrite reumatoidePublication . Ferreira, Cátia Alexandra Ribeiro; Amaro, Nuno Miguel Pires AlvesIntrodução: A artrite reumatoide é uma doença autoimune que se manifesta por surtos e provoca erosão articular, sinovite, distensão capsular e fraqueza ligamentar, causando limitações na execução de atividades simples, interferindo diretamente na qualidade de vida e bem-estar destas pessoas. Por isso, a promoção da qualidade de vida e bem-estar nestes doentes é fundamental sendo o exercício físico um método capaz de potenciar estes indicadores e melhorar o estado de saúde geral. Objetivo: Pretendeu-se analisar a importância e a influência que o exercício físico e a atividade física têm na qualidade de vida e bem-estar de pessoas com artrite reumatoide. Método: Trata-se de um estudo de revisão em que foram incluídos 18 artigos redigidos em inglês e publicados entre 2008 e 2022 nas bases de dados Pubmed, Web of Science e Sportdiscus. Foram selecionadas intervenções de exercício físico e atividade física, inquéritos sobre a prática de atividade física, estudo-caso e análises do perfil de atividade física de doentes com artrite reumatoide e, a qualidade metodológica foi medida através da checklist Downs & Black. Os participantes são indivíduos com idades compreendidas entre os 28 e os 63 anos com diagnóstico de artrite reumatoide. Resultados: A prática de exercício físico e atividade física são primordiais para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar de doentes com artrite reumatoide, sem exacerbação da doença. Em particular os programas de exercício físico que combinam exercício aeróbio com exercício de resistência dos principais grupos musculares revelaram-se especialmente úteis. Conclusão: Verifica-se a existência de evidência científica que permite concluir acerca da importância de incluir no tratamento da artrite reumatoide o exercício físico, pois este promove a função geral na artrite reumatoide e sem efeitos prejudiciais na atividade da doença, parâmetros inflamatórios, dor, entre outros. Deve recomendar-se incluir na terapêutica quotidiana destes doentes a prática de exercício físico e de atividade física.
- The impact of objectively-measured physical activity and sedentary behaviour in cardiovascular risk and healthrelated quality of life in adults: a systematic reviewPublication . Santos, Beatriz Filipa Carvalho dos; Monteiro, Diogo Manuel Teixeira; Duarte-Mendes, PedroAs doenças cardiovasculares, onde se inclui o acidente vascular cerebral e o enfarte agudo do miocárdio, são as doenças não transmissíveis mais fatais em todo o mundo. Desta forma é essencial identificar os fatores de risco das doenças cardiovasculares e promover a sua redução na população. Os fatores de risco mais comuns são a hipercolesterolemia, a hipertensão, os hábitos tabágicos, a diabetes mellitus, a obesidade, a inatividade física e o comportamento sedentário. Estes fatores de risco, para além de estarem relacionados com o aumento do risco cardiovascular (probabilidade de um indivíduo ter um evento/ doença cardiovascular em 10 anos) e com o aumento da prevalência de doenças cardiovasculares, também estão associados a níveis mais baixos de qualidade de vida relacionada com a saúde. No entanto, o aumento da atividade física e a diminuição do comportamento sedentário está associado a uma diminuição dos fatores de risco de doença cardiovascular assim como a um aumento dos níveis de qualidade de vida relacionada com a saúde. Deste modo, realizámos uma revisão sistemática, com o objetivo de averiguar o impacto da atividade física e do comportamento sedentário, avaliados objetivamente, no risco cardiovascular e na qualidade de vida relacionada com a saúde, com especial atenção para o impacto da intensidade da atividade física nesta associação. Concluímos que a atividade física aparenta estar associada a um menor risco cardiovascular e a uma maior qualidade de vida relacionada com a saúde, ao contrário do comportamento sedentário que aparenta estar associado a um maior risco cardiovascular e uma menor qualidade de vida relacionada com a saúde. Verificamos ainda que atividade física de alta intensidade aparenta estar associada a níveis mais altos da componente física da qualidade de vida relacionada com a saúde, enquanto que atividade física de baixa intensidade aparenta estar associada a níveis mais altos da componente mental da qualidade de vida relacionada com a saúde. No que diz respeito ao risco cardiovascular, aparentemente, pessoas que despendem mais tempo a realizar atividade física, tem um menor risco cardiovascular, mesmo que seja atividade física de baixa intensidade. Será importante continuar a investigar o impacto da atividade física e do comportamento sedentário no risco cardiovascular e na qualidade de vida relacionada com a saúde, assim como a associação de cada componente da atividade física, com o risco cardiovascular e a qualidade de vida relacionada com a saúde.