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Extraction, characterization and application of phlorotannin enriched extracts from macroalgae Fucus spiralis

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Abstract(s)

Fucus spiralis (F. spiralis) é uma alga castanha, abundante em águas frias a temperadas ao longo do hemisfério norte. Estas algas são ricas em compostos bioativos, de entre os quais se destacam os florotaninos que são polifenóis derivados do floroglucinol com importantes propriedades antioxidantes. Os principais objetivos deste trabalho foram i) avaliar a influência da sazonalidade no conteúdo em compostos fenólicos e capacidade antioxidante de extratos de F. spiralis obtidos por meio de extração ecológica usando solventes de grau alimentar; e ii) avaliar o efeito antioxidante da incorporação de um extrato enriquecido em florotaninos em homogeneizados de salmão. A biomassa de F. spiralis colhida nas quatro estações foi inicialmente submetida a uma extração com etanol:água (extratos brutos Et80), seguida de um fracionamento líquido-líquido com solventes orgânicos (fração de n-hexano He; frações aquosas AQ1, AQ2, AQ3 e AQ4; fração de acetato de etilo EA). Todos os extratos (Et80, He, AQ1, AQ2, AQ3, AQ4 e EA) obtidos para a F. spiralis colhida nas quatro estações foram depois avaliados quanto ao conteúdo em compostos fenólicos e capacidade antioxidante. Das quatro estações, os extratos de verão apresentaram teores de polifenóis (TPC) mais elevados e também o maior poder antioxidante férrico redutor (FRAP). A capacidade de redução do radical DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazil) foi semelhante entre estações. Para todas as estações, a fração EA apresentou maior teor de polifenóis (TPC), e maior poder antioxidante (maior poder redutor férrico (FRAP), e menor concentração necessária para reduzir 50% do composto DPPH). O extrato EA obtido a partir de alga recolhida no verão foi o que apresentou maior teor em compostos fenólicos e maior poder antioxidante e foi, por esse motivo, utilizado para avaliar o seu potencial como um antioxidante natural na extensão do tempo de vida útil de homogeneizados de salmão, comparando-o ao antioxidante artificial BHT. A incorporação do extrato de alga não mostrou diferenças significativas ao nível do pH e da humidade das amostras ao longo do tempo de armazenamento (21 dias), em comparação com as amostras contendo BHT ou com o controlo. A adição do extrato teve um comportamento semelhante à adição de BHT na diminuição dos teores de deterioração do peixe (diminuição das espécies reativas do ácido tiobarbitúrico TBARs) nos primeiros dias do estudo (até ao dia 11), em comparação com o controlo. Relativamente à alteração da cor, nenhum dos antioxidantes permitiu reduzir a perda de cor, não se tendo verificado alterações significativas nos parâmetros medidos. Em relação à quantificação de azoto básico volátil total (ABVT), nenhuma diferença significativa foi observada entre os tratamentos. Este estudo revelou que o teor de polifenóis e o poder antioxidante dos extratos de F. spiralis são influenciados pela época de colheita assim como pelos solventes usados na extração. Apesar de promissor ao nível do conteúdo em compostos fenólicos e da capacidade antioxidante, o extrato EA obtido a partir de alga recolhida no Verão não revelou capacidade antioxidante significativa quando aplicado em homogeneizados de salmão.

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Fucus spiralis atividade antioxidante polifenóis florotaninos

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