Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
2.01 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Mais do que uma questão de justiça ou de direitos humanos, a igualdade de género é hoje considerada uma questão de desenvolvimento. No entanto, a persistência de uma marcada discussão entre desigualdade social e diferenças naturais ou biológicas contribui para que as desigualdades, muitas vezes, não sejam reconhecidas. No entanto, cada pessoa é influenciada desde a infância, por diferentes fatores sociais, que transmitem e reforçam padrões de comportamento culturais diferenciados para homem e mulher. De acordo com estes padrões, são construídos papéis sociais de género que condicionam as opções e percursos de mulheres e homens, associando as primeiras à esfera privada e os segundos à esfera pública. Não obstante a existência de um quadro legal internacional e nacional, onde a igualdade de género é transversal a diferentes áreas, o que vários estudos demonstram é que as desigualdades continuam a ser re/produzidas, tornando notória a necessidade de intervenção neste contexto. Associando a manutenção da desigualdade de género às profundas transformações sociais a que Portugal assistiu nos últimos anos, ao nível das relações laborais e familiares, o tema da conciliação da vida profissional e da vida familiar e privada ganha relevo. Tendo as autarquias locais uma especial responsabilidade nas questões sociais, culturais e educacionais da vida local, assumem também um papel fundamental nesta área, podendo, para isso, tanto numa vertente interna como numa vertente externa, desenvolver políticas que promovam a igualdade de género. Assim, este estudo vem debruçar-se sobre o caso dos trabalhadores e trabalhadoras do município de Tomar, procurando conhecer as suas perceções sobre papéis sociais de género e as suas conceções e experiências de conciliação da vida profissional e da vida familiar e privada.
Description
Keywords
Desenvolvimento comunitário Familia Igualdade de género