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Impacto da acidificação dos oceanos no desenvolvimento embrionário e larvar de peixes marinhos

datacite.subject.fosCiências Naturaispt_PT
dc.contributor.advisorPombo, Ana Margarida Paulino Violante
dc.contributor.advisorFaria, Ana Margarida da Silva
dc.contributor.advisorRibeiro, Maria Laura Braga
dc.contributor.authorFilipe, Soraia Alexandra Costa
dc.date.accessioned2016-10-31T19:00:40Z
dc.date.available2016-10-31T19:00:40Z
dc.date.issued2015-10-26
dc.description.abstractDevido à acumulação atmosférica de CO2 antropogénico, a pressão parcial de dióxido de carbono (ρCO2) na água do mar aumenta e o pH diminui. Atualmente, este processo conhecido como a acidificação dos oceanos, está a ocorrer a um ritmo mais rápido do que em qualquer outro momento dos últimos 300 milhões de anos, o que leva a um desafio ecológico para os organismos marinhos a nível mundial. Embora este processo afete significativamente mais os organismos marinhos que sintetizam exosqueletos de calcário ou conchas, ainda não está claro como este processo irá afetar organismos calcificados internamente, tais como peixes marinhos. Embora se pense que os peixes adultos são relativamente mais tolerantes a níveis elevados de CO2 ambiental, sabe-se muito pouco sobre a sensibilidade dos estágios iniciais de vida, que são geralmente mais vulneráveis às mudanças ambientais do que os juvenis e os adultos. Determinar que espécies marinhas são sensíveis ou tolerantes aos elevados níveis de CO2 e redução do pH é fundamental para prever os impactos da acidificação dos oceanos nas cadeias alimentares marinhas e nos ecossistemas nos próximos 300 anos. O presente estudo aborda o efeito da acidificação dos oceanos sobre os estágios iniciais de desenvolvimento de três espécies comercialmente importantes, Solea senegalensis, Diplodus sargus, Argyrosomus regius. Estas espécies foram sujeitas a diferentes níveis de pH e ρCO2 (pH 8.0, ~400 μatm; pH 7.8, ~1000 μatm; pH 7.6, ~2000 μatm) desde a fase do ovo até à abertura de boca. Os resultados deste estudo sugerem que a exposição das fases iniciais de vida de Solea senegalensis e Diplodus sargus a elevadas concentrações de CO2 podem levar a taxas de eclosão e crescimento reduzidas e taxas de sobrevivência e peso seco elevados. Quando comparado com os níveis atuais de ρCO2 (400 ppm), a exposição de embriões Argyrosomus regius a 1000 μatm aumentou a sua sobrevivência, crescimento e comprimento total ao fim de 3 dias após eclosão. Não se detetaram diferenças significativas entre tratamentos no que respeita à organogénese e às dimensões e morfologia do ovo. De uma forma geral, este estudo parece indicar que Diplodus sargus e Solea senegalensis são substancialmente mais suscetíveis aos efeitos fisiológicos da acidificação dos oceanos do que Argyrososmus regius que está presumivelmente melhor adaptada às variações das condições ambientais, devido ao seu rápido desenvolvimento e ampla distribuição geográfica.pt_PT
dc.identifier.tid201269163pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.8/2217
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectAcidificação dos Oceanospt_PT
dc.subjectSolea senegalensispt_PT
dc.subjectDiplodus sarguspt_PT
dc.subjectArgyrosomus regiuspt_PT
dc.subjectEmbriogénesept_PT
dc.subjectDesenvolvimento Larvarpt_PT
dc.titleImpacto da acidificação dos oceanos no desenvolvimento embrionário e larvar de peixes marinhospt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Aquaculturapt_PT

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