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- A PERCEÇÃO DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS DO 1.º CEB SOBRE O SEU PAPEL NA COMUNIDADE EDUCATIVAPublication . Pereira, Adriana Margarida de Jesus; Sousa, Marlene Filipa da Natividade e; Sousa, Susana Manuela Franco de Faria deCom os papéis desempenhados atualmente pelos Assistentes Operacionais (AO), e tendo por base esta realidade, identificou-se a seguinte problemática “Qual a perceção dos AO do primeiro Ciclo do Ensino Básico (1ºCEB) sobre o seu papel na comunidade educativa?”. O objetivo foi compreender melhor a perceção que os referidos profissionais têm do papel que desempenham dentro da comunidade educativa, e como seria reconhecido por essa comunidade o potencial da sua atividade profissional e o seu contributo, em todas as etapas do processo de ensino e de aprendizagem dos alunos. Para o desenvolvimento deste projeto aplicou-se um inquérito por questionário, onde se procurou conhecer a perceção dos AO em relação ao seu desempenho, competências e valorização, o qual foi respondido por alguns dos diferentes atores que integram a comunidade educativa em análise. Através da análise dos resultados obtidos, em termos quantitativos, as principais conclusões retiradas são as de que os AO revelam não estar totalmente satisfeitos com o conjunto de tarefas que executam na escola. Estes profissionais ambicionam ter um papel mais ativo e colaborante de auxílio aos professores. Por outro lado, os AO avaliam o desempenho das suas funções de forma muito positiva e percecionam que esse desempenho é reconhecido e valorizado, essencialmente, pelos alunos, professores, chefias intermédias e pela direção. Os AO revêem-se assim como “um capital humano de importância fundamental no bom funcionamento do sistema educativo” (Portaria n.º 29 de 2015). Traçado este panorama, quisemos ir mais fundo, tendo realizado algumas entrevistas a alguns AO, à Direção do Agrupamento e à Coordenadora de Estabelecimento, a fim de identificar eventuais contrastes de perspetivas, geradoras de novas pistas de investigação. Nas entrevistas verificamos a existência de uma unanimidade na atribuição da importância, do papel desempenhado pelos AO, enquanto elementos fundamentais na dinâmica e funcionamento da escola. O maior contraste ficou sublinhado na relação entre pares, AO com AO, que no inquérito foi identificado como um relacionamento menos positivo e, em entrevista, verificou-se que esta perceção era contraditória. A causa apontada para esta dualidade na perceção seria o stress causado pela sobrecarga de trabalho a que estes estão sujeitos devido à por falta de recursos humanos. Com a escassez de estudos sobre estes atores educativos, comparativamente aos restantes elementos da comunidade escolar, consideramos que seria interessante estudar esta problemática dos AO nos diferentes ciclos de estudo e a nível nacional, a fim de caracterizar e recolher informação de forma mais alargada e concreta nas diferentes escolas, que nos permitisse fazer inferências para melhor caraterizar e compreender esta classe profissional.