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- Gestão do risco cambial – caso de estudo em PMEPublication . Seixas, Ana Rute de Jesus; Duarte, Elisabete Fernanda MendesOs dias de hoje são marcados pela eliminação de barreiras na comunicação e nas trocas a nível internacional, através da constante inovação das tecnologias de informação e comunicação. Para além dos riscos internos, é importante o estudo, a análise e a gestão dos riscos inerentes à internacionalização. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho é apresentar ferramentas para proteção do risco cambial do grupo inCentea (grupo este com a principal área de atuação nas tecnologias de informação e comunicação). Para o efeito foram analisados os relatórios e contas das entidades envolvidas no mercado internacional, bem como mapas internos, documentos contabilísticos e práticas internas de relacionamento com o mercado externo e de definição de taxas de câmbio. Apesar dos resultados positivos, conclui-se que a evolução das taxas de câmbio não está a ser devidamente aproveitada, definindo-se um conjunto de meios e técnicas que o grupo poderá utilizar por forma a aumentar os resultados.
- O impacto do governo das sociedades na manipulação dos resultados na EuropaPublication . Reis, Tiago André Antunes Pereira; Jorge, Maria João da SilvaO presente estudo tem como objetivo a análise do impacto do governo das sociedades nas práticas de manipulação dos resultados. Estes dois conceitos encontram-se interligados, uma vez que o principal objetivo do governo das sociedades é atenuar os conflitos de agência entre gestores e detentores de capital. Deste modo, o governo das sociedades traduz-se num conjunto de mecanismos que procuram alterar o comportamento oportunista dos gestores, a fim de que as decisões tomadas maximizem o valor da empresa para os acionistas. Por outro lado, a manipulação dos resultados corresponde à alteração propositada das demonstrações financeiras por parte da gestão com o intuito de obter benefícios privados. Consideramos uma amostra constituída por 252 empresas não financeiras, cotadas nos principais índices europeus no ano de 2013, num total de 16 países. Para mensurar a qualidade de governo das sociedades foi utilizado o Corporate Governance Quickscore, ao passo que considerámos os accruals discricionários como variável representativa das práticas de manipulação dos resultados. Concretamente, foi utilizado o modelo de Larcker e Richardson (2004) para estimação dos accruals discricionários. Através de um modelo de regressão linear, apresentamos evidência empírica significativa de que existe uma relação negativa entre o governo das sociedades e a manipulação dos resultados. Assim, um maior nível de qualidade de governo das sociedades está associada a um baixo nível de manipulação dos resultados. Verifica-se também que a variável representativa das oportunidades de crescimento apresenta uma relação positiva e significativa com a manipulação dos resultados, ou seja, quanto maiores forem as oportunidades de crescimento ao dispor da empresa maior será o nível de manipulação dos resultados.
- Efeito dimensão no mercado europeuPublication . Mendes, Ismaela Maisa Olegário; Duarte, Elisabete Fernanda MendesEste estudo analisa o efeito dimensão no mercado europeu. Procurou-se verificar, se as pequenas empresas conseguem ter rendibilidade maior do que as grandes empresas. Para a concretização do estudo, utilizou-se uma amostra de 375 empresas europeias pertencentes ao Índice Stoxx Europe 600. O estudo abrange um período de 10 anos, compreendido entre maio de 2004 a dezembro de 2014, como os dados são mensais compreende um período de 128 meses. Como metodologia foi inicialmente utilizada a estatística descritiva e o modelo dos efeitos fixos. A nossa amostra foi dividida, de acordo com a capitalização de mercado em dois grupos, um de grandes empresas e outro de pequenas empresas, e posteriormente cada grupo foi subdividido em duas partes, ficando assim a amostra dividida em quatro grupos. Para além da análise do efeito dimensão per si, neste estudo foi igualmente analisado o seu comportamento nos períodos pré e pós crise. Quando utilizamos a estatística descritiva, dividida a amostra em dois grupos, existe indício do efeito dimensão durante o período da amostra, tanto pela comparação de médias como pelas medianas. Analisando os dois subperíodos (antes e pós crise), o efeito dimensão está presente apenas no período depois da crise, quando analisado através de rendibilidade média. Antes da crise ambos os grupos apresentaram resultados negativos, porém as pequenas empresas tiveram pior desempenho. Feita a análise pela comparação de medianas, o efeito dimensão indicia estar presente tanto antes da crise como no período pós crise. Dividindo a amostra em quatro grupos, existe indício de que o efeito dimensão esteve presente. Este resultado surge tanto na comparação de médias como através da mediana. Nos dois subperíodos, não se encontrou indícios do efeito dimensão antes da crise, nem pela análise à mediana, nem pela média. No entanto, depois da crise, volta a existir indício do efeito dimensão. Com a utilização do modelo de regressão de efeitos fixos, este não confirma a existência do efeito dimensão. Estes resultados podem ser explicados pela diferença de comportamentos das pequenas e grandes empresas nos períodos pré e pós crise.
- O efeito janeiro: Uma análise comparativa entre mercados de economias desenvolvidas e emergentesPublication . Paiva, Sandra Cristina Ramos; Duarte, Elisabete Fernanda MendesEste estudo tem como objetivo identificar a presença de uma anomalia de mercado conhecida por efeito janeiro nos mercados desenvolvidos e emergentes. Para esta análise foram utilizados os índices MSCI World e MSCI Emergents Markets dos últimos 20 anos (1994-2015). Foi adotada a metodologia de power ratio e a regressão linear com recurso a variáveis dummy. Os resultados do estudo apontam para a presença do efeito janeiro quer nos mercados desenvolvidos quer nos mercados emergentes, apresentando-se como mais persistente no tempo nos mercados desenvolvidos e mais forte nos mercados emergentes. Para os dois tipos de mercado observa-se, igualmente, um declínio do efeito janeiro, no tempo.