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Abstract(s)
A inclusão de crianças com deficiência nas escolas nem sempre é um processo fácil, mas se forem as crianças sem deficiência a passar por alguns constrangimentos sentidos pelas crianças com deficiência, a sensibilidade poderá ser outra. No projeto apresentado, procurou-se avaliar a predisposição de um grupo de crianças de idade pré-escolar para atitudes de inclusão face a crianças com deficiência, bem como a perceção de competências que as crianças tinham acerca das crianças com deficiência. Para tal foi elaborado um programa de 8 sessões, ao longo de 8 semanas, baseado em jogos motores adaptados, com a duração de 45 minutos cada sessão. Participaram no programa 13 crianças com idades entre os 5 e 6 anos, das quais 7 eram do sexo masculino e 6 do sexo feminino. Nestas sessões as crianças, através de uma história, conheceram uma personagem que, ao longo das semanas, encontrou várias crianças com deficiência e foi tentando arranjar jogos que pudessem ser jogados por todas. Este foi o mote para os jogos de cada uma das sessões onde as crianças passaram pela experiência de não ver, de não ouvir, de não andar ou de não mexer um braço, enquanto faziam os jogos propostos. Para avaliar o impacto do programa nas dimensões pretendidas, nomeadamente “atitudes de inclusão” e “perceção de competências”, realizou-se previamente um questionário a cada criança com questões relacionadas com as duas dimensões a avaliar e, no final do programa, voltou a repetir-se o mesmo questionário individual. Os resultados deste projeto revelaram melhorias (com significância estatística) em ambas as dimensões, entre os momentos pré e pós intervenção. Parece-nos que, com este projeto, em idades precoces, o jogo lúdico-motor adaptado pode ser uma estratégia eficaz para promover uma melhor perceção sobre as competências de crianças com deficiência, bem como para potenciar a sua predisposição para desenvolver atitudes de inclusão.
Description
Keywords
Atitudes de inclusão jogos inclusão inversa perceção de competências