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Manipulação de Resultados e Incumprimento: Estudo do Setor dos Plásticos

datacite.subject.fosCiências Sociais::Economia e Gestãopt_PT
dc.contributor.advisorLisboa, Inês Margarida Cadima
dc.contributor.authorAmado, Inês Carreira
dc.date.accessioned2021-03-31T13:31:31Z
dc.date.available2021-03-31T13:31:31Z
dc.date.issued2021-01-07
dc.description.abstractA viabilidade financeira das empresas é fundamental não só para a própria empresa, como também para todos os que direta ou indiretamente se relacionam com ela. Assim, torna-se fundamental perceber e caracterizar os sinais que distinguem as empresas cumpridoras das incumpridoras. O objetivo do presente trabalho é então caracterizar a situação financeira das empresas portuguesas por grupo (cumpridoras e incumpridoras), mais especificamente do setor do plástico, verificando quais as que recorrem mais a práticas de manipulação de resultados com o intuito de obter benefícios privados e ludibriar os stakeholders. É também intenção deste estudo avaliar o impacto da manipulação de resultados no risco de incumprimento, de forma a perceber se há relação e em que sentido, e assim chamar a atenção para as empresas para o perigo de incorrer neste tipo de práticas. Para concretizar os objetivos propostos, foi recolhida uma amostra de 807 empresas portuguesas do setor dos plásticos, para o período de 2012 a 2018. A amostra contém empresas de todas as dimensões: micro, pequena, média e grande, sendo que a diferença entre grupos de empresas é considerada, fornecendo uma imagem mais completa sobre este setor. Os resultados mostram que existem mais empresas cumpridoras do que incumpridoras, embora a partir de 2016 se tenha registado um aumento do peso das empresas incumpridoras na amostra total. O número de empresas incumpridoras é mais elevado em empresas de pequena dimensão e microempresas, que são também a maioria das empresas deste sector. Comparando as medianas das empresas cumpridoras e incumpridoras, verifica-se que apresentam resultados distintos, principalmente no que se refere à manipulação de resultados. De facto, são as empresas com dificuldades financeiras que mais recorrem aos accruals, talvez pela necessidade de esconder os problemas financeiros e assim manter os contratos de dívida, embora sejam as empresas cumpridoras que mais recorrem a práticas de gestão de resultados via atividades reais, dado que este tipo de práticas exige custos mais elevados. Por fim, utilizou-se o modelo logit para verificar quais as variáveis em estudo que melhor explicam a probabilidade de incumprimento da amostra em questão. Os resultados validam vi que empresas que recorrem mais a manipulação de resultados via accruals incorrem em maior risco de incumprimento, o que sugere que estas práticas dificultam a tomada de decisão das empresas, contribuindo para o aumento das incertezas e da probabilidade de falência. O modelo proposto tem uma taxa de sucesso de 83,9%, sendo mais eficaz a classificar empresas cumpridoras.pt_PT
dc.identifier.tid202690245pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.8/5598
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectManipulação de resultadospt_PT
dc.subjectIncumprimentopt_PT
dc.subjectDificuldades Financeiraspt_PT
dc.subjectRácios económico-financeirospt_PT
dc.subjectPlásticospt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.titleManipulação de Resultados e Incumprimento: Estudo do Setor dos Plásticospt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Controlo de Gestãopt_PT

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Manipulação de Resultados e Incumprimento - Estudo do Setor dos Plásticos.pdf
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