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Uma estranha desordem organizada: As ações da percepção no fazer da imagem

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Catarina_Couceiro_de_Morais_Lopes_Vicente.pdf12.35 MBAdobe PDF Download

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Pretendemos, com este texto, tentar uma breve reflexão sobre algumas das problemáticas que caraterizaram o trabalho artístico (muito particularmente aquele que desenvolvi ao longo do presente ciclo de estudos). E, mais especificamente, a ideia do gesto que inscreve uma marca numa superfície, implicando todo o corpo do artista nessa ação. O trabalho artístico em questão resulta de uma relação direta – e imediata – entre os processos que assistem a produção de uma imagem e o seu resultado. Isto é, entre os gestos e as operações utilizados e o seu resultado visível. No caso do desenho são estes gestos o que devolve ao olhar (daquele que faz) o complexo e inesgotável movimento do próprio ato do fazer, revelando essas imagens em devir – ou formação. Só eles são capazes de conduzir essas imagens a um lugar que é, ao mesmo tempo, o resultado de inúmeras escolhas – que resultam de uma operação voluntária (a vontade da forma) – e o efeito de uma atenção. A criação de imagens depende aqui de uma perceção que se projeta na realidade e é, ao mesmo tempo, devolvida por ela. Este processo implica, em última instância, o reconhecimento de uma zona periférica à qual não se pode aceder senão através da leitura dos sinais que essas primeiras imagens, concretas, nos devolvem ao serem interpeladas – numa ação experimental que deve ocorrer atenta e em conformidade com o próprio pensamento.

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Desenho Percepção Processo Gesto Inscrição Rasura

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