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- O Contrato Psicológico: Efeitos nos Comportamentos Contra Produtivos e de Cidadania OrganizacionalPublication . Silva, Sérgio Nuno de Jesus; Ribeiro, Neuza Manuel PereiraTendo em conta a dinâmica empresarial atual, os contributos discricionários e os comportamentos contraproducentes podem diferenciar a viabilidade das organizações e, consequentemente, a estabilidade social nas áreas de influência. Assim torna-se imperativo estudar se as perceções dos colaboradores predizem essa diferenciação. Muitos estudos têm sido feitos, tendo como preditor o Contrato Psicológico, a sua quebra e violação. Outros têm incidido sobre os Comportamentos de Cidadania Organizacional e Comportamentos Contra Produtivos. No entanto, incluí-los simultaneamente num mesmo estudo é inédito e poderá abrir caminho a uma nova abordagem sobre o Contrato Psicológico. Esta investigação tem como principal objetivo, o estudo percetivo da existência do Contrato Psicológico (CP) e como esta perceção se relaciona com Comportamentos de Cidadania Organizacional (CCO) e Comportamentos Contra Produtivos (CCP) nos trabalhadores de uma empresa cimenteira portuguesa. A pesquisa inclui uma amostra de 106 colaboradores de uma empresa a operar em Portugal, abrangendo toda a cadeia hierárquica. A recolha de dados foi efetuada através de inquérito por questionário com recurso às medidas validadas pela literatura. Os resultados do estudo demonstram que a perceção de existência do CP explica em 9.8% da variância dos CCO´s, incluindo algumas dimensões estudadas e 15,4% da variância dos CCP. Apesar das limitações do estudo, há evidência estatística que sugere que o Desportivismo é a dimensão mais influenciada pela perceção de existência do CP. Considerando os resultados do estudo é possível concluir que a valorização, por parte dos gestores, das crenças e espectativas formada pelos trabalhadores, induzem à adoção de comportamentos promotores do funcionamento eficaz da organização. Também se conclui que a perceção de não cumprimento dessas crenças, pode incutir nos trabalhadores a tendência para adotação de comportamentos que poderão colocar em causa o crescimento, a rentabilidade e, no limite, a sobrevivência da organização.
- Refletindo sobre a Prática Pedagógica e investigando as estratégias de resolução de problemas numéricos com crianças de 5 e 6 anos.Publication . Ferreira, Patrícia Alexandra Clemente; Rodrigues, Marina Vitória Valdez FariaO presente relatório surge no âmbito da Prática de Ensino Supervisionado, do mestrado de Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico realizado entre os anos letivos de 2017/2018 e 2018/2019. Aqui encontra-se o meu percurso, efetuado ao longo das práticas em contexto de creche, jardim de infância e 1.º Ciclo do Ensino Básico. Em termos de organização, este relatório está dividido em duas partes. Na primeira parte encontra-se a dimensão reflexiva das Práticas de Ensino Supervisionado. Nesta estão presentes, de um modo reflexivo, as vivências efetuadas durante as práticas quer em Educação de Infância (creche e jardim de infância), quer em 1.º Ciclo do Ensino Básico. Na segunda parte apresenta-se o estudo investigativo de natureza qualitativa, efetuado com cinco crianças do contexto de jardim de infância. O seu objetivo passa pela compreensão do modo como crianças com cinco e seis anos resolvem problemas de matemática. Para a concretização desta investigação, foi utilizada a observação direta, o registo audiovisual e a entrevista. Em conclusão, foi possível compreender que, nestas idades, as crianças recorrem à contagem um a um, com os dedos das mãos ou através de materiais concretos ou cálculo mental para resolverem problemas matemáticos. A comunicação oral, associada ao registo gráfico, revelaram-se instrumentos privilegiados de comunicação de ideias e raciocínios.
- COMUNICAÇÃO DA SUSTENTABILIDADEPublication . Ribeiro, Isa Margarida de Melo; Rodrigues, Susana Cristina Serrano FernandesA comunicação interna e externa são variáveis determinantes num mundo onde surge o paradigma da sustentabilidade, fortemente globalizado e competitivo. Daí que sejam ferramentas de gestão que devem estar presentes no dia-a-dia das organizações, sob pena de estas não sobreviverem. Esta dissertação aborda as características que relacionam comunicação e sustentabilidade, especialmente as práticas de sustentabilidade que as organizações englobam na sua estratégia e a forma como se comunicam. Existe um crescente envolvimento a nível organizacional da inclusão de políticas de sustentabilidade, nas quais a comunicação assume um papel fundamental, como instrumento e ferramenta de gestão. Neste contexto, a comunicação deve ser bem ponderada, não só dentro das organizações, mas sobretudo no diálogo com o exterior. Se por um lado a informação, o comprometimento e o consumo de ambos, além de simultâneo, acontece em alta velocidade, acreditamos ser necessário reformular o papel da comunicação numa organização sustentável. O objectivo deste estudo é averiguar a forma como a sustentabilidade é comunicada a nível organizacional, designadamente a nível interno e externo, os recursos e instrumentos utilizados, a sua inclusão na estratégia e abordagem da sustentabilidade. Procedeu-se à recolha de dados secundários e análise de conteúdo (para análise dos relatórios de sustentabilidade) num total de doze organizações, que foram validadas e compõem a amostra. Como principais resultados reconhece-se a discrepância entre o discurso apresentado, o comprometimento e as acções praticadas. Apesar de ser notório o aumento e a tentativa de melhorar a comunicação ao nível da sustentabilidade, o trabalho que está a ser feito neste sentido ainda é muito limitado face ao seu potencial, existindo a tendência a comunicar apenas eventos positivos e incidir sobre as dimensões ambientais e sociais. No entanto, é indubitável a importância da comunicação para as organizações e em concreto sobre matéria de sustentabilidade, agregado à criação de valor. Este estudo pretende contribuir para a existência de conhecimento na temática, assim como sugerir melhorias necessárias para mitigação de riscos entre todos os stakeholders, adoptando uma estratégia de comunicação por parte das organizações.
- A Influência da Gestão do Conhecimento no resultado de Inovação dasempresas nas indústrias de moldesPublication . Silva, Sara Fernandes da; Ferreira, Vítor Hugo SantosNo mundo empresarial atual, o conhecimento e a inovação são fatores chave para o sucesso das organizações. O stock de conhecimento por si só não confere à empresa vantagem competitiva, mas sim a forma como este é usado. É através da ampla rede de relacionamentos que envolvem a organização, que surgem as inovações. Estes dois conceitos estão interligados, pois para o processo de inovação ser bem-sucedido, tem de haver primeiramente uma gestão eficaz do conhecimento. A presente dissertação encontra-se dividida em duas partes: a parte teórica, de revisão da literatura e exposição da evolução do setor dos moldes ao longo do tempo, e a parte prática, onde é descrita a metodologia, a análise dos dados e a discussão dos resultados. De modo a verificar a importância que as empresas atribuem as estas variáveis, avançou-se com a elaboração de um questionário às empresas pertencentes à indústria dos moldes, de onde se pode retirar os dados de como o conhecimento e a inovação são geridos dentro dessas organizações. O principal objetivo é testar as hipóteses que foram estabelecidas: a aquisição de conhecimentos tem um impacto positivo na inovação; a aplicação de conhecimentos tem um impacto positivo na inovação; e a partilha de conhecimentos tem um impacto positivo na inovação. Os resultados obtidos indicam que a gestão do conhecimento afeta positivamente a inovação. Apesar de os resultados coincidirem com a literatura, há que ter algum cuidado na generalização das conclusões, pois o tamanho da amostra é pouco representativo da população em estudo.
- Bullying Laboral e a relação com o Burnout e a Intenção de Turnover: O efeito mediador da FelicidadePublication . Bernardino, Rita Isabel Frutuoso; Ribeiro, Neuza Manuel PereiraO Bullying Laboral é considerado um fenómeno muito tóxico e disfuncional nas organizações, responsável por inúmeras consequências para colaboradores e organização, nomeadamente o Burnout e a Intenção de Turnover. Apesar das consequências preocupantes deste fenómeno, em Portugal, as investigações nesta área ainda são escassas. Por essa razão, o principal objetivo deste estudo é investigar o Bullying Laboral e duas das suas principais consequências, o Burnout e a Intenção de Turnover. Tentar-se-á também entender o papel da Felicidade, bem como as possíveis relações entre estes fenómenos. Mais concretamente, procurar-se-á compreender a relação entre: 1) o Bullying laboral e o Burnout; 2) o Bullying Laboral e a Felicidade; 3) o Bullying Laboral e Intenção de Turnover; 4) a Felicidade e o Burnout; 5) a Felicidade e a Intenção de Turnover; 6) o Burnout e a Intenção de Turnover; 7) o Bullying Laboral e o Burnout é mediada pela Felicidade; 8) o Bullying Laboral e o Intenção de Turnover é mediada pela Felicidade. A amostra foi recolhida através de um inquérito por questionário, divulgado exclusivamente online, sendo posteriormente analisados pelo software estatístico IBM SPSS Statistics, versão 26. No questionário participaram exclusivamente indivíduos que laboram há pelo menos seis meses numa organização, num total de 532 participantes. Os resultados confirmam a relação entre as variáveis: 1) o Bullying Laboral relaciona-se positivamente com o Burnout e a Intenção de Turnover, sugerindo que face ao aumento dos níveis de Bullying Laboral, o Burnout e a Intenção de Turnover têm tendência para aumentarem nos colaboradores; 2) o Bullying Laboral relaciona-se negativamente com a Felicidade, sugerindo que face ao aumento dos níveis de Bullying Laboral, a Felicidade nos colaboradores tende a diminuir; 3) a Felicidade relaciona-se negativamente com o Burnout e a Intenção de Turnover, sugerindo que face a níveis elevados de Felicidade, os níveis de Burnout e de Intenção de Turnover nos colaboradores tendem a diminuir; 4) o Burnout relaciona-se de forma positiva com a Intenção de Turnover, sugerindo que face ao aumentos nos níveis de Burnout, a Intenção de Turnover nos colaboradores tende a aumentar, podendo culminar no abandono da organização; 5) a Felicidade desempenha um papel de mediação parcial entre o Bullying Laboral e o Burnout, bem como entre o Bullying Laboral e Intenção de Turnover.
- Gestão térmica em baterias de tração de veículos elétricosPublication . Silveira, Flávio Gonçalves da; Santos, Hélder Manuel Ferreira; Ferreira, Carlos Daniel HenriquesO presente estudo é dedicado à investigação de sistemas de gestão térmica de baterias de tração para veículos elétricos, dando-se um enfoque especial ao estudo de sistemas que utilizam módulos termoelétricos (TEC). Através da revisão bibliográfica efetuada foi possível identificar e estudar trabalhos já existentes, que tinham em comum o uso de módulos termoelétricos para gestão térmica de baterias, o que permitiu a identificação dos parâmetros necessários à caracterização do funcionamento destes módulos, assim como o estudo de possíveis aplicações. O caso de estudo apresenta o módulo de baterias que se pretende utilizar, caracterizando-o e calculando a sua potência térmica gerada (𝑄̇). Foram utilizadas as equações matemáticas de modulação do módulo TEC, e foi caracterizado o módulo selecionado (TEC1-12730). Através da caracterização do módulo TEC analisou-se a influência de algumas variáveis no seu desempenho, tendo-se identificando as variáveis mais importantes para o seu funcionamento e desempenho. A partir da caracterização do módulo TEC selecionado, dimensionou-se uma montagem experimental de modo a simular a potência térmica gerada pelo módulo de baterias através de uma resistência térmica elétrica. Para a monotorização da montagem experimental desenvolveu-se um módulo de controlo e aquisição de dados que utiliza um microcontrolador programável. Com a análise dos resultados dos parâmetros de desempenho do módulo TEC, verificou-se que é possível otimizar o seu funcionamento de modo a garantir um coeficiente de desempenho (COPC) o mais elevado possível, ajustando o valor da tensão, o que possibilita uma diminuição no consumo, considerando as condições reais de utilização, nomeadamente a potência térmica a remover.
- GESTÃO DA QUALIDADE E MELHORIA CONTÍNUA NUM CONCESSIONÁRIO DO SECTOR AUTOMÓVELPublication . Silva, Daniel Filipe Ferreira Maia da; Conceição, Joaquim Paulo Cordeiro da; Carvalho, NayaraEste relatório foi elaborado no âmbito do Mestrado em Engenharia Automóvel da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria. Foi realizado um estágio curricular com a duração de 1400h na Caetano Baviera Porto, concessionário BMW e MINI do Grupo Salvador Caetano. Durante o estágio foi aplicado o kaizen diário nível 2 em áreas de venda, após venda e áreas comuns. Também foi dado apoio a outros projetos de melhoria continua. O relatório tem como estrutura uma introdução teórica relativamente à metodologia kaizen, demonstração da sua implementação na empresa, resultados de uma auditoria oficial do Kaizen Institute após a sua implementação e por fim um estudo da opinião dos colaboradores relativamente às alterações feitas durante o processo de implementação. O estágio teve como objetivo compreender teoricamente a metodologia kaizen e a sua implementação, as suas vantagens, dificuldades e resultados alcançados. Também teve como objetivo compreender a estrutura e a interligação entre os vários departamentos de um concessionário automóvel, reconhecer oportunidades de melhoria e propor possíveis soluções.
- Anaesthesia with MS-222, 2-Phenoxyethanol and clove oil in doctor fish Garra rufa (Heckel, 1843)Publication . Gaveta, Adriana Gonçalves; Ferreira, Susana Margarida de Freitas; Fernandes, Sílvia Correia GonçalvesConsiderando a importância dos peixes G. rufa para a aquacultura, comércio de aquários ornamentais, indústria dos spa e o turismo termal, sendo o seu bem-estar uma questão ética importante. A anestesia pode ser necessária para minimizar o sofrimento dos animais e sem comprometer o bem-estar dos mesmos, durante os procedimentos de rotina ou mesmo na administração de um tratamento em aquacultura. O presente trabalho verificou a viabilidade do uso do MS-222, 2-fenoxietanol e óleo de cravinho em Garra rufa (Heckel, 1843) para esse fim, determinou-se também a concentração efetiva mínima de acordo com o tamanho do corpo do peixe. Portanto, três classes de tamanho de Garra rufa (peixes pequenos, médios e grandes) foram submetidas a oito concentrações diferentes de MS-222 (225 a 400 mg L-1, com incrementos de 25 mg L-1), seis concentrações de 2 -fenoxietanol (525 a 900 mg L-1, com incrementos de 75 mg L-1) e quatro concentrações de óleo de cravinho (110 a 170 mg L-1, com incrementos de 20 mg L-1). Os tempos de indução, monitorização e recuperação da anestesia (além de seus respectivos estádios) foram registrados para cada peixe. Durante a fase de monitorização, G. rufa foi medido quanto ao comprimento total, pesado, observado para determinação do sexo e também se verificou a ausência de movimentos operculares / contrações musculares, para avaliar a anestesia. Posteriormente, foi avaliado o apetite imediato por alimento e os peixes foram monitorados durante uma semana quanto à ocorrência de mortalidade ou lesão. Todos os peixes recuperaram rápido e bem, sem sequelas visíveis ou mortalidade. Todos os peixes eram do sexo masculino e apresentaram apetite pela comida após anestesia, ingerindo a dose diária total de ração. Quanto aos tempos de indução, monitorização e recuperação, variaram de acordo com o anestésico, concentração e tamanho do peixe. O óleo de cravinho foi o que apresentou os maiores tempos de indução e recuperação, enquanto o MS-222 e o 2-fenoxietanol apresentaram resultados semelhantes. Recomenda-se que, para 29 °C, uma concentração de 300 mg L-1 de MS-222 seja usada em peixes pequenos (4,31 ± 0,42 cm e 0,86 ± 0,70 g), enquanto em peixes médios (6,46 ± 0,85 cm e 3,20 ± 1,62 g) deve ser de 350 mg L-1 e 375 mg L-1 para peixes de tamanho grande (9,42 ± 0,70 cm e 9,74 ± 1,97 g). Em relação ao 2-fenoxietanol, 750 mg L-1 para peixes de tamanho grande (9,30 ± 0,67 cm e 10,0 ± 2,06 g) e 825 mg L-1 para peixes pequenos (4,53 ± 0,32 cm e 0,75 ± 0,26 g) e peixes médios (6,44 ± 0,90 cm e 3,29 ± 1,62 g). Da mesma forma, a dose recomendada de óleo de cravinho para G. rufa a 29 ° C é de 130 mg L-1 para todas as classes de tamanho (4,41 ± 0,26 cm e 0,69 ± 0,19 g para os pequenos, 6,48 ± 0,89 cm e 3,15 ± 1,36 g para os médios e 9,43 ± 0,54 cm e 9,86 ± 1,84 g para os grandes), embora 150 mg L-1 também funcionasse bem. Estas concentrações eram geralmente mais altas do que as descritas para outras espécies de peixes, mesmo aquelas com temperatura da água, tamanho corporal e filogenia semelhantes.