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Abstract(s)
Enquadrada num Quadro Estratégico Europeu, a Cultura é uma das áreas de importância nas políticas
de futuro do país, contribuindo para a competitividade e internacionalização da economia, para o
aumento do emprego e para o seu desenvolvimento e coesão social. Contida na Europa, será na sua
expressão que a Cultura se apresenta como elemento estratégico, passando pela valorização do seu
capital humano, social e criativo. Sem deixar de contar com a marca e efeito da ausência de políticas
culturais que se traduziram no “apagamento” do que o Ministério da Cultura, desde a sua vigência de
1995 considerou como aspectos prioritários de democratização do sector.
Com a redução de departamentos de trabalho da Cultura e extinção do Ministério da Cultura em 2011,
no que se refere a esta matéria foi desenhado o caminho da ilusão e negligência. Pelo menosprezo
sobre esta realidade em Portugal, e pela desconsideração sobre o trabalho de actuação no campo das
políticas culturais, é natural que tenhamos perdido oportunidade de um diálogo actual, informado e
necessário com outros países europeus, sobre quem somos, para onde vamos e/ou pretendemos ir e
também sobre o que temos para partilhar.
Assim, proponho-me com este estudo, participar da discussão sobre a estrutura em que assenta a
problemática de afirmação dos serviços educativos em museus, e através da recolha de informação
neste contexto de possibilidades, fundamentar a sua importância e permitir-me uma crítica sobre esta
realidade. Por isso, apresenta-los-ei como mediadores culturais entre a arte e os públicos e para isso
tratarei do caso particular do Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Elvas, onde
realizei estágio curricular de 15 de Maio a 29 de Agosto, em 2014.
Aprofundarei aspectos de interesse sobre a realidade dos museus em Portugal, os agentes culturais
envolvidos, as metodologias, as audiências/públicos e a sua relação de acção com a educação, a
cidadania, impactos económicos e emprego.
Declararei o estágio, que se constituiu, numa fase inicial, pelo levantamento de informação para
caracterização do concelho de Elvas e o museu de arte contemporânea aí instalado. Apresentarei
informações sobre a distribuição de pessoal nos vários sectores do museu, sobre a sua formação e
funções, a sua origem, a obra, as instalações, equipamento, objectivos/função e expectativas criadas,
regulamento, com especial atenção à natureza da Colecção António Cachola no contexto da arte
contemporânea e no coleccionismo de arte, em Portugal. Darei conhecimento sobre os públicos do
museu e apresentarei resultados de um inquérito (questionário em português, inglês e espanhol
entregue aos visitantes) sobre as motivações de visita ao museu e entrevistas sobre as várias
expectativas acerca deste. Referir-me-ei à programação e oficinas do serviço educativo para o período
de férias de verão (de 17 de Junho a 13 de Setembro), apresentando os materiais de comunicação
produzidos e usados para a sua divulgação, tal como todos os resultados reais e impactos das práticas
pedagógicas aplicadas pelo serviço educativo nos participantes e meio envolvente, através do ensino
informal, dentro e fora do museu (paiol, castelo, outros equipamentos culturais e ruas da cidade).
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Cultura Democratização Museu Arte Educação Serviço educativo