ESAD.CR - Mestrado em Artes Plásticas
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Browsing ESAD.CR - Mestrado em Artes Plásticas by advisor "Faria, Nuno Filipe Moreira Ribeiro de"
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- Ciclo Visceral, um processo em constante movimentoPublication . Cabañas, Sofia Pereira; Faria, Nuno Filipe Moreira Ribeiro de; Câmara Pereira, Catarina Maria Lusitano Leal daNão se trata apenas de uma dissertação, mas sim de um conto escrito com amor, honestidade e uma profunda melancolia, que em mim está entranhada. Este carrega memorias recentes e antigas que levam ao descobrimento consciente da relação que possuo com referências que me foram relevantes ao longo do meu processo individual e artístico. Contudo, não se trata de um diário, mas sim de um conto íntimo, grotesco, imaginário e introspetivo, onde ao longo deste partilho não só o modo de como penso e ajo perante o meu trabalho, que é de forma inconsciente e sobretudo impulsiva, como também a minha relação com a melancolia e vulnerabilidade que por vezes tanto evito em demonstrar. Exponho-me pela primeira vez de forma frágil e nua perante estas folhas. Assim como evidencio a superação dos meus próprios conflitos internos e da transformação espiritual que estes sentimentos tanto me fizeram crescer.
- Coisas que fazem falta - retomando a sugestãoPublication . Quintaneiro, Leonardo Pereira da Graça; Faria, Nuno Filipe Moreira Ribeiro deNesta dissertação tentei dar mais atenção ao processo. Escrever uma dissertação em artes plásticas é algo manhoso. Arranjar o equilíbrio entre não falar de mais e falar o suficiente - se o que faço é visual então as letras não lhe chegam nem lá perto e por isso a melhor coisa que tenho a falar é o caminho e logística e não o visual. Segundo o documento, usei a palavra ‘coisa’ 106 vezes (sem contar com esta). Através dos diários e registos fotográficos somos convidados, espero, a um estar íntimo no atelier, um apontar dos processos e pequenas coisas que se vão pensando, formulando e passando. Foi minha tentativa pensar e questionar sobre o que aconteceu com o meu fazer e processos nos quatro semestres de Mestrado, falar sobre o que influenciou a prática artística, as estratégias de resolução com o material e assuntos, os erros, a espera, o erotismo e poética dos materiais e, se me proponho então a falar do que se passou nesses dois anos, achei justo, também, mencionar conversas com docentes e colegas
- A experiência do AcasoPublication . Santos, Sara Silva dos; Faria, Nuno Filipe Moreira Ribeiro de; Santos, Susana Isabel Anágua dosPodemos contar a história da arte de várias maneiras, mas também a partir de um diálogo entre forma e informe, previsão e acaso, controlo e aleatoriedade, contorno e mancha. Na poesia visual e na pintura informal, por exemplo, o espaço da folha e da tela têm sido os lugares em que o consciente e o inconsciente, como vasos comunicantes, realizam esta conversa impura, vertida em acaso e experimentação. Na minha investigação artística desenvolvo questões em torno do acaso/acidente, são imagens, objetos artísticos, consequência de gestos por vezes controlados e conscientes que resultam em algo descontrolado e aleatório, como forma de provocar o “acaso”, o “acidente”. O gesto de atirar/verter/derramar algo espontâneo, a forma resultante é algo incontrolável, são manchas irregulares. O “efeito surpresa” durante o processo artístico é de facto importante, as tentativas/erro durante o processo fazem parte, o próprio processo criativo e experimentação são fundamentais para o meu trabalho.
- Fragilidade e OrganismoPublication . Carvalheiro, Emanuel Bento; Faria, Nuno Filipe Moreira Ribeiro de; Câmara Pereira, Catarina Maria Lusitano Leal daNesta investigação tenho como objetivo enaltecer e explorar a gênese, concepção e desenvolvimento do meu corpo de trabalho ao longo dos meus anos de formação acadêmica. Ao longo destas páginas exponho diversas peças acompanhadas por temáticas e palavras chave que as acompanharam na sua conceptualização e desenvolvimento. Ao fazer o mesmo, estabeleço paralelos com a obra de outros artistas, escritores e cineastas, cujas influências predominam não só no meu trabalho, mas também na minha linguagem e apreciação artística. Ao refletir sobre a minha própria jornada artística, lembro-me dos inúmeros momentos de inspiração, frustração e revelação que moldaram a minha identidade criativa. Esta tese serve como um testemunho dessa jornada, oferecendo uma exploração abrangente da minha visão, processo e evolução artística. Na sua essência, a minha prática artística é um empreendimento profundamente pessoal, enraizado na intersecção de emoção e experiência. Desde os primeiros esboços até as obras do presente, a minha trajetória artística tem sido marcada por uma busca incessante de autenticidade e significado. Ao longo desta tese, faço uma viagem retrospectiva através da minha evolução artística, traçando os fios de influência e inspiração que se entrelaçam com a minha identidade. Através do meu portfólio, exponho os temas recorrentes, as escolhas estéticas e as estruturas conceituais que definem o meu corpo de trabalho. Além disso, esta tese irá ter foco nas inúmeras influências que moldaram as minhas sensibilidades artísticas, desde as obras-primas de Alberto Giacometti, até às experiências de vanguarda da arte contemporânea de Rui Chafes. Ao explorar a diversidade de influências que deixaram a sua marca no meu trabalho, espero obter uma compreensão mais profunda da linhagem artística na qual me inspiro. Em última análise, esta tese representa não apenas uma investigação académica sobre a minha própria prática artística, mas também uma exploração profundamente pessoal da minha própria identidade como artista.
- Ser Pele - Representação das Metamorfoses da Pele enquanto CorpoPublication . Pimenta, Maria Inês Fernandes; Faria, Nuno Filipe Moreira Ribeiro deEsta minha pesquisa projetual incide maioritariamente sobre a área do desenho, da pintura e da escultura, todas como forma de aprendizagem e representação da pele e da sua transformação, em simultâneo. No desenho e na pintura pelo meio de decomposição e representação daquilo que é observado, incidindo essa observação de forma mais recorrente na textura e na dobra. Na escultura, como forma de perceber a sua elasticidade, flexibilidade, temperatura e textura, tentando ainda chegar o mais próximo possível daquilo que é uma pele e das suas características. A questão do tato é aqui também muito importante, sendo que as peças criadas despertam no observador vontade de lhes tocar, e de sentir aquilo que está exposto, como se o pudessem fazer na sua própria pele. Ao desenvolver este projeto foram levantadas questões sobre como esta pele é tão semelhante entre todos, mas ao mesmo tempo tão diferente e tão única em cada um de nós. Sejamos nós humanos, animais ou plantas, todos temos pele, revestimento, que se altera e continua em constante metamorfose, desde que nascemos até que morremos, é um ciclo em constante transformação. A questão da unicidade da pele começou por ser o mote desta pesquisa que desencadeou na vontade de querer compreender o porquê de assim ser, esta consequência do tempo que não podemos controlar, mas que é tão nossa. Tenho como objetivos observar e compreender a unicidade da pele, como ela é vítima da passagem do tempo e vive em constante metamorfose. Criar peças que sejam fiéis às suas características e representem aquilo que é ser uma pele, reproduzindo e interpretando as suas texturas, dobras e marcas. Sendo então capaz de entender como se insere e o que implica a utilização da pele no contexto artístico, como é vista pelos outros, que questões levanta. Por fim perceber as suas diferenças e refletir sobre elas com o intuito de as poder exprimir de diferentes formas.