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Construção de um Corpo Feminino
datacite.subject.fos | Humanidades::Artes | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Rama, Samuel José Travassos | |
dc.contributor.advisor | Ribeiro, Teresa Domingas Lourenço Fradique | |
dc.contributor.author | Henriques, Patrícia Sofia Carvalho | |
dc.date.accessioned | 2022-01-04T14:40:19Z | |
dc.date.available | 2022-01-04T14:40:19Z | |
dc.date.issued | 2021-07-06 | |
dc.description.abstract | A minha prática artística debruça-se nas questões sobre o órgão sexual feminino, o corpo no seu interior e exterior e a condição singular da Mulher. O trabalho prático teve a sua génese processual usando o meio escultórico e o desenho, mas quase em simultâneo, a fotografia é usada, quer como registo da performance quer como meio expressivo em si mesmo, nestas imagens, corpo e objeto escultórico ensaiam possibilidades de relação e tensão. O processo escultórico parte da tentativa de compreensão, significância e expressividade possível do órgão sexual e condição feminina, tornou-se claro ao longo do tempo de experimentação e auscultação dos dados próprios da biografia pessoal que as questões não eram meramente formais, mas na forma elas eram empáticas com potencial de irradiação para questões de social e antropológica ainda não foram totalmente determinadas. A experiência própria de carregar um vírus no colo do útero, tornou-se um fardo, uma estranheza familiar. A formulação de uma arte puramente terapêutica não interessa aqui defender, mas a ideia de Louise Bourgeois de que o artista é dono e senhor da sua própria dor, interessa, perante os desafios próprios da vida encontrar forma de os sublimar, de os compreender. Neste contexto a costura aparece como figura, metáfora ou expressão dessa sublimação. A costura ao mesmo tempo que expressa a dureza da ferida e da cicatriz vai tecendo sentido à própria biografia. O trabalho de desenho recorre à linha e á mancha, a linha espacial joga tece a mancha temporal e vermelha, por vezes este trabalho revela alternadamente, o desenho enquanto acontecimento autónomo especulativo tocando o inconsciente, e em outras clarifica formas a realizar em escultura. A união entre estas duas disciplinas artísticas é assinalada pelo uso de uma ou várias tonalidades de vermelho próprio do corpo e do sangue. A partir da observação das esculturas expostas passivamente surgiram questões pertinentes, “Para que servem? Como é que cada uma pode fazer justiça à minha experiência, emoções, conceções e perceções?, surge a fotografia como resposta criando um trabalho de conjunto. Nestas imagens com a modelo e as peças, transformo-me em fotógrafa e captora do momento performativo. Isto é, dois corpos (a modelo e a escultura) convertem-se em apenas um, recorrendo a um diálogo corporal estudando as suas dificuldades, inseguranças, exploração, descoberta e aceitação entre o seu próprio corpo e um objeto estranho que não lhe pertence. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 202838854 | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.8/6447 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Vermelho | pt_PT |
dc.subject | Dobra | pt_PT |
dc.subject | Corpo | pt_PT |
dc.subject | Cicatriz | pt_PT |
dc.subject | Condição feminina | pt_PT |
dc.title | Construção de um Corpo Feminino | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Mestrado em Artes Plásticas | pt_PT |
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