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Abstract(s)
O ensaio que apresentamos adiante resulta de uma interrogação sobre o espaço- e sua natureza- que ainda sobra para a figuração no contexto da produção artística contemporânea. A investigação parte da noção de retórica para explorar esta problemática. Tal como muitas outras formas de expressão artística que conheceram uma ampliação de conceitos e possibilidades, em especial no século XX, também a dita produção retórica se expandiu ao ponto de ela própria se questionar e regenerar. Para uma retórica contemporânea, é necessário usar de procedimentos que a possam fragmentar de forma a torna-la ágil, pertinente e atual. Ela deve permitir um lugar para o espectador que cada vez mais se encontra emancipado e anseia por estímulos intelectuais. Para tal, surgem dispositivos como o humor, as figuras de retórica e as constantes relações entre o fragmento e o todo.
O encontro com o objeto artístico é cada vez mais um gesto fundamental, pois é aí que se dão os atritos e afetos que nos movem dia após dia. Enquanto artista ou estudante de arte, que se apropria de imagens para produzir outras imagens, tenho absoluta necessidade de promover certos dispositivos e operações durante o processo de produção pictórica, que identifiquem nessas imagens a minha memória e que façam delas algo de meu.
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Retórica Humor Figuração Pintura Desenho Fragmento Contemporaneidade