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Abstract(s)
As modernas técnicas de reprodução medicamente assistida produzem um número de
embriões humanos mais elevado do que aqueles que são implantados. Estes embriões são
criopreservados para tentativas futuras de implantação e tornam-se excedentários quando,
situação mais frequente, o casal consegue o número de filhos desejado ou se desfaz. Estes
embriões podem ser utilizados por um dos parceiros para tentar uma nova gravidez, podem ser
doados a terceiros, doados para utilização na investigação científica, criopreservados por
período indeterminado, ou destruídos. A controvérsia reside precisamente na decisão do
destino a dar a estes embriões. A comunidade científica, a comunidade religiosa, os
progenitores, os políticos e a sociedade em geral debatem as questões éticas e morais, para
além dos aspectos técnicos e científicos, posicionando-se num vasto leque de perspectivas que
vão desde a atribuição ao embrião humano de um estatuto de pessoa plena, condenando todas
e quaisquer práticas de investigação que promovam a sua destruição, até à não atribuição de
qualquer estatuto que não seja o de “material” passível de ser doado, transaccionado,
manipulado e usado em benefício da humanidade.
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Keywords
Embriões criopreservados