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O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido por Mosteiro da Batalha,
é um dos mais belos exemplos de arquitetura em Portugal e na Europa, fazendo parte
da lista do Património Mundial da UNESCO desde Dezembro de 1983.
A sua construção levou 150 anos, ao longo de diversas fases e composto por
vários estilos: gótico, manuelino e uns toques de renascentista. Foram feitas algumas
alterações ao projeto inicial, resultando num grandioso e complexo Monástico que hoje
inclui uma igreja, dois claustros com divisões anexas e dois panteões reais, a capela do
fundador e as capelas imperfeitas.
O património construído reúne patologias e defeitos derivados da deterioração
dos materiais, cargas repetidas, falta de manutenção e eventos excecionais. Dentro
deste processo, as técnicas de inspeção e diagnóstico desempenham um papel
importante, fornecendo informações e permitindo a definição de medidas de reparação
adequadas.
Para iniciar este levantamento no Mosteiro de Santa Maria da Vitória a Capela do
Fundador foram efetuadas campanhas de inspeção não destrutiva, ou seja, a
termografia, teste ultrassónico, diagnóstico preliminar com mapeamento das
patologias, varrimento laser scanning e esclerómetro.
Verificaram-se diferenças significativas nos resultados obtidos com os ultrassons
e o esclerómetro segundo a orientação e patologias, que parecem estar associadas à
degradação superficial da pedra. Da análise do varrimento laser foram verificados
alguns deslocamentos horizontais da estrutura. Os resultados alertam para a
necessidade de monitorização do Mosteiro como meio de prevenir a sua degradação.
Da análise ao mapeamento, as crostas negras é a patologia mais comum na
Capela do Fundador e no Mosteiro em geral. A pátina é também uma patologia que
abrange a CF em larga escala.
Description
Keywords
Património Mosteiro da Batalha Capela do Fundador Inspeção e manutenção Patologias Ensaios não destrutivos