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Authors
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Abstract(s)
Introdução: A ventilação não invasiva (VNI) consiste na administração de pressão
positiva na via aérea utilizando uma máscara/interface. Ultimamente, tem-se destacado
como opção de primeira linha no tratamento de situações de insuficiência respiratória.
O objetivo do estudo consiste na elaboração de linhas orientadoras para a implementação
da VNI, na pessoa adulta, em qualquer contexto de cuidados.
Metodologia: Seguiu-se a metodologia delphi. Constituiu-se um grupo de peritos e
realizaram-se duas rondas de questionários online utilizando a plataforma Google Docs.
Participaram na primeira ronda 38 peritos e 16 na segunda. A maioria dos participantes
são enfermeiros, com mais de 6 anos de experiência profissional, que têm pelo menos 5
casos de VNI por mês e que exercem funções em unidades de cuidados intensivos.
Pretendia obter-se pelo menos 75% de concordância nas várias questões colocadas, sendo
que a segunda ronda surge após análise dos resultados da primeira.
Resultados: A seleção dos utentes, critérios para iniciar ou terminar VNI, interface,
programação e realização de ajustes, preditores de insucesso e contraindicações,
sedoanalgesia, forma de administração de aerossol e oxigénio e a vigilância do utente são
áreas vitais a ter em consideração na implementação de VNI.
O sucesso da técnica está, também, diretamente relacionado com a competência do
enfermeiro nomeadamente no que respeita à adaptação, vigilância/monitorização e
manutenção do utente submetido a VNI.
Conclusão: A existência de linhas orientadoras para implementação de VNI é um
instrumento promotor da qualidade dos cuidados, pois identifica as aéreas essenciais a ter
em consideração aquando da aplicação da mesma.
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Keywords
Ventilação não invasiva Linhas orientadoras Delphi