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A jurisprudência portuguesa dos tribunais superiores sobre exoneração do passivo restante (Breves notas sobre a admissão da exoneração e a cessão de rendimentos em particular)
dc.contributor.author | Conceição, Ana Filipa | |
dc.date.accessioned | 2018-07-18T14:16:29Z | |
dc.date.available | 2018-07-18T14:16:29Z | |
dc.date.issued | 2016-07 | |
dc.description.abstract | Desde 2004 que o Código da Insolvência e Recuperação de Empresas apresenta dois modelos insolvenciais para o tratamento da insolvência de pessoas singulares: por um lado, o modelo reeducativo, encarnado no plano de pagamentos; por outro o fresh start, consagrado com a exoneração do passivo restante. Esta última solução tem sido a opção da esmagadora maioria das pessoas singulares insolventes que, desde 2011, superam o número de processos de pessoas coletivas. Todavia, o sistema português tem sido criticado, não só pelo Memorando da Troika assinado entre o Estado Português, o BCE, a Comissão Europeia e o FMI, como pela própria doutrina e jurisprudência, pondo em evidência a necessidade de alteração do regime relativo às pessoas singulares. Aliás, tal exigência constava do referido Memorando, sem que o Governo português tenha adotado quaisquer medidas. Por outro lado, a recomendação da UE de março de 2014, relativa à recuperação e à insolvência, refere também a necessidade de redução do limite temporal de insolvências de pessoas singulares, nomeadamente no que concerne aos períodos de cessão dos rendimentos aos credores. Nesta sede, verificamos que o regime português da insolvência, que conta já com mais de uma década de vigência, continua a apresentar fragilidades a nível da aplicação das normas, especialmente em dois pontos particulares – por um lado, a interpretação dos requisitos de acesso, que foi inicialmente feita de forma muito rígida pelos tribunais de 1.ª instância, impedindo o acesso à exoneração e, por outro, a concessão dos rendimentos necessários durante o período de cessão aos credores que, normalmente, desvaloriza as verdadeiras necessidades dos insolventes, dando um caráter punitivo, que o legislador não pretendeu atribuir, à insolvência. Este texto visa, pois, analisar brevemente a evolução jurisprudencial dos tribunais superiores na última década. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.issn | 2183-3419 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.8/3335 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | no | pt_PT |
dc.publisher | Associação Sindical dos Juízes Portugueses | pt_PT |
dc.relation.publisherversion | http://julgar.pt/author/ana-filipa-conceicao/ | pt_PT |
dc.subject | Insolvência | pt_PT |
dc.subject | Exoneração | pt_PT |
dc.subject | Pessoas singulares | pt_PT |
dc.subject | Sobreendividamento | pt_PT |
dc.title | A jurisprudência portuguesa dos tribunais superiores sobre exoneração do passivo restante (Breves notas sobre a admissão da exoneração e a cessão de rendimentos em particular) | pt_PT |
dc.type | journal article | |
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oaire.citation.title | Julgar Online | pt_PT |
person.familyName | Conceição | |
person.givenName | Ana | |
person.identifier.ciencia-id | 3819-D4A2-185C | |
person.identifier.orcid | 0000-0003-4737-4010 | |
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relation.isAuthorOfPublication | a6d0b3a1-779d-4c92-82fc-e71cb9b36806 | |
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